30/11/2017

A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO FÍSICA NO ENSINO FUNDAMENTAL 1

A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO FÍSICA NO ENSINO FUNDAMENTAL 1

 

João Lino da Costa Filho – RA 61087

Kleber José de Sousa – RA 61645

Keli Tatiane de Aguiar Araújo – RA 62464

Maria Rosilda da Rocha Ribeiro – RA 62040

Daniela Scoss – Professora/Orientadora

Centro Universitário Ítalo Brasileiro

daniela.scoss@uniitalo.it

 

RESUMO: O presente artigo tem por objetivo elucidar de maneira clara e sucinta a importância que a disciplina de educação física apresenta no processo de aprendizagem de crianças no ensino fundamental 1. Este estudo é baseado em uma pesquisa bibliográfica voltada especificamente para o papel do professor de educação física no desenvolvimento educacional, sua atuação e competências, bem como para as observações realizadas em decorrência do quadro disciplinar vigente onde, mesmo constando na Lei de Diretrizes e Bases e no Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil a importância que a Educação Física têm para o desenvolvimento físico e cognitivo dos alunos, ela ainda é tratada e exercida como uma atividade extracurricular e limitada a pequenos jogos futebol, vólei, basquete, etc., e trabalhos de grupo, sendo que é uma das matérias mais ricas no que se refere a instrumentais e metodologias para o desenvolvimento pessoal do indivíduo, tanto na parte cognitiva, quanto na física e até mesmo, nas socioculturais. Este estudo tem por objetivo elucidar essas problemáticas e apresentar plausíveis soluções que nos são apresentadas nas próprias referências bibliográficas estudadas. Para isso, nos utilizaremos de uma metodologia simples de pesquisa, leitura e análise bibliográfica, bem como da discussão da temática com outros colegas profissionais e ao final, como conclusão do trabalho, abordaremos o papel do professor de educação física no processo de aprendizagem das crianças.

 

PALAVRAS-CHAVE: Educação física, ensino fundamental, processo de ensino aprendizagem.

 

 

ABSTRACT: This article aims to elucidate in a clear and succinct way the importance that the discipline of physical education presents in the process of learning of children in elementary school 1. This study is based on a bibliographical research focused specifically on the role of the teacher of physical education in the educational development, its performance and competences, as well as to the observations made as a result of the current discipline, where even in the Law of Guidelines and Bases and in the National Curricular Referential for Early Childhood Education the importance that Physical Education has for the physical and cognitive development of the students, it is still treated and exercised as an extracurricular activity and limited small games football, volleyball, basketball, etc., and group work, being one of the richest materials regarding instrumental and methodologies for the personal development of the individual, both in the cog in the physical and even in the socio-cultural. This study aims to elucidate these problems and present plausible solutions that are presented in the bibliographical references studied. For this, we will use a simple methodology of research, reading and bibliographical analysis, as well as the discussion of the theme with other professional colleagues and, finally, as a conclusion of the work, we will address the role of physical education teacher in the process of learning of children .

 

KEYWORDS: Physical education, elementary education, teaching learning process.

 

1 INTRODUÇÃO

 

            Infelizmente, estamos inseridos em uma realidade, principalmente nas escolas públicas do nosso país, onde a Educação Física não tem o destaque que deveria e ainda encontra, em pleno século 21, um entrave muito grande no desenvolvimento de suas atividades, tanto por parte dos alunos e dos profissionais da disciplina, quanto pelas instituições de ensino e pelo Estado.

            Segundo a Lei de Diretrizes e Bases (LDB): “A educação física integrada a proposta pedagógica da escola é componente curricular da educação básica que corresponde aos níveis de ensino infantil, ensino fundamental e ensino médio, ajustando-se às faixas etárias e as condições da população escolar, sendo facultativa nos cursos noturnos” (BRASIL, 1996).

            De acordo com Cavalaro e Muller (2009), a educação física foi, depois de muitas lutas e da criação de leis regulamentadoras, uma conquista muito importante para os educandos. Com isso, a metodologia nas técnicas de ensino aprendizagem tornaram-se ainda mais claras e evolutivas, tornando assim, o processo de aprender algo muito mais prazeroso para as crianças, uma vez que segundo Pinto e Taveres (2010), o professor de educação física não deve somente envolver sua aula em cima de tecnicidades das diversas modalidades esportivas mas sim, agregar a seus alunos, experiências e dinâmicas que englobem ludicidades e ações planejadas que interajam com as outras disciplinas e que desenvolvam nos alunos suas capacidades psicomotoras e sociais.

