18/02/2020

AS CONTRIBUIÇÕES DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO NO PROCESSO DE FORMAÇÃO INICIAL DOCENTE EM EDUCAÇÃO FÍSICA

AS CONTRIBUIÇÕES DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO NO PROCESSO DE FORMAÇÃO INICIAL DOCENTE EM EDUCAÇÃO FÍSICA

 

Hugo Norberto Krug[1]

 

RESUMO

Este estudo teve como objetivo abordar as contribuições do Estágio Curricular Supervisionado (ECS) no processo de formação inicial docente em Educação Física (EF). Caracterizamos a pesquisa como qualitativa com enfoque bibliográfico, tendo como interpretação das informações a análise documental. Pela análise das informações obtidas na literatura especializada sobre o ECS em EF, onde a base de dados foi o indexador Google Acadêmico, concluímos que, o ECS possui as seguintes contribuições no processo de formação inicial docente em EF: no conhecimento e análise da realidade escolar; na aprendizagem da docência; na experiência adquirida como professor; no aprender a ser professor; na construção da identidade profissional docente; e, na confirmação de ser professor.

Palavras-chave: Educação Física. Formação Inicial. Estágio Curricular Supervisionado. Contribuições.

 

AS CONSIDERAÇÕES INICIAIS

Segundo Silva (2010 apud KRUG et al., 2015e, p.250), “os cursos de formação de professores de Educação Física [...] têm a função de proporcionar aos acadêmicos, disciplinas, conhecimentos, estágios e experiências que possibilitem uma base teórico-prática para atuarem na escola”.

Neste contexto, Krug e Krug (2012, p.1) colocam que, “[...] a formação inicial é um percurso da vida profissional, mas, também, um percurso de formação que se desenrola em tempos e espaços concretos que possuem algumas características que vale a pena destacar”. Nesse sentido, estes autores se reportam “[...] a um tempo e a um espaço que é o Estágio Curricular Supervisionado [...]” (KRUG; KRUG, 2012, p.1), sendo que, Krug et al. (2016b, p.120) consideram “[...] a disciplina de ECS (Estágio Curricular Supervisionado) como um importante momento na formação inicial de professores de EF (Educação Física) [...]” (inserção nossa).

Assim, conforme Krug et al. (2018, p.24), "[e]m dias recentes, vários estudos sobre Estágio Curricular Supervisionado [...] em Educação Física [...] têm sido desenvolvidos, com a finalidade de uma adequada e segura inserção dos futuros professores na Educação Básica [...], bem como a melhoria da qualidade do ensino dessa disciplina na escola [...]".

Frente a essa afirmativa, podemos citar os seguintes estudos encontrados no Google Acadêmico: Krug et al. (2018); Mazzocato et al. (2018a); Mazzocato et al. (2018b); Krug (2017a); Krug (2017b); Krug et al. (2017a); Krug et al. (2017b); Kronbauer e Krug (2016); Krug et al. (2016a); Krug et al. (2016b); Krug et al. (2016c); Krug et al. (2016c); Krug et al. (2016d); Krug et al. (2016e); Krug et al. (2016f); Krug e Krug (2015); Krug ; Krug e Mazzocato (2015); Krug et al. (2015a);  Krug et al. (2015b); Krug et al. (2015c); Krug et al. (2015d); Krug et al. (2015e); Mazzocato e Krug (2015a); Mazzocato e Krug (2015b); Mazzocato et al. (2015); Telles et al. (2015); Flores e Krug (2014a); Kronbauer e Krug (2014); Krug e Krug (2014); Telles e Krug (2014); Antunes e Krug (2013); Contreira et al. (2013); Krug e Krug (2013); Krug et al. (2013a); Krug et al. (2013b); Krug (2012); Krug e Krug (2012); Krug et al. (2012a); Krug et al. (2012b); Krug et al. (2012c); Barbieri e Krug (2011); Kolinski e Krug (2011); Krug (2011a); Krug (2011b); Krug (2011c); Krug e Krug (2011a); Krug e Krug (2011b); Mazzocato; Antunes e Krug (2011); Krug (2010a); Krug (2010b); Krug (2010c); Krug (2010d); Krug (2010e); Krug (2010f); Krug (2010g); Krug e Krug (2010); Marques e Krug (2010); Cavalheiro et al. (2009); Conceição e Krug (2009); Contreira et al. (2009); Flores et al. (2009a); Flores et al. (2009b); Ilha; Krug e Krug (2009); Ilha et al. (2009); Marques; Ilha e Krug (2009); Ivo e Krug (2008a); Ivo e Krug (2008b); Ilha e Krug (2008); Krug e Krug (2008); Krüger et al. (2008a); Krüger et al. (2008b); Krüger et al. (2008c); e, Silva e Krug (2008).

