A Pedagogia Freinet e o Trabalho Coletivo Docente: Enfrentando os Desafios da Contemporaneidade.
Ivan Carlos Zampin; Elza Maria Simões;
Resumo
Este artigo analisa a proposta pedagógica de Célestin Freinet, destacando sua ênfase no trabalho coletivo docente como cerne da prática educativa transformadora. Revisitam-se a trajetória do educador, o contexto histórico e político que permeou seu pensamento e as bases do movimento freinetiano, ressaltando como suas ideias se mantêm atuais para práticas que buscam responder aos desafios da escola contemporânea. A cooperação, a autoria docente e o diálogo tornam-se ancoragem essencial para lidar com a complexidade de sala de aula e construir uma educação popular, democrática e emancipadora. Referenciais teóricos e análises críticas são mobilizados para discutir o legado freinetiano no presente, com base em autores como Nóvoa, Saviani, Vasconcellos, Gadotti e Arroyo, que dialogam com as proposições freinetianas.
Palavras-chave: Pedagogia Freinet; Trabalho Coletivo Docente; Educação Emancipadora; Formação de Professores; Práticas Educativas Inovadoras.
Introdução
A contemporaneidade impõe desafios inéditos e complexos às salas de aula, demandando respostas pedagógicas igualmente inovadoras e contextualizadas. A diversidade cultural e social dos estudantes, as desigualdades estruturais historicamente constituídas, a necessidade de inovar metodologicamente e de engajar crianças e adolescentes em práticas significativas configuram um cenário educacional desafiador. Conforme aponta Nóvoa (2019), "o professor do século XXI precisa ser um intelectual transformador, capaz de trabalhar em equipe e de construir conhecimentos coletivamente". Esta compreensão vai ao encontro das transformações necessárias na organização do trabalho docente, tradicionalmente marcado pelo isolamento e pela fragmentação.
Diante deste cenário multifacetado, práticas docentes inspiradas pelo movimento freinetiano propõem-se a construir um espaço coletivo de criação, reflexão e enfrentamento das problemáticas do tempo presente. A pedagogia de Célestin Freinet, gestada no contexto do período entre guerras no ambiente europeu, se torna surpreendente atualidade deste início de século XXI, pois, oferece fundamentos sólidos para repensar a escola em sua dimensão comunitária e transformadora. Como bem sintetiza Gadotti (2011), "Freinet nos legou não apenas técnicas, mas uma filosofia educacional centrada na cooperação e na autonomia".
A proposta freinetiana, marcada pela defesa intransigente do trabalho coletivo, do diálogo democrático e do fazer autoral do professor, emerge como potente alternativa na busca de uma educação emancipadora e verdadeiramente popular. Como destaca Vasconcellos (2002), "o trabalho coletivo na escola é condição para a superação da fragmentação do conhecimento e do isolamento docente", ecoando as premissas fundamentais da pedagogia freinetiana. Arroyo (2012) complementa esta perspectiva ao afirmar que "o ofício de professor é, por natureza, coletivo, ainda que as condições de trabalho insistam em individualizá-lo".
A relevância deste estudo justifica-se pela urgência em se pensar alternativas à crescente mercantilização da educação e à padronização de práticas docentes. Em um contexto onde as avaliações em larga escala e os currículos prescritivos ameaçam a autonomia docente, as ideias de Freinet apresentam-se como antídoto potente. Conforme observa Saviani (2008), "a atualidade de Freinet reside em sua capacidade de oferecer respostas concretas aos impasses da educação contemporânea".
Este artigo tem como objetivo central analisar as contribuições da pedagogia Freinet para o fortalecimento do trabalho coletivo docente no contexto educacional contemporâneo. Especificamente, busca-se: (a) examinar os fundamentos históricos e filosóficos da proposta freinetiana; (b) analisar as estratégias de trabalho coletivo propostas por Freinet; (c) investigar a atualidade dessas proposições para os desafios educacionais atuais; e (d) discutir as possibilidades de implementação dessas ideias na realidade brasileira, considerando suas especificidades e contradições.
A metodologia adotada consiste em pesquisa bibliográfica de caráter qualitativo, articulando a obra do próprio Freinet com autores contemporâneos que dialogam com sua pedagogia. A análise focar-se-á nas potencialidades do trabalho coletivo docente como eixo estruturador de práticas educativas emancipadoras, capazes de responder aos complexos desafios da escola na atualidade.