            Cavalaro e Muller (2009) acreditam que a educação física tem uma importante função no processo de aprendizagem do aluno, uma vez que, desde os primeiros passos as crianças conseguem desenvolver suas habilidades (motoras, afetivas e cognitivas) através do movimento e da ação física do corpo. E ao agregar a esta capacidade natural de aprender e de se desenvolver, a educação física consegue agregar a seus praticantes valores e conhecimentos que, uma vez implantados com disciplina e organização, permitem que o aluno consiga aprender com muito mais facilidade e ao mesmo tempo, se relacionar com os demais com muito mais praticidade e de forma muito mais interativa e evolutiva.

            No período da educação fundamental do ensino, a criança já está inserida no meio social, mas ainda desenvolvendo sua capacidade de relacionamento social, tanto com a escola e suas diretrizes, quanto com seus amigos e colegas de classe, e até mesmo consigo mesma – momento em que, nesta “nova sociedade” em que estamos inseridos, as crianças estão se descobrindo e se desenvolvendo cada vez mais cedo – e é, nesta fase da vida, que a criança está desenvolvendo e aperfeiçoando suas habilidades individuais. E é função da escola proporcionar oportunidades e meios da criança, com ludicidade e dinamismo, brincar e aprender, auxiliando assim no seu desenvolvimento (TOLOCKA et al., 2009).

            O presente artigo, tem como objetivo, através de resumos bibliográficos e observações de campo, elucidar de maneira clara e objetiva, como a Educação Física, inserida de maneira competente no ambiente escolar, pode auxiliar no desenvolvimento infantil de alunos do ensino fundamental 1 e, como consequência, o impacto da inserção de metodologias lúdicas no processo cognitivo de aprendizagem e como estas influenciam também no desenvolvimento individual dos alunos.

 

 

2 METODOLOGIA E MATERIAL

 

            O método utilizado para o desenvolvimento deste trabalho baseia-se principalmente no estudo de pesquisas bibliográficas, que visam a investigação e análise das informações pertinentes a temática escolhida.

            Durante a análise do material selecionado, foram escolhidos artigos que datam dos anos de 2004 a 2013, referentes a artigos publicados em revistas de pedagogia, educação física e saúde e bem-estar. Os livros consultados foram escolhidos por seus prestigiosos renomes no campo da educação, fazendo-nos enriquecer o conteúdo literário deste trabalho com Piaget, Vygostky, Paulo Freire, entre outros. Buscamos também estudar e introduzir neste trabalho, uma pesquisa documental, consultando três volumes dor Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil (RCNEI), documento elaborado pelo Ministério da Educação e do Desporto. Outro documento importante consultado foi a Lei de Diretrizes e Bases (LDB) que nada mais é do que a mais importante lei brasileira no que diz respeito a prática educacional, tanto para o aluno quanto para o profissional da educação.

            Entendemos que desenvolver um trabalho desta âmbito, requer um estudo muito aprofundado do tema, de análise da sociedade e de um bom discernimento quanto a observação das necessidades e carências que a educação sofre atualmente, principalmente no que diz respeito a estruturação institucional quanto a estrutura familiar e social nas quais nossos jovens estão inseridos.

            O desenvolvimento deste trabalho será realizado segundo a ideologia de Gil (2007), que afirma que os exemplos mais característicos deste tipo de trabalho são análises sobre posicionamentos ideológicos ou àqueles que se dispõem em investigar diversos conceitos a cerca de uma problemática. Mas, ainda citando o mesmo autor, não concordamos com o seu posicionamento quanto ao resultado da pesquisa, uma vez que ele afirma que esse tipo de trabalho “procura desenvolver os conhecimentos científicos sem a preocupação direta com suas aplicações e consequências práticas,” (GIL, 2007, p.42), enquanto que o objetivo de nosso trabalho é justamente o contrário, é elucidar uma preocupação latente e apresentar conceitos teóricos que, se aplicados, auxiliem concretamente no desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem e contribua com a rotina sócio educacional tanto do aluno, quanto do professor e até mesmo da instituição de ensino.