Diante deste cenário, emergiu o tema ‘as contribuições do Estágio Curricular Supervisionado (ECS) no processo de formação inicial docente em Educação Física (EF)’, pois, Bellochio (2012) coloca que, as pesquisas sobre o ECS apontam este como um componente importante na formação profissional e de grande relevância na trajetória formativa para a docência.

Convém esclarecermos que, para Luft (2000), contribuição é o ato ou efeito de contribuir. Contribuir é concorrer com outrem para determinado fim. Assim, neste estudo, consideramos contribuições as aprendizagens proporcionadas pelo ECS no processo de formação inicial docente aos acadêmicos de EF.

Desta maneira, considerando a disciplina de ECS uma importante etapa da formação profissional de professores de EF, voltamos nossos olhares para a literatura especializada tentando vislumbrar o que já foi constatado a este respeito.

 Desta forma, embasando-nos nestas premissas descritas anteriormente, formulamos a seguinte questão problemática, norteadora do estudo: quais são as contribuições do ECS no processo de formação inicial docente em EF? Então, a partir dessa indagação, o objetivo geral foi abordar as contribuições do ECS no processo de formação inicial docente em EF.

A argumentação sobre a justificativa do acontecimento deste estudo fundamentou-se em Krug et al. (2016b, p.120) que afirmam que, “[...] as informações coletadas poderão possibilitar uma reflexão sobre o ECS em EF e, a partir de seus achados, oferecer subsídios para modificações no seu desenvolvimento, auxiliando na qualidade da formação profissional inicial”.

 

OS PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

Caracterizamos este estudo como uma pesquisa qualitativa com enfoque bibliográfico. Para Gamboa (1995), a pesquisa qualitativa possibilita a busca de novas alternativas para o conhecimento de uma realidade complexa e problemática. Então, a partir dos pressupostos da pesquisa qualitativa, realizamos uma pesquisa bibliográfica que, segundo Carvalho (1987, p.110), “é a atividade de localização e consulta de fontes de informações escritas, para coletar dados gerais e específicos a respeito de determinado tema”.

Assim, neste estudo, o assunto referiu-se ‘as contribuições do Estágio Curricular Supervisionado (ECS) no processo de formação inicial docente em Educação Física (EF)’.

Desta forma, no primeiro momento da pesquisa, realizamos um levantamento sobre a literatura especializada em EF que aborda o ECS. No segundo momento da pesquisa, utilizamos à análise documental. No terceiro momento da pesquisa, desenvolvemos o presente texto, a partir das análises sobre as obras encontradas.

Particularmente, a busca na literatura especializada em EF foi realizada na base da dados do indexador Google Acadêmico. Foram encontrados e estudados setenta e cinco manuscritos que abordavam a temática em questão.

 

OS RESULTADOS E AS DISCUSSÕES

Os resultados e as discussões deste estudo foram orientados e explicitados pelo objetivo geral. Assim, ao analisarmos diversas obras sobre a temática em questão, constatamos que, o ECS possui as seguintes contribuições no processo de formação inicial docente em EF:

1)No conhecimento e análise da realidade escolar’.

Essa contribuição está em consonância com o afirmado por Ilha et al. (2009a) de que, o ECS, como eixo básico da formação do profissional de EF, objetiva a compreensão da realidade da escola e da sala de aula, consolidando a ideia do professor como pesquisador, que investiga, reflete, julga e produz conhecimento provocando transformações, percebendo as implicações da sua atuação docente na sua própria formação e na formação do aluno. Esses autores destacam que, o ECS deve ser percebido como um espaço formativo e de compreensão da realidade da escola, pois este é o campo de trabalho do futuro professor. Nesse mesmo sentido de ideia, Ilha e Krug (2008, p.1) colocam que, “[o] futuro professor necessita compreender a complexa realidade que encontra [...] no âmbito escolar”. Assim, Conceição e Krug (2009, p.7) ressaltam que, “[...] o [E]stágio [S]upervisionado contribui para uma análise geral da realidade escolar [...]”. Entretanto, de forma mais branda, Krug et al. (2008c, p.1) dizem que, “[...] o Estágio Curricular Supervisionado [...] tem por atribuições precípuas colocar o futuro profissional em contato com a realidade educacional [...]”. Já, Flores et al. (2009c, p.6) apontam que, “[...] o conhecimento da realidade da escola” é uma das essências da importância do ECS em EF para a formação profissional. Para Silva e Krug (2008, p.3), “[...] o conhecimento do funcionamento da escola” é a principal contribuição positiva do ECS para a formação inicial docente em EF. Assim sendo, neste contexto, podemos citar Pimenta e Lima (2004) que argumentam que, é importante desenvolver nos acadêmicos, futuros professores, habilidades para o conhecimento e a análise das escolas, bem como das comunidades onde se inserem;

