Alfabetização na EJA será debatida em círculo virtual
O acesso, a permanência e a elevação da escolaridade na educação de jovens e adultos (EJA) serão debatidos no 2º Círculo de Cultura Virtual do Pacto Nacional pela superação do analfabetismo e qualificação da EJA (Pacto EJA). O encontro será realizado na quarta-feira, 26 de março, a partir das 19h (horário de Brasília). O evento é promovido pelo Ministério da Educação (MEC), por meio da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão (Secadi), em parceria com o Instituto Federal Farroupilha (IFFAR). Com a proposta de aprofundar a discussão em torno do analfabetismo no Brasil, o Círculo será transmitido ao vivo pelos canais do MEC e do IFFAR no YouTube.
A discussão será fundamentada nos princípios da educação popular, utilizando a metodologia dos círculos de cultura para qualificar profissionais da educação e fortalecer a oferta da EJA. Serão abordados os seguintes temas: motivos que levam jovens, adultos e idosos a buscarem a escola e turmas de alfabetização; análise do analfabetismo a partir de informações e dados estatísticos; relação do analfabetismo com classe, raça, gênero e territorialidade; estratégias de superação do analfabetismo, incluindo chamado público e formação docente; determinações da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional sobre o direito à educação; e processo de adesão ao Programa Brasil Alfabetizado (PBA), prorrogado até 31 de março.
Estarão presentes Maria Hermínia Laffin, professora da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC); Daniele Dias, pesquisadora da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e do Programa Brasil Alfabetizado (PBA); Márcia Pereira, da rede pública de Goiânia; e estudantes da EJA, do PBA e do Movimento de Alfabetização (Mova) da rede municipal de São Carlos (SP).
1º Círculo – O 1º Círculo de Cultura Virtual foi promovido no dia 12 de março, para apresentar os conteúdos e a organização do curso, além dos princípios do Pacto EJA. A formação será realizada nas escolas entre 2025 e 2026, durante o horário de trabalho pedagógico coletivo dos professores da EJA. Serão 31 encontros presenciais e 32 virtuais, totalizando uma carga horária de 126 horas. As coordenações pedagógicas das escolas que ofertam a modalidade em todo o país, responsáveis pela mediação dos encontros presenciais e virtuais, conduzirão o trabalho a partir da interlocução com os 1.300 formadores regionais que integram a estrutura de formação do pacto.
O material didático de apoio aos encontros, bem como o suporte pedagógico oferecido aos formadores regionais, está sob a responsabilidade do IFFar, que realiza oficinas pedagógicas virtuais. Esse material disponibiliza subsídios para apoiar os estudos docentes e suas práticas pedagógicas. O processo de formação será acompanhado por 27 sistematizadores, responsáveis pela produção de e-books destinados a registrar e avaliar a experiência formativa. A formação está estruturada em cinco módulos.
Formação para a docência na EJA – Além da formação em serviço, a proposta de formação docente inclui também a formação inicial, realizada em parceria com a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e o Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), e a formação autoinstrucional, oferecida por meio do Ambiente Virtual de Aprendizagem do Ministério da Educação (Avamec). Até o final de 2026, o conjunto das iniciativas beneficiará 50 mil estudantes de licenciaturas, cerca de 135 mil professores que atuam na modalidade EJA no ensino fundamental e 107 mil que atuam no ensino médio.
Assessoria de Comunicação Social do MEC, com informações da Secadi - 25.03.2025