 

 

3 CONTEÚDO

 

            Devido ao exponencial crescimento populacional das últimas décadas, o Brasil se viu obrigado a criação de diretrizes que visassem o melhor desenvolvimento do trabalho educacional e com isso, o governo reconheceu a obrigação do Estado com relação ao cumprimento do direito do brasileiro por uma educação de qualidade, como citado no Artigo 28, Inciso IV da Constituição Federal. Bem como a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), Lei nº 9394/96 determina que as instituições de ensino devem oferecer educação básica a crianças, jovens e adultos (BRASIL, 1998).

            Com isso, vemos que o Estado tem o dever de garantir a formação educacional das crianças, sendo necessário que ele dê real importância principalmente as primeiras fases da educação – creche, pré-escola, educação infantil e fundamental 1 – pois é neste período que se está em desenvolvimento a identidade do sujeito, a formação de sua personalidade e suas capacidades cognitivas. É durante os primeiros períodos da educação, que a criança começa a se descobrir como pessoa e cabe ao Estado proporcional a este indivíduo os meios para que ele se descubra e se reconheça como sujeito e como cidadão.

            Ao professor, cabe o papel de educador, de mediador do conhecimento. Segundo Costa e Nascimento (2009), o professor é uma figura ímpar na vida do aluno, uma vez que suas ações podem motivar ou não seus alunos, pois quando chega na escola, a criança se insere em outro tipo de “realidade”, um novo ciclo social, onde ela passará boa parte do seu tempo sendo instruída e isso, é o início de um novo mundo para ela. E é por esse motivo que o professor deve sempre tomar cuidado com sua postura, com suas palavras, ações e atitudes, pois para a criança, o professor torna-se referência dentro do ambiente escolar.

            Costa e Nascimento (2009), então reforçam a ideia da posição do professor de educação física frente a esta realidade. Onde o profissional não deve se atear simplesmente a tecnicidade das modalidades esportivas mais famosas usuais (futebol, vólei, basquete, etc.), uma vez que este tipo de ação não envolve o coletivo, e sim, somente uma parte interessada em determinado esporte, enquanto os demais não participam. Assim, é papel do professor buscar atividades e métodos que despertem o interesse global de suas turmas, fazendo com que a participação seja coletiva e vise sempre no desenvolvimento das habilidades individuais de cada membro do seu grupo.

            O célebre pensador da escola nova, Jean Piaget (1989) acredita que o desenvolvimento intelectual das crianças está em estágio, desde das funções neurais que permitem a ela libertação do automatismo, às adaptações com o mundo que a criança realiza, para interagir com o meio e solucionar problemas, transformando o seu próprio ambiente, moldando sua personalidade.

            Freire (1989) afirma que é por meio do movimento corporal que o ser humano se expressará em todos os momentos de sua vida, principalmente as crianças em função da sua incapacidade de representar por imagens nas experiências práticas, é no momento do desenvolvimento educacional que ela formará todas as suas possibilidades básicas de movimentação corporal. Ou seja, a criança, ainda que não tenha facultado todo o seu potencial linguístico para comunicação, se utilizará dos movimentos corporais para se expressar com o outro e com o mundo.

            Como citado anteriormente, Piaget (1989, apud SILVA 2010) classifica o desenvolvimento infantil em estágios. E a compreensão destes estágios permitirá ao leitor a compreensão da importância do movimento no processo de desenvolvimento cognitivo da criança e o papel do professor de educação física neste processo. Os estágios de Piaget (1989) são:

  • Sensoriomotor – momento em que a criança desenvolve seus reflexos, adquire percepções e hábitos e começa a desenvolver a linguagem;
  • Primeira infância ou Período Pré-operatório, intuitivo ou simbólico – esta ligada ao período anterior, mas neste momento, a criança começa a manifestar suas ações interiores e desenvolver o raciocínio, mas ainda com certa dificuldade, e a criança se coloca como o centro de tudo.
  • Período Concreto: é o estágio em que Piaget classifica como o momento em que a criança não se vê mais como centro de tudo e passa a se enxergar como um organismo inserida num meio, onde o processo de aprendizagem torna-se mais lógico e a criança começa a se relacionar melhor com o próximo e ao mesmo tempo, a se descobrir como indivíduo.
  • Período operatório formal ou hipotético-dedutivo: momento em que a criança entra na adolescência começa o processo de rompimento com a realidade concreta da prática atual e se interage em problemáticas mais metafísicas e substanciais.