2)Na aprendizagem da docência’.

Essa contribuição pode ser respaldada por Fontana (2013) que afirma que, o objetivo fundamental do ECS, como atividade acadêmica formativa, é promover uma aprendizagem docente, entre muitos conhecimentos, contenha um alargamento da compreensão da cultura escolar em suas práticas e apreciações valorativas, pelo cotejamento das diversas concepções de educação, ensino, escola e docência presentes no processo de formação profissional. Já, segundo Zabalza (2004), a aprendizagem da docência está relacionada com nossas experiências e como as organizamos, pois é nesses movimentos que nos construímos como sujeitos, a partir de nossa história, de nossa trajetória pessoal, escolar, acadêmica, entre outras, através da inserção na cultura que compõem o nosso mundo que se entrecruzam com nossas vivências e experiências que vão construindo nosso mundo de vida e nossa identidade, expressa através de nossas representações e atuações. Nesse sentido, Pimenta e Lima (2004) ressaltam que, o ECS pode ser uma possibilidade de aprendizagem da profissão docente, pois está mediado pelas relações sociais historicamente situadas. Dessa forma, Flores et al. (2009a, p.3) colocam que, “[...] a aprendizagem da docência” é uma das essências da importância do ECS em EF para a formação profissional em EF. Já, Krug e Krug (2008, p.4) destacam que, “[...] o aprendizado profissional adquirido” é uma das essências do sentimento de gratificação dos acadêmicos de EF com a docência na escola. Além disso, Krug et al. (2016e, p.53) afirmam que, “[a] aprendizagem da docência [...]” é uma marca docente positiva do ECS em EF. Assim sendo, neste contexto, podemos citar Pereira (1996) que aponta que, o ECS é essencial à formação do futuro professor, pois lhe proporciona um momento específico de aprendizagem docente;

3)Na experiência adquirida como professor’.

Essa contribuição pode ser embasada em Ivo e Krug (2008a, p.4) que colocam que,

 

[n]os cursos de [L]icenciatura em Educação Física, a disciplina de Estágio Curricular Supervisionado, proporciona aos acadêmicos o acesso à escola, possibilitando que estes vivenciem (experenciem) o papel de professores. Visto que, estes serão responsáveis por uma turma, desenvolvendo os conteúdos que serão trabalhados durante as aulas. Para isso, deverão ter autonomia para gerir as aulas, adotando concepções de ensino, metodologias e técnicas didáticas que guiem o processo de ensino e aprendizagem (inserção nossa).

 

Já, Krüger et al. (2008b) destacam que, o ECS é um momento dentro da formação inicial em que, os estagiários vivenciam e experenciam diferentes situações, as quais podem caracterizar-se ora conflituosas, ora prazerosas em função da aprendizagem docente e da prática pedagógica educativa. Nesse sentido, Isaia e Bolzan (2009) esclarecem que, os processos formativos são construídos a partir de experiências vividas (aprendizagens experenciais) pelos sujeitos/professores. Dessa forma, Silva e Krug (2008, p.3) afirmam que, uma das contribuições positivas do ECS para a formação profissional dos acadêmicos de EF é a “[...] maior experiência da atuação como professor”. Assim sendo, neste contexto, Pimenta e Lima (2004) destacam que, a vivência e experiência escolar dos acadêmicos no ECS passa a ser um retrato vivo de sua atuação profissional;

4)No aprender a ser professor’.

