16/02/2017

Análise de Políticas de Integração Curricular Para a Educação Técnica Integrada ao Ensino Médio

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Análise de Políticas de Integração Curricular Para a Educação Técnica Integrada ao Ensino Médio[1]

Analysis of Curricular Integration Policies For Technical Education Integrated to Middle School

 

Sílvia de Siqueira[2]

                        Sadi Becker [3]

Letícia Ramalho Brittes [4]

 

 

RESUMO

Esta pesquisa busca desenvolver um estudo sobre algumas perspectivas e potencialidades no processo de integração curricular nos cursos de modalidade técnica integrada ao ensino médio. Para tanto, propõe-se uma análise sobre as concepções de currículo que orientam a organização do trabalho docente. O desenvolvimento desta pesquisa justifica-se pelos desafios e dificuldades diárias que docentes, gestores e estudantes enfrentam na construção de uma educação efetivamente integral, conforme os pressupostos democráticos que orientam a proposta de integração nas normativas em vigência. Trata-se de um estudo qualitativo que se sustenta nas contribuições das teorias educacionais desenvolvidas por Apple, Beane e Stephen Ball; da teoria discursiva de Ernesto Laclau e Chantal Mouffe e, para análise dos dados empíricos que serão gerados, será utilizada a Análise Crítica do Discurso (ACD). A parte empírica do estudo consistirá na geração de dados, a partir dos discursos dos professores vinculados ao trabalho com a modalidade integrada por meio de momentos de interação orientados pela técnica de entrevista semiestruturada. Espera-se como resultado a geração de oportunidades para o desenvolvimento de currículos efetivamente integrados que se sustentem em propostas engajadas com a redução das desigualdades sociais, oferecendo meios de acesso, permanência e sucesso escolares para os estudantes. Considera-se que a integração curricular está ligada ao conceito mais amplo de educação democrática. Portanto, parte dos problemas reais que incitam a participação dos estudantes na exposição das suas próprias experiências com vistas à produção de um currículo justo que se abre à amplitude e apelo às práticas democráticas, configurando-se como um aspecto crucial da concepção do currículo.

Palavras-chave: Educação básica e profissional. Análise discursiva. Integração curricular. Trabalho docente. Instituto Federal Farroupilha Campus Júlio de Castilhos.

 

Abstract

This research aims to develop a study on some prospects and potential in the curriculum integration process in the high school integrated technical modality courses. Therefore, we propose an analysis of the curriculum concepts that guide the organization of teaching. The development of this research is justified by the challenges and daily difficulties that teachers, administrators and students face in building a truly comprehensive education as democratic assumptions underlying the proposal to integrate the regulations in force. This is a qualitative study that is based on the contributions of educational theories developed by Apple, Beane and Stephen Ball; the discourse theory of Ernesto Laclau and Chantal Mouffe, and for analysis of empirical data that will be generated, the Critical Discourse Analysis (CDA) will be used. The empirical part of the study will consist in generating data from the speeches of teachers linked to work with the integrated mode through interaction times guided by semi-structured interview technique. It is expected as a result of the generation of opportunities for the development of effectively integrated curricula that sustain proposals engaged with reducing social inequalities by providing means of access, permanence and school success for students. It is considered that the curriculum integration is linked to the broader concept of democratic education. Therefore, part of the real problems that encourage student participation in the exhibition of their own experiences with a view to producing a fair curriculum that opens the breadth and appeal to democratic practices, configured as a crucial aspect of the curriculum design.

 

Keywords: Basic and professional education. discursive analysis. curriculum integration. teaching. Instituto Federal Farroupilha Campus Júlio de Castilhos

INTRODUÇÃO

Esta pesquisa insere-se no campo dos estudos sobre currículo e está atrelada à linha de pesquisa Políticas públicas, currículo e processos de gestão educacional do Mestrado Profissional em Educação do IF FARROUPILHA, além disso, relaciona-se ao projeto guarda-chuva intitulado Mapeamento e análise de políticas educacionais para a educação básica e profissional que também é vinculado à linha de pesquisa anteriormente mencionada.

O estudo busca desenvolver uma análise discursiva sobre a produção curricular dos cursos destinados à educação básica e profissional no âmbito do Instituto Federal Farroupilha Campus Júlio de Castilhos. Interroga-se sobre algumas perspectivas que orientam o entendimento docente acerca da integração curricular. Além disso, cabe investigar sobre os movimentos de integração e desintegração curriculares nos cursos de modalidade de ensino integrada. Entende-se por desintegração curricular os momentos em que a produção de currículo opera conforme à lógica disciplinar em que há separação entre a educação básica (propedêutica) e a educação técnica e profissional e, como integração curricular, os momentos em que o currículo organiza-se conforme a  teorização sobre currículo integrado desenvolvida pelos autores Frigotto, Ciavatta e Kuenzer. (BRITTES, 2015). O recorte temporal da pesquisa corresponde ao início da década de 1990 até a contemporaneidade. Entende-se que a partir de 1990 a educação brasileira passa a vivenciar um momento demarcado pela abertura política do país aos ditames dos organismos internacionais que se sustentam em políticas que promovem a desintegração de currículos. De outro lado, tem-se em 2006, a produção de uma política curricular centrada na integração curricular, momento em que educadores baseados em teorias como filosofia da práxis e trabalho como princípio educativo alcançam status hegemônico na construção de políticas focadas na integração e no trabalho coletivo.