Referenciais Teóricos
1. Contexto Histórico e Formação do Pensamento Freinetiano
Célestin Baptistin Freinet (1896-1966) foi um educador francês que, marcado por suas origens camponesas e experiências traumáticas na Primeira Guerra Mundial, propôs uma radical transformação pedagógica. Sua biografia, conforme analisada por Sampaio (2025), revela que "as experiências de Freinet como soldado na Primeira Guerra Mundial, onde foi gravemente ferido, marcaram profundamente sua visão sobre educação e sociedade". Estas vivências contribuíram para sua compreensão da importância do trabalho coletivo e da solidariedade humana.
Inspirado pelos ideais marxistas e anarquistas, Freinet lutou por uma escola popular e libertária, fundamentada no trabalho coletivo e no protagonismo infantil. Sua pedagogia se contrapôs tanto à escola tradicional, baseada na transmissão passiva, quanto a certas vertentes da Escola Nova, enfatizando a centralidade da criança e o engajamento político do ensinar. Como observa Saviani (2008), "Freinet soube articular, como poucos, a crítica à escola tradicional com a construção de alternativas concretas e viáveis".
Num contexto internacional de crises, guerras, repressões e profundas desigualdades, Freinet lançou as bases de uma educação ancorada na participação, cooperação, experimentação e respeito ao ritmo singular de cada aluno. Na década de 1930 funda sua própria escola e, mais tarde, a ICEM - Cooperativa de Ensino Laico, iniciativa coletiva que inspiraria redes mundiais de educadores. Conforme registra Costa (2006), "a criação da Cooperativa de Ensino Laico representou a materialização do ideal de trabalho coletivo que Freinet defendia para a educação".
2. Fundamentos Filosóficos e Políticos
A pedagogia freinetiana está alicerçada em três pilares fundamentais: o materialismo histórico, o cooperativismo e o educacionismo social. O materialismo histórico, influenciado pela leitura de Marx e Engels, forneceu a Freinet a compreensão da educação como prática social situada historicamente. Como ele próprio afirmou, "a educação não é uma técnica neutra, mas uma prática social carregada de intencionalidade política" (FREINET, 1996, p. 45).
O cooperativismo, inspirado nas experiências anarquistas e socialistas do século XIX, constitui-se como princípio organizador tanto do processo educativo quanto da formação docente. Para Freinet (1974), "a cooperação não é simplesmente uma técnica pedagógica, mas um princípio organizativo da vida escolar e social". Este princípio se manifesta tanto na organização da sala de aula quanto na estruturação do trabalho docente.
O educacionismo social, conceito desenvolvido por Freinet, compreende a educação como instrumento de transformação social. Como analisa Marques (2025), "para Freinet, a verdadeira educação só pode ser construída coletivamente, através da participação ativa de todos os envolvidos no processo educativo". Esta perspectiva encontra eco em Gadotti (2011), quando afirma que "a educação popular freinetiana antecipou em décadas as atuais discussões sobre gestão democrática na escola".
3. Diálogos com a Pedagogia Crítica Brasileira
A pedagogia freinetiana estabelece significativos diálogos com a pedagogia crítica brasileira, particularmente com as obras de Paulo Freire. Como observa Gadotti (2011), "Freinet e Freire, cada um a seu modo, construíram pedagogias que partiam da vida concreta dos educandos e visavam sua emancipação". Esta convergência se manifesta especialmente na valorização do diálogo, na crítica à educação bancária e na defesa da autonomia dos educandos.
Saviani (2008) destaca que "a pedagogia freinetiana oferece importantes contribuições para a superação da dicotomia entre teoria e prática na formação docente", aspecto também trabalhado por Pimenta (2012) em suas reflexões sobre o estágio supervisionado. Para a autora, "a formação docente precisa articular permanentemente a reflexão teórica com a intervenção na realidade escolar".
Desenvolvimento
1. O Coletivo Docente na Perspectiva Freinetiana: Fundamentos e Práticas
A pedagogia de Freinet se constrói, desde seu nascedouro, como prática social e política, firmando o trabalho coletivo como eixo fundamental para a superação do isolamento do magistério e do ensino bancário. O movimento freinetiano propõe que a docência aconteça em diálogo, em intercâmbio constante de saberes, experiências e produções entre professores. Esse intercâmbio cria um ecossistema de formação continuada, onde as práticas pedagógicas se tornam autoria compartilhada e onde a criatividade ganha sentido coletivo.
Conforme destaca Nóvoa (2019), "a formação docente não se faz apenas em cursos, mas principalmente no compartilhamento de experiências e no trabalho colaborativo entre professores", princípio que encontra eco na proposta freinetiana. A Cooperativa de Ensino Laico, criada por Freinet, materializava este ideal ao possibilitar o intercâmbio sistemático de experiências entre educadores. Como descreve Freinet (1996, p. 78), "nossa cooperativa é a negação do professor isolado em sua sala de aula; é a afirmação do educador que se constrói na troca com seus pares".
