07/06/2018

A Riqueza Ignorada de uma Nação

Por Wolmer Ricardo Tavares – Mestre em Educação e Sociedade, Escritor, Palestrante, Articulista, Colunista, Docente, Consultor de Projetos Educacionais e Gestão do Conhecimento na Educação – www.wolmer.pro.br

 

Todos têm conhecimento de que a educação pública é sofrível em termos de qualidade, embora raras exceções.

Interessante perceber uma fala de Souza em seu livro Introdução a Sociologia da Educação, publicado pela Autêntica em 2007. O autor deixa claro que não precisamos de informação, pois a mesma é encontrada em toda parte. O povo brasileiro precisa na verdade é uma qualidade de espírito que lhes ajude a usar a informação e a desenvolver a razão, e quando isso suceder, será fácil a percepção com lucidez das situações que estão ocorrendo no mundo, mas, se não tem esta educação pública de qualidade, faltará sempre este espírito crítico no educando.

Santos no livro Por uma outra Globalização: do Pensamento Único à Consciência Universal, publicado pela Record em 2003 é enfático ao esclarecer que a Tirania do dinheiro e tirania da informação são os pilares da produção da história atual do capitalismo globalizado, e infelizmente nosso país tem sofrido ambas tiranias.

A tirania é tão nefasta que nem toda população está ciente da riqueza que temos em nossas terras. Tal riqueza é oriunda do nióbio, riqueza esta que se bem administrada, possivelmente elevaria o país a um desenvolvimento acelerado, o que acarretaria em investimentos na educação pública de qualidade, saúde e segurança, pois é sabido que os serviços de saúde e de educação são mantidos no Canadá pelos 2% de nióbio que o país detém.

O problema é que esta riqueza está nas mãos de pessoas erradas, drenando trilhões de Dólares do Brasil. Para efeito de curiosidade, a moeda brasileira poderia até ser lastreada em nióbio.

Este minério vale até mais que o ouro, entretanto, é simplesmente vendido a baixíssimo preço, imposto por organizações mundiais, compostas pelos bancos Itaú, Bradesco e por um parlamentar envolvido em crimes como lavagem de dinheiro e corrupção passiva, corrupção ativa, falsidade ideológica praticada por funcionário público, gestão fraudulenta de instituição pública, cartel e fraude a licitações, obstrução à investigação de grupo criminoso e constituição e participação em organização criminosa.

Obviamente, todas as acusações que pesam sobre este parlamentar não darão em nada, visto que foro privilegiado lhe permite ser julgado pelo Supremo Tribunal Federal, que é composto por 11 ministros nomeados pelo presidente da república com aprovação dos deputados federais e senadores, ou seja, são todos “comparsas”, o que reforça as falas do dramaturgo, escritor, poeta, tradutor e jornalista brasileiro Millôr Fernandes: “isto sim é um congresso eficiente. Ele mesmo rouba, ele mesmo julga, ele mesmo absolve”.

O Brasil ainda tem a cultura do colonialismo, mas se analisarmos mesmo a história, nunca fomos colônias, apenas éramos explorados e assim tem sido até os dias atuais.

O nióbio é um metal de suma importância para o enriquecimento de nossa nação que ainda se encontra deitada eternamente em berço esplêndido, aceitando que quadrilhas imponham o preço de um produto ao qual, este adormecido e ignorante gigante tem praticamente o monopólio.

Entendendo melhor a situação do nióbio, ele é um metal de baixa dureza, resistente a corrosão e altas temperaturas, e para isso, basta que seja adicionado alguns gramas de nióbio a uma tonelada de aço proporciona uma maior tenacidade e leveza, implicando assim a maior resistência a fraturas e torções.

De acordo com João Baptista Pimentel Neto, este metal tem sido empregado em indústrias automobilísticas, mecânica, aeroespacial, naval, construção civil, nuclear dentre outras. Ele é aplicado também em lentes óticas, lâmpadas de alta intensidade e bens eletrônicos, além de

 O interessante é que o Brasil detém 98,43% das reservas, o Canadá tem apenas 1,11% e a Austrália 0,46% e apesar de nosso país ter praticamente o monopólio deste minério, ele não dita o preço, pois ele poderia render ao Brasil cinquenta vezes  mais o seu valor.

O Brasil sente a dor que é ter uma educação pública de péssima qualidade, pois além de domesticar o cidadão, ela oferece como frutos a passividade, permissividade e total ignorância da real situação.

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