            Por que entender esses processos? Para que o profissional consiga compreender os processos evolutivos da cognição infantil para que possa entendê-la em sua totalidade psicomotora e sociocultural. E também, como a utilização de técnicas que envolvam movimento e expressão corporal influenciam no processo de desenvolvimento cognitivo da criança.

            Segundo o Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil (1998) “as crianças se movimentam desde que nascem, adquirindo cada vez maior controle sobre o seu próprio corpo e se apropriando cada vez mais das possibilidades de interação com o mundo” (BRASIL, 1998, p.15). Com essa afirmação, até mesmo o Estado entende que a ação do movimento, da interação corporal do sujeito com o mundo, faz parte do seu processo cognitivo e que isso deve ser levado em consideração e trabalhado para o melhor desenvolvimento da função do profissional de educação física em sala de aula.

            É papel do professor enriquecer suas aulas, dando valor a elas, respeitando também os saberes e os limites e individualidades de cada um de seus alunos, saindo das rotineiras rodas de futebol e vólei (como citado anteriormente), e explorando toda uma diversidade incrível de abordagens lúdicas que o professor pode se utilizar para atrair maior participação e obter maior sucesso no dinamismo de suas aulas (BENTO e GONÇALVES, 2007).

            Segundo Fausto et al (2009), é necessário conhecer o que “se vai ensinar” da mesma forma que é preciso saber claramente “como fazê-lo” para que haja um melhor entendimento de como desenvolver a aula e ao mesmo tempo, realizar os ajustes e melhorias que se façam necessárias durante a execução da mesma, adaptando, informando e realizando o processo de aprendizagem.

            Ramos et al. (2008), afirma da importância do trabalho conjunto do conhecimento pedagógico e do conhecimento técnico de conteúdo, pois no momento de ensinar o profissional de educação deve ter domínio sobre a atividade proposta, ao mesmo tempo em que interage com seus alunos, desde a proposta do tema as sugestões e limitações de cada aluno individualmente. O professor deve sempre construir um laço de proximidade com os alunos, onde eles se utilizem desta aproximação para que possam também serem coautores das atividades e participantes.

            O processo educacional, principalmente no ensino fundamental 1 e séries anteriores, significam para o aluno um momento de autoconhecimento, de descobrimento e de exploração. Quando a educação desenvolve um espaço de aprendizagem onde o indivíduo brinca, aprende, compartilha e também ensina, o seu desenvolvimento se amplia, sua capacidade socializadora, de comunicação e de amadurecimento cognitivo, social e afetivo. E segundo Picolo e Nogueira (2012) é inerente a criança, que após sua primeira experiencia social (família), encontra na escola o próximo estágio da sua educação, e é por meio da Educação Física que a educação infantil trabalha jogos e brincadeiras que utilizem-se de exploração e expressão corporal, pois a criança as desenvolve com prazer e se envolve, se aproximando do mundo imaginário no qual está automaticamente inserido ao mundo real em que vive, e é a arte de se movimentar que caracteriza-se como peça fundamental na contribuição para que a corporeidade do indivíduo seja educada e este tome conhecimento de si mesmo na condição humana. Ou seja, explorando ações que visem o desenvolvimento cognitivo da criança através de ludicidade e expressão corporal, o aluno passa a se conhecer melhor e a ter controle de si e do seu corpo, aperfeiçoando também sua capacidade socioculturais bem como o seu papel como indivíduo.

            Ao professor, cabe o papel de mediador deste processo. Para Costa e Nascimento (2009), o profissional de educação física deve ser competente em sua função e estar sempre aberto a novas propostas e conhecimentos, bem como especializações e enriquecimento teórico de maneira pessoal, pois sua vocação está diretamente ligada ao processo de desenvolvimento humano de cada indivíduo e este deve ser sempre um mediador entre as problemáticas de seus alunos, sejam por questões no processo de aprendizagem, seja no âmbito pessoal de seus educandos. E para isso, o professor precisar estar sempre atualizado, estudando e se aperfeiçoando, buscando novos métodos e criando novas atividades e dinâmicas que interajam com seus alunos, tanto no quesito educacional quanto no âmbito individual, buscando sempre inovar em suas aulas (COSTA e NASCIMENTO, 2009).