Para tanto, analisa-se como tais movimentos produzem sentidos na organização do trabalho docente, especificamente no que tange ao processo ensino-aprendizagem. O desenvolvimento desta pesquisa justifica-se pelos desafios e dificuldades diárias que docentes, gestores e estudantes enfrentam na construção de uma educação efetivamente integral, conforme os pressupostos democráticos que orientam a proposta de integração nas normativas em vigência. Considera-se primeiramente a necessidade de se consolidar uma concepção de integração curricular que possa subsidiar práticas integradoras. Para isso, torna-se necessário consolidar estudos neste campo de pesquisa.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Não raro deparamo-nos com discursos e práticas que sinalizam dificuldades atreladas ao trabalho com a integração curricular. Então se considera que o entendimento sobre integração precise ser debatido entre os docentes e, somente depois disso, é que se poderá adentrar em outras questões que envolvam problemas como o isolamento entre docentes e disciplinas, a dificuldade de aceitação entre as diferentes áreas do conhecimento e a falta de tempo-espaço para o planejamento coletivo.

Soma-se a estas dificuldades o próprio movimento entre os momentos de integração e desintegração curriculares conforme as propostas das políticas educativas que orientam o trabalho docente. De fato, a proposta de integração soou como promessa de um “novo” ensino médio com antigos princípios: cultura, trabalho, ciência. Assim, o currículo integrado apresenta a proposta de formação de um sujeito integral, integrando a formação geral, técnica e política. Trata-se, para Ramos de

um currículo que integra formação geral, técnica e política, o estatuto de conhecimento geral de um conceito está no seu enraizamento nas ciências como “leis gerais” que explicam fenômenos. Um conceito específico, por sua vez, configura-se pela apropriação de um conceito geral com finalidades restritas a objetos, problemas ou situações de interesse produtivo. A tecnologia, nesses termos, pode ser compreendida como a ciência apropriada com fins produtivos. Em razão disto, no currículo integrado nenhum conhecimento é só geral, posto que estrutura objetivos de produção, nem somente específico, pois nenhum conceito apropriado produtivamente pode ser formulado ou compreendido desarticuladamente da ciência básica (RAMOS, 2012, p. 120).

Assim é proposta a integração curricular, no intuito de oferecer uma formação integral aos estudantes. E é a partir daí que se destacam os movimentos de integração e desintegração curriculares, modelos que têm se alternado na oferta de educação na modalidade em questão.

A fim de explanar sobre tais movimentos em termos legais, selecionou-se para o estudo a Lei 8.948/1994 (que dispõe sobre a instituição do Sistema Nacional de Educação Tecnológica); Decreto 2.208/1997 (que regulamenta o § 2º do art. 36 e os arts. 39 a 42 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional); Decreto 5.154/2004 (que regulamenta o § 2º do art. 36 e os arts. 39 a 41 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, e dá outras providências); Decreto 5.840/2006 (que institui no âmbito federal, o Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos - PROEJA, e dá outras providências); Decreto 6.302/2007 (que institui o programa Brasil Profissionalizado); Lei 11.741/2008 (que altera dispositivos da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para redimensionar, institucionalizar e integrar as ações da educação profissional técnica de nível médio, da educação de jovens e adultos e da educação profissional e tecnológica); e, por fim, a Lei 11.892/2008 (que institui a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, cria os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, e dá outras providências).

Neste recorte, tem-se a sequência temporal de aproximadamente 22 anos em que a educação, conforme os pressupostos da integração curricular, sofreu mudanças significativas na organização do ensino médio que, ora era ofertado na modalidade regular propedêutica e ora na modalidade integrada. Isso demonstra sobremaneira a dificuldade em efetivar a proposta de integração curricular nas escolas brasileiras.

Outro fator relevante é a necessidade de se mover a significação de integração como interdisciplinaridade, ampliando tal concepção a outras dimensões que são requeridas na proposta de integração curricular.

Ao longo deste estudo tem-se envidado esforços para investigar as relações, de um lado entre os vocábulos, sobre aquilo que termos e conceitos designam e, de outro, o funcionamento discursivo em termos de prática social de tais discursos. Em vários tempos e espaços do trabalho pedagógico deparamo-nos com diversas situações que reiteraram certo grau de dissonância entre o dito, escrito (texto) e as práticas (discursivas e sociais).