Essa contribuição pode ser fundamentada em Krüger; Conceição e Krug (2007, p.42) que compreendem “[...] o Estágio Curricular Supervisionado como uma fase do processo de aprender a ser professor”. Já, Krug et al. (2015e, p.256) afirmam que, “[...] o estágio pedagógico é uma das experiências mais enriquecedoras que o acadêmico poderá ter, pois essa poderá ser a primeira e única atuação docente durante sua formação inicial, ou seja, um momento único em que é chamado e tratado como ‘professor’”. Entretanto, Silva (2007) coloca que, as pessoas aprendem a ser docentes, assim como aprendem a ler, a comer, aprendizagens que se concretizam através de experiências que passam em sua vida, através das condições de possibilidades. A autora afirma que, não ‘se nasce’ com o dom ou vocação para ser docente, mas sim o sujeito docente é constituído a partir de um contexto de relações sociais e de determinados processos de identização. Nesse sentido, segundo Krug; Ivo e Krug (2009, p.7), “[...] os processos de ‘aprender a ser professor’ passam pelos nossos desejos, sentimentos e emoções voltados para um determinado foco, podendo possibilitar e estabelecer relações com os conhecimentos já internalizados”. Já, Krüger; Cristino e Krug (2007) destacam que, o processo de ‘aprender a ser professor’ não se restringe à aplicação imediata, mecânica e instrumental de técnicas, princípios e normas aprendidas nos cursos de formação ou na teoria, pois, conforme Lüdke (1994), esse processo não se restringe somente ao fazer. Ele se constitui em uma atividade de reflexão que enriquece a teoria que lhe deu suporte, findando em um processo de criação, investigação, explicitação e intervenção na realidade e na atividade docente. No entanto, de acordo com Krüger; Conceição e Krug (2007, p.41), “[...] aprender a ser professor não inicia e nem se concretiza somente com a frequência em um curso de [L]icenciatura. É algo que se realiza durante toda a vida mediada pelo contexto social do aprendiz a ser professor e suas situações de prática pedagógica educativa”. Então, considerando essa afirmativa citamos Carreiro da Costa (1994) que argumenta que, aprender a ser professor é um continuum que começa antes da formação inicial e se prolonga por toda a vida. Assim sendo, neste contexto, Krug e Krug (2013, p.35) destacam que, “[...] na formação inicial de professores, é durante o ECS que os acadêmicos exercitam a transição da condição de aluno para professor, pois o estágio é uma simulação da atuação docente”;

5)Na construção da identidade profissional docente’.

Essa contribuição encontra suporte em Ilha et al. (2008a, p.1) que apontam que,

 

[...] a disciplina de Estágio Curricular Supervisionado é essencial na formação da identidade docente de todos os alunos de [L]icenciatura, onde o fundamental é a busca do diálogo com as situações de ensino e aprendizagem, com os outros e consigo mesmo, num processo consciente de interpretação da realidade e da compreensão de que o desenvolvimento profissional é fruto do compartilhamento de saberes, de experiências, enfim, do trabalho reflexivo, construído de forma crítica, sistemática e coletivamente.

 

Já, segundo Krug (2010b, p.8), a construção da identidade profissional docente de acadêmicos de Licenciatura em EF, durante o ECS, mostram que, este é “[...] um espaço de construção de maneiras de ‘ser’ e ‘estar’ na profissão professor de Educação Física, pois cada acadêmico apropri[a-se] e/ou incorpor[a-se] (de) diferentes traços caracterizadores representativos de sua vivência e/ou experiência no estágio’. O autor destaca que, a grande maioria destes traços caracterizadores “[...] está relacionada aos saberes práticos ou experenciais desenvolvidos/aprendidos pelos futuros professores durante a realização do Estágio Curricular Supervisionado” (KRUG, 2010b, p.1). Nesse sentido, Nóvoa (1995, p.16) reforça que, o processo identitário, identificado como “[...] lugar de lutas e conflitos, é um espaço de construção de maneiras de ser e estar na profissão”. Ainda consideramos importante citarmos Silva (2007) que diz que, o processo de identização docente pode ser entendido como forma de construção da docência, do fazer-se docente através das relações sociais que o sujeito estabelece com a universidade, escola, com os colegas, com os professores, com as ações formativas (todas as ações que um curso oferece durante a formação inicial) e consigo mesmo. Assim, segundo Flores e Krug (2014b), p.8), “a expressão identização docente pode ser entendida como sinônimo de identidade docente, identidade profissional e construção do ‘ser professor’. Nesse contexto, Nóvoa (1992, p.55) coloca que, o processo identitário se traduz na maneira de ‘ser professor’. Assim sendo, o que o docente faz, como faz, porque faz, o que pensa, o que fala, como atua, faz parte da identidade docente e dessa forma, “a realidade é uma construção e a identidade é sempre um processo”. Todas estas premissas descritas apontam para o dito por Pimenta e Lima (2004, p.61), o ECS como “campo de conhecimentos e eixo curricular central nos cursos de formação de professores possibilita que sejam trabalhados aspectos indispensáveis à construção da identidade, dos saberes e das posturas específicas ao exercício docente”; e,

6)Na confirmação de ser professor’.