 

 

4 O PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE CRIANÇAS NO ENSINO FUNDAMENTAL 1

 

            Segundo Scarpato (2003), doutora em educação e mestre em educação física, alguns profissionais ainda acreditam que para ocorrer o processo de aprendizagem, é necessário que educando esteja sempre quieto e sentado, somente ouvindo e “recebendo” informações sem qualquer envolvimento do saber do aluno com a matéria dada e sem a construção conjunta do conhecimento. Para a autora, privilegiar a mente em detrimento da relegação do corpo formam um processo pobre de aprendizado. “É preciso ver o homem como ser total e único, que quer aprender de forma dinâmica, prazerosa e envolvente” (SCARPATO, 2003).

            Uma problemática cada vez mais constante e presente no cotidiano das instituições de ensino, é o fracasso e a desistência escolar. Mas por quê? O fato da criança estar dentro da sala de aula, imóvel e estática ou em uma quadra jogando bola de um lado para o outro, não quer dizer em absoluto que ela está aprendendo ou obtendo qualquer tipo de conhecimento, principalmente quando falamos de criança em faixa etária do ensino fundamental 1, onde o natural das crianças de hoje em dia é apresentar um quadro de hiperatividade e deficit de atenção muito grande. Torna-se assim, imprescindível que ao aluno seja apresentada uma opção de desenvolvimento a partir de sua própria corporeidade, ou seja, adquirindo o seu conhecimento também pela expressão corporal ao qual ele realiza.

            Para Scarpato (2003), o processo educativo deve acontecer de uma forma que englobe todas as aptidões, físicas e cognitivas, da criança, criando estímulos ao desenvolvimento do aluno de maneira que ele aprenda e se divirta fazendo-o, permitindo ao aluno que ele crie confiança em se expressar através de seus próprios movimentos.

            É preciso entender que o movimento, como forma de processo educacional, visa o desenvolvimento psicomotor da criança e que, contribui diretamente com a formação da personalidade do indivíduo e auxilia no sucesso escolar, combatendo diretamente a problemática abordada anteriormente com o fracasso e a desistência escolar e, ao mesmo tempo, realiza a educação do corpo e da mente da criança.          Carvalho (2015 apud STRAZZACAPPA, 2002), entende o movimento como um prazeroso e importante instrumento de formação do aluno, pois a imobilidade é a inércia do movimento e sem movimento, não há expressividade e consecutivamente, não há comunicação. Para Anjos (2017 apud GALLAHUEA E OZMUN, 2005 p.3) o processo de desenvolvimento é “a continua alteração no comportamento motor ao longo do ciclo da vida, proporcionada pela interação entre as necessidades da tarefa, a biologia do indivíduo e as condições do ambiente”. Ou seja, o ato de movimentar-se, de agir, de interagir, é uma necessidade intrínseca ao ser humano de se relacionar com o meio ao qual esta inserido, ainda afirma Anjos (LABAN, 1973 apud ANJOS, 2017). Bretas et al (2005) entende esta fase do desenvolvimento como uma terceira infância, onde o período cronológico está em evidência e a escola e a referência na vida deste educando, e o avanço físico é diretamente relacionado ao avanço cognitivo, onde este realiza e desenvolve suas habilidades, tanto psicomotoras, quanto emocionais e sociais.

            Estudar com base no movimento, no ato de mover-se, para Le Boulch (1988), condiciona a criança a adquirir noção do seu corpo, de tempo-espaço, de lateralidade e de desenvolver, habilmente, a coordenação de suas ações, movimentos e gestos, tornando intuitivo e natural o processo de aprendizagem e o desenvolvimento de sua percepção cognitiva, e quando esta prática é realizada desde a primeira infância e continuamente desenvolvida nos decorrer do seu processo de crescimento, auxilia na prevenção de inadaptações, de desvios estruturais tanto cognitivos quanto físicos, que se tornam muito mais complicados de corrigir quando já devidamente formados e estruturados. Diniz et al (2012 apud STRAZZACAPPA, 2001), especialista em dança e na importância do movimento para o desenvolvimento humano, afirma que o ato de mover-se é a matéria-prima do corpo, mais especificamente do movimento que se age e se tem no mundo, pois é através dele que o corpo alcança a liberdade de expressão para se expor e se comunicar, dizendo o indizível através das ações do seu corpo, numa linguagem única do corpo em comunicação com a mente. Ao pensar desta forma, podemos supor então que, ao conectar a ação corporal com a psicomotricidade, agregamos ao fator cognitivo uma gama de processos intuitivos que, em desenvolvimento com o processo educacional, promove no indivíduo um exponencial melhor aproveitamento no seu processo evolutivo/educacional.