O termo interdisciplinaridade serve como mais um desses exemplos que apresentam diversas significações em disputa, no entanto, pode ser considerado aqui, como um dos conceitos que ao abarcar uma gama variada de significados provenientes de diversas particularidades, acaba assumindo o sentido de uma universalidade, o que, em termos laclaunianos, pode-se considerar que a interdisciplinaridade assume, no contexto educacional, o status de um significante vazio. Para o autor,

considera-se que um significante vazio é um significante sem significado, primeiramente tendo em vista o locus privilegiado que este ocupa no interior de um discurso. O significante vazio, em si, não possui qualquer sentido específico. É uma posição ocupada por algum elemento particular que, por ocupá-la, passa a exercer um papel de representação de toda a cadeia discursiva ou articulatória (LACLAU, 2011, p. 77).

Ao encontro dessa discussão, Pombo (1993, p. 8) em um de seus estudos busca estabilizar um sentido para a interdisciplinaridade haja vista as inúmeras equivocidades e confusões semânticas em torno do termo. A autora alerta sobre tal questão argumentando que "a interdisciplinaridade não é uma nova proposta pedagógica que se pretenda acrescentar ao número, porventura excessivo, das já existentes". A autora destaca que há razões para isto. Primeiramente ela considera que "em geral, as novas propostas pedagógicas fazem hoje a sua aparição na escola de forma exógena e burocrática". Muitas vezes, como algo externo que é imposto aos professores através de normativas e diretrizes curriculares.

Ou seja, os professores concebem o trabalho interdisciplinar institucionalizado como uma das obrigações a serem cumpridas, como algo que lhes é imposto de forma não clara e, muitas vezes, não coerente. E aí existe um movimento de articulação muito interessante: quando se relata sobre integração curricular percebe-se um falta de consenso ou relação de coerência entre as definições, todavia, ao se tratar da interdisciplinaridade, todos a concebem como algo necessário, mesmo que através de práticas isoladas ou pouco evidentes na instituição. Isto se explica pelo fato de a interdisciplinaridade ser uma aspiração emergente entre os professores, embora perante desafios e dificuldades percebe-se no cotidiano da instituição que muitos docentes atribuem significações ao termo no intuito de caracterizar a integração curricular.

E assim, por iniciativa própria, cada um busca a realização do trabalho interdisciplinar ou integrado (visto que para os docentes ambas as perspectivas apresentam o mesmo significado), embora considerem este tipo de abordagem difícil e trabalhosa. Diante de tal problemática, apresenta-se a proposta desta pesquisa a fim de oportunizar a criação de espaços e tempos para o trabalho coletivo com vistas a construção de um currículo efetivamente integrado.           

METODOLOGIA

A fim de estabelecer os procedimentos analíticos do estudo, destaca-se inicialmente a escolha pelo desenvolvimento de uma pesquisa qualitativa. A natureza qualitativa, lida, segundo Resende, “[…] com descrições e interpretações da realidade social a partir de dados interpretativos” (2009, p. 57). A dinâmica da pesquisa qualitativa não prevê um planejamento de pesquisa pré-moldada, oferecendo múltiplas opções de métodos para geração e coleta de dados, bem como para a construção do corpus, manejo e análise dos dados.

É relevante salientar que há uma diferença epistemológica entre coleta de dados e geração de dados. Resende (2009) sustenta que em uma pesquisa de campo de natureza etnográfica a maior parte dos dados não é simplesmente coletada, como se já estivesse disponível independente do trabalho do pesquisador. Por isso, os dados são gerados para fins específicos da pesquisa. A esse respeito a autora acrescenta: “[…] o que fazemos é criar situações, gerar espaços de interlocução e, muitas vezes, criar métodos para isso” (Idem, p. 58).

Assim, no caso da pesquisa empírica gera-se os dados e, na pesquisa bibliográfica coleta-se textos e interações já disponíveis, que existem independente da intervenção do pesquisador: leis, decretos, planos de ensino, propostas pedagógicas dos cursos, etc. E, nesse campo, a análise discursiva torna-se muito útil para os estudos educacionais.

Fairclough destaca que Bourdieu já alertava sobre a necessidade de analistas do discurso à pesquisa educacional ao afirmar que “[…] não basta caracterizar a 'nova vulgata planetária' como uma lista de palavras, como vocabulário”. É preciso analisar textos e interações para mostrar como são produzidos alguns dos efeitos produzidos pela ampla implementação de políticas neoliberais, por exemplo, (2001, p. 8). Assim, considera-se o aspecto da materialidade linguística que sustenta a ideia de que qualquer análise da prática discursiva deve ser desenvolvida também a partir de fatores físicos, materiais: hábitos, costumes, formas de se pensar e agir frente a determinadas situações, pois os discursos, para Fairclough, “[…] são dialeticamente inculcados não apenas como estilos (modos de usar a linguagem), mas também se materializam nos corpos, posturas, gestos, movimentos etc.” (Idem, p. 12).