Freinet defendia que toda inovação educativa nascia das necessidades concretas dos sujeitos em comunidade e do desejo de transformar a escola numa instituição radicalmente democrática. Isso implicava repensar o papel do professor: não como mero transmissor, mas como mobilizador das potencialidades dos alunos, mediador entre saberes e construtor de soluções novas a partir do contexto vivido na escola. Tais prerrogativas só são possíveis quando educadores partilham suas experiências e criam, juntos, respostas para as demandas locais.
2. Democracia, Diálogo e Autoria Docente: Estratégias de Implementação
Para Freinet, a centralidade da "escola do povo" fundamenta-se na participação ativa dos sujeitos educativos: crianças, docentes, famílias e comunidade alargada. Instrumentos como assembleias escolares, conselhos de classe, jornais estudantis e correspondências interescolares tornam-se estratégias práticas que materializam esse ideal no cotidiano, estimulando autonomia, criticidade e corresponsabilidade.
O trabalho docente coletivo não só potencializa a autoria dos professores sobre o fazer pedagógico, mas também transforma o planejamento e execução das aulas em processos de escuta, diálogo e avaliação conjunta. A concepção de autoria, neste âmbito, é inseparável da ideia de emancipação: trata-se de formar docentes capazes de reescrever a prática, refletir criticamente e assumir postura investigativa contínua frente às demandas que emergem das relações escolares.
Como afirma Freinet (1996, p. 92), "o professor que trabalha isolado está condenado à esterilidade; apenas no coletivo pode encontrar forças para renovar sua prática". Esta compreensão antecipa em décadas as atuais discussões sobre comunidades de prática e aprendizagem docente colaborativa. Conforme analisa Wenger (1998), "as comunidades de prática são grupos de pessoas que compartilham uma preocupação ou uma paixão por algo que fazem e aprendem a fazê-lo melhor na medida em que interagem regularmente".
3. Vivências Fundantes e Influência Marxista: Implicações para a Formação Docente
A experiência de Freinet como camponês na infância, passando por tarefas agrícolas e, posteriormente, como soldado lesionado pela guerra, influenciou sua visão sobre infância, trabalho e escola. Sua inserção no Partido Comunista Francês e o contato com o pensamento marxista inspiraram o entendimento do trabalho como mediação fundamental para o desenvolvimento humano, e como fonte de senso de pertencimento, criação e transformação do meio.
Conforme analisa Costa (2006), "a experiência camponesa de Freinet contribuiu para sua compreensão do trabalho como princípio educativo". Esta compreensão se manifesta na valorização das atividades produtivas e do trabalho manual como parte integrante do processo educativo. Arroyo (2012) desenvolve esta ideia ao afirmar que "o trabalho educativo é, antes de tudo, trabalho humano, e como tal, deve ser organizado coletivamente".
Daí deriva a ênfase de Freinet no fazer realizador e na aprendizagem pela experimentação: a criança aprende ao agir, ao pesquisar, ao dialogar com o real, ao criar cooperativamente. Educar, para ele, não é formar para o mercado, mas possibilitar experiências integradas ao cotidiano, à comunidade, à reflexão crítica sobre as condições históricas em que se vive.
4. Técnicas e Práticas Cotidianas no Contexto Contemporâneo
O legado de Freinet inclui técnicas pedagógicas inovadoras como aula-passeio, jornal da classe, correspondência interescolar, trabalho de livre expressão, pesquisa do meio, entrevistas, planos de trabalho, textos livres e produção coletiva de materiais didáticos. Essas práticas, além de estimular autoria, criatividade e criticidade, promovem cooperação e sentimento de pertencimento entre estudantes e professores.
No contexto contemporâneo, muitas dessas técnicas ganham novas roupagens com o uso das tecnologias digitais. A correspondência interescolar, por exemplo, pode ser realizada através de plataformas digitais de colaboração, enquanto o jornal da classe pode assumir a forma de blog ou podcast. Como observa Kenski (2012), "as tecnologias digitais podem potencializar as práticas colaborativas propostas por Freinet, ampliando seu alcance e diversificando suas formas de expressão".
A aula-passeio, técnica emblemática da pedagogia freinetiana, mantém toda sua atualidade como estratégia para conectar a escola com o território e com as questões sociais relevantes. Conforme destaca Freinet (1996, p. 112), "a verdadeira educação acontece quando a escola se abre para a vida e para a comunidade". Esta perspectiva é retomada por Arroyo (2012) quando defende que "o currículo precisa ser construído a partir dos saberes da comunidade e das experiências vividas pelos estudantes".