            Segundo Le Boulch (1988),

“o trabalho psicomotor beneficia a criança no controle de sua motricidade utilizando, de maneira privilegiada, a base rítmica associada a um trabalho de controle tônico e de relaxamento, cautelosamente conduzido. É importante que o professor da sala saiba que um trabalho corporal e não a punição constitui a melhor ajuda à criança incapaz de controlar-se”.

            Porque salientamos este trecho da obra de Le Boulch? Pela importância que ele dá ao processo educacional visando o desenvolvimento psicomotor e a importância deste para o desenvolvimento humano. Para Le Boulch (1988), em idade escolar, trabalhar a psicomotricidade pode trabalhar problemas como inibição e a insegurança, pode causar o melhoramento da comunicação – verbal e corporal – e até mesmo, problemas fonoaudiólogos e psicológicos. Ao realizar atividades e trabalhos que desenvolvam a expressão corporal, que mantenha o aluno em movimento e ressaltem a imagem corporal, o professor consegue explorar um contato mais direto e íntimo com seus alunos, criando um ambiente seguro onde o aluno se sinta confortável para se expor ao mundo e se autodescobrir, combatendo automaticamente problemas como carência afetiva ou de superproteção, deficit de atenção e hiperatividade, bem como o isolamento social e a insegurança intra/interpessoal, recuperando parcialmente o atraso funcional de seus alunos e permitindo ao mesmo explorar intelectualmente suas capacidades e habilidades, bem como o seu relacionamento interpessoal.

            De acordo com Rabello e Passos, ao mencionar Vygotsky, o bom desenvolvimento do sujeito ocorre com o envolvimento social, com o envolvimento que este desenvolve com o meio no qual está inserido e que ele aprende junto, interagindo no processo que Vygotsky define como mediação. O bom desenvolvimento do indivíduo está diretamente ligado a um processo contínuo onde se apresentam inúmeros aspectos do cotidiano e que seriam assíduos em toda a vida escolar. Contudo, este avanço não é sempre contínuo como deveria por envolver variantes não trabalhadas e que bloqueiam o processo de desenvolvimento – tais como a social, motora, afetiva e cognitiva – restringindo o desenvolvimento do sujeito e barrando sua evolução. Ou seja, todo sujeitos precisa do movimento, da ação de mover-se e agir para o seu processo de desenvolvimento, aprendizado e obtenção de habilidades. A inércia causa o bloqueio deste desenvolvimento no processo de aprendizagem porém, essa inércia está muitas vezes relacionada a fatores socioafetivas, física e até mesmo psicológica e, se não trabalhadas de maneira apropriada, causam o retrocesso no processo de desenvolvimento pessoal do indivíduo.

            Corroborando com esta premissa, Carvalho (2015) ressalta que toda expressão do sujeito é realizada através de seu corpo, principalmente em suas expressões corporais e seus movimentos pessoais, e é por intermédio destas ações corporais praticadas cotidianamente que se realizem a assimilação do conhecimento, da comunicação verbal e não-verbal e da troca de experiencias e saberes que a aprendizagem é sentida e retribuída. Desta forma, a educação explorando a psicomotricidade trabalha a aprendizagem do aluno na prevenção das dificuldade do aluno (LE BOULCH, 1988).

            De acordo com Le Boulch (1998):

“Durante o período escolar, seriam possíveis, apoiando-se nas atividades de expressão espontâneas realizadas em grupo, despistar entraves como a inibição, a insegurança, as dificuldades de comunicação, os atrasos de linguagem. A exploração das situações lúdicas e do trabalho voltado para a imagem corporal, num clima de segurança criado pelo educador, deveria permitira às crianças, vítimas de carências afetivas ou, ao contrário, superprotegidas, a recuperação de uma parte de seu atraso no plano funcional… O desinteresse pela matéria escolar pode ser de origem afetiva e corresponder, assim a problemas de organização de personalidade. Mas a falta de motivação, fonte de desatenção é, as vezes, devido a certo modo de apresentação da matéria escolar, o que incita a criança à excessiva passividade. Desta forma, se a prática da educação psicomotora for suficientemente precoce, poderá ajudar na solução de tal problema”.

            Com esta afirmação, Le Boulch (1988) deixa claro que – voltando ao tópico anterior do fracasso e da desistência escolar – em muitos casos, a falta de desenvolvimento e o retrocesso educacional ocorre pelo desinteresse do aluno na realização de suas atividades e na falta de motivação para com as mesmas, despertando neste, inúmeros problemas com aprendizagem e o retrocesso no seu desenvolvimento.