Essa contribuição pode ser respaldada por Krug e Krug (2013, p.34), “[...] o ECS é uma disciplina importante na constituição do ser professor na formação inicial, oportunizando aos acadêmicos confirmarem ou não o desejo de ser professor”, sendo que, as justificativas para esta decisão “[...] estão ligadas às experiências positivas e prazerosas e/ou negativas e conflituosas efetivada nos estágios”. Assim, conforme Neuenfeld (1998 apud SILVA; KRUG, 2008, p.1), “as experiências pelas quais os acadêmicos de Educação Física passam n[a] disciplina (de ECS), nas suas atuações como professores na escola, são fundamentais para que abracem ou não este campo de trabalho” (acréscimo nosso). Nesse sentido, citamos Pimenta e Lima (2004), o estágio docente é importante para que os candidatos a esta profissão digam, para si, que se querem ser professor. E, nesse direcionamento de afirmativas, também Perlozo (2007) destaca que, o ECS dá oportunidade para que o estagiário tenha noções básicas do que é ser professor e permite ao mesmo que reafirme sua escolha pela profissão e resolva assumir-se como profissional politizado desde o início de sua carreira. Já, Ribeiro (2001) aponta que, o ECS representa para o acadêmico uma oportunidade de verificar o acerto de sua escolha profissional, já que é o momento em que a situação de ensino-aprendizagem se realiza em toda a sua plenitude. Assim sendo, neste contexto, Ilha; Krug e Krug (2009 apud KRUG; KRUG, 2013, p.39) colocam que, “[...] a aceitação da escola como futuro campo de atuação profissional é uma das contribuições do estágio para a formação profissional de acadêmicos [...]” de Licenciatura em EF.

Assim, estas foram as contribuições do ECS no processo de formação inicial docente em EF, encontradas na literatura especializada em EF a partir da base de dados do indexador Google Acadêmico.

Ao realizarmos uma ‘análise geral’ sobre as contribuições do ECS no processo de formação inicial docente em EF, encontradas na literatura especializada em EF estudada, verificamos a ‘existência de um rol de seis diferentes contribuições’. Essa constatação está em consonância com o dito por Piéron (1996 apud SILVA; KRUG, 2008, p.3) de que, “as pesquisas revelam que o estágio pedagógico no ensino tem sido considerado pelos acadêmicos como a experiência mais útil da preparação profissional”. Além disso, Silva e Krug (2008, p.6) destacam que, o ECS é importante para a formação profissional em EF porque “[...] são inúmeras as contribuições citadas pelos acadêmicos”.

 

AS CONSIDERAÇÕES FINAIS

Pela análise das informações obtidas na literatura especializada em EF, sobre a temática em questão, constatamos que, ‘identificamos um rol de seis diferentes contribuições do ECS no processo de formação inicial docente em EF’ constantes nos manuscritos estudados. Estas foram as seguintes: 1)No conhecimento e análise da realidade escolar’; 2)Na aprendizagem da docência’; 3)Na experiência adquirida como professor’; 4)No aprender a ser professor’; 5)Na construção da identidade profissional docente’; e, 6)Na confirmação de ser professor’. Entretanto, chamamos à atenção que essa temática suscita novas discussões e reflexões nas instituições formadoras, pois, apesar das indiscutíveis contribuições dos ECS em EF para a formação profissional inicial docente, estes apresentam mazelas que precisam ser redimencionadas para uma melhor qualificação profissional.

Para finalizar, destacamos que, é preciso considerar que, este estudo fundamentou-se nas especificidades e nos contextos de setenta e cinco manuscritos, pertencentes à base da dados do indexador Google Acadêmico sobre a temática em questão e, que, por isso, a temática não está esgotada, portanto, não podendo ser generalizado os seus achados, sendo somente encarados como uma possibilidade de ocorrência.

 

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[1] Doutor em Educação (UNICAMP/UFSM); Doutor em Ciência do Movimento Humano (UFSM); Professor Aposentado do Departamento de Metodologia do Ensino do Centro de Educação da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM); hnkrug@bol.com.br .

 

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