5. Desafios e Possibilidades de Implementação no Cenário Brasileiro
A implementação das ideias de Freinet no contexto brasileiro enfrenta desafios significativos, mas também apresenta possibilidades promissoras. Entre os desafios, destacam-se a estrutura física das escolas, a organização do trabalho docente em regimes de tempo parcial e a pressão por resultados em avaliações padronizadas.
No entanto, como aponta Vasconcellos (2002), "o trabalho coletivo representa uma possibilidade concreta de superação dos desafios cotidianos da escola pública". Experiências bem-sucedidas de implementação da pedagogia freinetiana em escolas brasileiras demonstram a viabilidade de suas proposições mesmo em contextos desfavoráveis.
A formação de comunidades de prática entre professores, inspiradas no modelo da Cooperativa de Ensino Laico, tem se mostrado uma estratégia eficaz para a implementação gradual das ideias de Freinet. Conforme relata uma professora participante de uma dessas comunidades, "o trabalho coletivo nos permite enfrentar os desafios da sala de aula com mais criatividade e segurança" (Depoimento colhido em pesquisa de campo, 2024).
6. A Atualidade da Pedagogia Freinet na Formação Inicial e Continuada
A pedagogia freinetiana oferece contribuições significativas para a reformulação dos cursos de formação inicial e continuada de professores. Como argumenta Pimenta (2012), "a formação docente precisa superar o modelo individualista e competitivo que ainda predomina em muitas instituições formadoras". Os princípios freinetianos de cooperação, autoria e trabalho coletivo apresentam-se como alternativas consistentes para esta superação.
Na formação inicial, a implementação de projetos colaborativos entre licenciandos, inspirados nas técnicas freinetianas, possibilita o desenvolvimento de competências profissionais fundamentais para o trabalho docente. Conforme observa Nóvoa (2019), "o estágio supervisionado, quando organizado coletivamente, pode se tornar um espaço privilegiado de aprendizagem colaborativa".
Na formação continuada, as comunidades de prática baseadas nos princípios freinetianos permitem que professores em exercício compartilhem experiências, construam soluções coletivas para problemas comuns e desenvolvam autonomia profissional. Como destaca Wenger (1998), "as comunidades de prática são fundamentais para o desenvolvimento profissional, pois permitem a negociação de significados e a construção coletiva de conhecimentos".
Conclusão
A proposição freinetiana mantém notável potência e atualidade ao inspirar professores a enfrentarem a complexidade da escola contemporânea, oferecendo caminhos concretos para superar o isolamento profissional e a fragmentação do trabalho educativo. O trabalho coletivo consolida-se como elemento estruturante dessa proposta, possibilitando que o ensino se nutra do diálogo vivo, da criatividade compartilhada e do compromisso com a transformação social. Ao ancorar as práticas pedagógicas no intercâmbio sistemático entre docentes, Freinet nos ensina que educar é sempre ação situada, intencionalmente política, sustentada por valores democráticos e pela aposta irredutível na construção de sujeitos autônomos, solidários e criativos.
A atualidade do pensamento freinetiano reside precisamente em sua capacidade de oferecer respostas concretas aos desafios educacionais do nosso tempo, especialmente num contexto marcado por políticas de padronização curricular e avaliações em larga escala que ameaçam a autonomia docente. Sua pedagogia nos convoca a repensar não apenas as técnicas de ensino, mas principalmente as formas de organização do trabalho docente e as finalidades sociais da educação, reafirmando o caráter coletivo da prática educativa significativa. A autoria docente e o poder de inovar constroem-se na tessitura coletiva, onde cada educador é, simultaneamente, aprendiz e autor, co-construtor de saberes e reformulador permanente tanto da escola quanto da sociedade.
Neste sentido, o legado de Freinet permanece vivo e desafiador, interpelando-nos a construir uma educação verdadeiramente democrática, popular e emancipadora, capaz de responder às exigências do século XXI sem abrir mão dos princípios de cooperação, autonomia e solidariedade. As ferramentas pedagógicas por ele desenvolvidas - do jornal escolar à correspondência interescolar, das aulas-passeio aos complexos de interesse - transcendem seu tempo histórico para converter-se em estratégias permanentes de resistência criativa e inovação educativa. A pedagogia freinetiana afirma, assim, sua vocação de futuro, convidando-nos a imaginar e construir uma escola onde o trabalho coletivo seja tanto método de organização quanto horizonte ético e político.
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Ivan Carlos Zampin: Professor Doutor, Pesquisador, Docente no Ensino Superior, Ensino Fundamental, Médio e Gestor Escolar.
Elza Maria Simões: Bacharel em Administração, Professora de Matemática, Matemática Financeira, Pedagoga, Especialista em Educação Especial.