 

5 O PAPEL DO PROFESSOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA NO DESENVOLVIMENTO PSICOMOTOR E EDUCACIONAL DE SEUS ALUNOS

 

            De acordo com o Coletivo de Autores (2012), a educação física é uma disciplina que trata, dentro das escolas, dos conhecimentos socioculturais produzidos pela sociedade, com práticas corporais em sua materialidade e são caracterizados por jogos, esportes, danças, ginástica, luta, etc. Desta forma, podemos entender claramente que a educação física não se baseia exclusivamente no jogo de futebol/vólei/basquete/queimada, e que ela engloba toda uma estrutura social de apropriação da cultura mundial.

            O professor, deve idealizar a educação física como sendo uma vivência de experiências culturais que proporcionem ao seu aluno o benefício de um desenvolvimento que dê consciência de seu corpo, sua capacidade motora e estruture sua psicomotricidade auxiliando no desenvolvimento de sua percepção cognitiva e física, expandindo essa vivência para o seu cotidiano. Ou seja, permitir ao seu aluno reconhecer-se como sujeito por intermédio da influência e da convivência mútua, num processo fundamentalmente importante para a construção de sua identidade e moldando sua personalidade de forma a explorar e aumentar suas habilidades e capacidades individuais.

            Desde o nascimento, a criança tem, por instinto, o habito de se comunicar e aprender por intermédio do movimento. Durante o processo de educação infantil, a forma mais clara de expandir os conhecimentos e explorar as habilidades e desenvolver o processo de ensino-aprendizagem no âmbito cognitivo e físico, acontece por intermédio de brincadeiras, jogos e danças, possibilitando assim que as ações e movimentos tornem-se mais completos e coordenados. (TOLOCKA et al., 2009). Com o passar dos anos, os métodos de aprendizagem vão se tornando cada vez mais “estáticos” e muito menos “expressivos”, causando nos alunos uma quebra de identidade física. Os alunos vão, gradativamente, entrando num estado de estagmatismo involuntário, num sedentarismo natural, ao começarem a serem educados “mais intelectualmente” que fisicamente mas, ao mesmo tempo, criando uma barreira físico cognitivo, onde a ausência de um elemento interfere diretamente no desenvolvimento do outro.

            Machado e Tavares (2010) acreditam que os movimentos estão relacionados aos sentimentos e emoções, atitudes e desejos, e até mesmo a valorização corporal da criança. Logo, o profissional de educação física deve refletir sobre a importância do corpo sobre a mente, do desenvolvimento físico e o impacto que este tem com o desenvolvimento cognitivo pois, torna-se importante concentrar suas atividades num desenvolvimento amplo de corpo e mente, onde as brincadeiras, jogos e atividades realizadas estruturem ações condizentes a realidade de cada criança e auxiliem no processo de humanização de seus alunos. O trabalho em equipe em uma atividade física trabalhará o problema de afetividade. O esforço no desenrolar da mesma, influenciará no desenvolvimento corporal e em suas habilidades e as estratégias e lógicas propostas, contribuirão diretamente no desenvolvimento cognitivo. E por explorar estas três importantes partes do indivíduo que a educação física não deve ser tratada como uma disciplina de lazer e recreação, mas como um poderoso instrumental que proporcionará e facilitará o desenvolvimento como um todo das crianças (CAVALARO e MULLER, 2009). Cavalaro e Muller (2009) reforçam essa afirmação com o seguinte pensamento, de que a educação física em idade escolar corrobora com o processo educacional e o desenvolvimento global da criança, auxiliando a torná-la um indivíduo mais crítico e participativo, ativo e responsável, preparando-o para o bom convívio social e moldando e refinando suas habilidades o preparando para o futuro.