Assim, esta pesquisa de abordagem qualitativa e será dividida em duas etapas complementares: A primeira etapa consistirá no estudo e análise do conjunto de políticas educacionais que propõem e organizam a proposta de integração curricular. Esta parte da investigação utilizará os seguintes métodos de análise: ciclo de políticas desenvolvido por Stephen Ball (1994, 2005, 2006) e teoria do discurso proposta por Ernesto Laclau (1987, 2011).

A segunda etapa consistirá na coleta de dados documentais (neste ínterim serão analisados as propostas pedagógicas dos cursos de modalidade integrada no IF Farroupilha Campus Júlio de Castilhos) e, na geração de dados por meio de entrevistas semiestruturadas com docentes. Para análise dos dados empíricos serão mobilizados alguns dispositivos da análise crítica do discurso ACD proposta por Norman Fairclough (2001).

Como pode ser observado, trata-se de um estudo em andamento cuja fase em que se estruturou o presente artigo deteve-se na abordagem teórica com a apresentação das principais teorias e estudos sobre a temática da integração curricular. Para tanto, selecionou-se a partir do estudo inicialmente sobre as concepções de integração e interdisciplinaridade, como também sobre algumas problemáticas em torno dos movimentos de integração e desintegração curriculares.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Diante do exposto até aqui, este estudo pretende alcançar como resultados a ampliação do entendimento de integração curricular entre os docentes e oportunidades de criação de espaços e tempos para o trabalho coletivo. Além disso, vislumbra-se necessário até aqui a promoção de debates e formações na temática integração curricular entre docentes que impliquem na melhoria da qualidade do processo ensino-aprendizagem em uma perspectiva integrada.

Não obstante pretende-se ainda com este estudo sinalizar novos horizontes para a educação integrada baseada em pressupostos democráticos. Este estudo buscará contribuir com a formação de profissionais críticos, reflexivos e aptos ao exercício da cidadania, através da proposição de práticas pedagógicas integradoras que superem o modelo dicotômico de formação que não relaciona as diferentes áreas do conhecimento em prol da geração de ações que visem ao bem comum. Acredita-se que através da formação integral os futuros egressos da instituição possam estar aptos ao trabalho baseado em valores democráticos que contribuam sobremaneira com a democratização da sociedade.

Finalmente, considera-se que integração curricular está ligada ao conceito mais amplo de educação democrática. Portanto, parte dos problemas reais que incitam a participação dos estudantes na exposição das suas próprias experiências. E é nesta concepção que se assenta o entendimento de currículo justo: aquele que se abre à amplitude e apelo às práticas democráticas, configurando-se como um aspecto crucial da concepção do currículo.

REFERÊNCIAS

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______. Para além da lógica de mercado: compreendendo e opondo-se ao neoliberalismo. Rio de Janeiro: DP&A, 2005.

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BRITTES, L. R. Movimentos discursivos na produção de currículo da educação profissional para jovens e adultos no Instituto Federal de Educação Farroupilha. Tese de Doutorado – Universidade Federal de Pelotas e University of Wisconsin, Madison, Estados Unidos, 2015.

FAIRCLOUGH, N. Discurso e mudança social. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 2001.

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KUENZER, A. Z. As políticas de educação profissional: uma reflexão necessária. In: MOLL, J. Educação profissional e tecnológica no Brasil contemporâneo: desafios, tensões e possibilidades. Porto Alegre: Artmed, 2010.

LACLAU, E.; MOUFFE, C. Hegemony and socialist strategy: towards a radical democratic politics. London: Verso: London, 1985.

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RESENDE, V. M. Análise de discurso crítica e realismo crítico: implicações interdisciplinares. Campinas: Pontes editores, 2009.

 


[1]  A pesquisa recebeu apoio financeiro da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul – Fapergs; e Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq.

[2] Bolsista de Iniciação Cientifica da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul – Fapergs; Projeto: “Análise de políticas de integração curricular para a educação técnica integrada ao ensino médio”. (IFFar – Campus Júlio de Castilhos). Acadêmica do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas (IFFar – Campus Júlio de Castilhos). E-mail: silviadsiqueira@gmail.com

[3] Bolsista de Iniciação Cientifica do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – Cnpq. Acadêmico do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas (IFFar – Campus Júlio de Castilhos).

[4] Orientadora do trabalho. Doutora em Educação. Docente do IF Farroupilha – Campus Júlio de Castilhos. E-mail: leticia.brittes@iffarroupilha.edu.br

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