            Ao professor, cabe o papel de idealizar a educação física como sendo um momento que proporcione ações que tragam benefícios ao desenvolvimento em sua consciência corporal, visualizando elevar e instigar em seus alunos a curiosidade e a busca pelo pelo, favorecendo assim, os aspectos cognitivos a chance de se formalizar distintas correlações com novos conhecimentos. Assim, a experiência motriz, neste tipo de conjuntura, é estritamente importante, ao analisar o fator lúdico como um elemento determinante na aprendizagem, colaborando com o processo de formação moral e ao mesmo tempo, auxiliando na ampliação da personalidade integral do sujeito. Para alcançar este objetivo, a educação física deve possuir uma clara compreensão das experiências e vivências corporais, reconhecendo o conhecimento motriz já pertencente ao indivíduos, agregando a este conhecimento, novas técnicas e possibilidades de movimentos e ações, se respaldando no diferencial lúdico, agregando assim, uma infinidade de possibilidades de desenvolvimento das opções motoras, por intermédio de brincadeiras e jogos, que priorizarão agir através da relação movimento-pensamento-ação.

            Bracht (1992, p. 74) diz o seguinte “o educador na sua prática, quer queira quer não, é um veiculador de valores. É neste sentido que reide a ligação da forma de ensino com seu conteúdo”. Ao professor, cabe a tarefa de esquematizar seu conteúdo visando a melhor forma de obter o interesse e a participação de seu aluno, e ao mesmo tempo, disciplinar a postura dos alunos em meio a atividade, sua relação para com os demais, sua participação e interesse, suas dificuldades e gostos, e o mais importante, permitir ao aluno que ele se sinta pertencente na realização e no desenvolvimento da atividade proposta.

            Para Cavalaro e Muller (2009), a educação física e o papel do professor no processo de ensino-aprendizagem não se baseia no estímulo da prática de atividades físicas tão pouco no conhecimento exclusivo de tecnicidades e regras desportivas. A educação física deve ser encarada pelo professor como uma poderosa ferramenta que auxiliará diretamente no processo de desenvolvimento cognitivo, afetivo, de movimento, lúdico e corporal do seu aluno. Por cognitivo, entende-se a capacidade de concentração e dedução, sua percepção e solução de problemáticas propostas; por afetivo, o trabalho em equipe que o indivíduo realizará com os seus no desenvolvimento, auxilio e cumprimento da atividade com sucesso; por movimento, auxiliará a criança a se movimentar, a agir, afastando o sedentarismo natural que sala de aula padrão força no indivíduo com o evoluir do seu processo educacional; por lúdico, entende-se a realização de atividades propostas e montadas pelos próprios alunos, acarretando assim no melhor seguimento e aceitação dos mesmos em relação a atividade proposta uma vez que ela se sentirá pertencente aquele meio; e por corporal, o aluno começa a ter noção de si, do seu corpo, do seu espaço, da sua individualidade e de suas emoções, permitindo que o mesmo conheça seus próprios limites e habilidades.

 

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS

 

           Entendemos a educação física como um instrumental mais que do necessário, mas sinceramente, indispensável no desenvolvimento da criança. Sabemos das implicações que levam o campo da discussão e dos debates reflexivos acerca desta temática, ainda mais na precariedade intelectual de produções teóricas, que evidenciem como o papel do professor de educação física é primordial no processo de ensino-aprendizagem do aluno. Mais importante ainda é este papel no período do ensino fundamental 1, onde os alunos são retirados de um ambiente completamente lúdico e familiar, e lançados em uma sala de aula para vivenciar sua educação de maneira estática e sem atrativos que o façam interagir com o mundo.

            Com este trabalho, tornou-se caro para nós que a educação física precisa ser melhor aproveitada nas instituições de ensino como um diferencial no processo de ensino-aprendizagem onde, por intermédio do movimento, da ação, possasse trabalhar o desenvolvimento psicomotor do aluno e assim, explorar outras formas de trabalhar o seu desenvolvimento cognitivo, motor, e afetivo, inspirando a criatividade e suas habilidades, sua interação com o grupo e suas individualidades.

            Ao professor de educação física, cabe a responsabilidade de não utilizar-se de sua disciplina como um momento simples de recreação, tão pouco como uma aula de futebol/vôlei/basquete/etc., onde na verdade, uma bola é jogada na quadra e os alunos fazem o que quiserem. A este profissional, cabe a tarefa de fazer de sua disciplina uma ferramenta que colaborará diretamente com o desenvolvimento integral de seus alunos. Trabalhando em consonância com seus alunos, o professor deve prover atividades que instigam a participação voluntária do aluno, despertando neste o desejo de também construir algo e se sentir participante e importante para aquele projeto. O aluno, uma vez sentindo-se pertencente aquele meio, fará dele seu ambiente seguro, seu ponto de apoio seu referencial em seu processo de desenvolvimento.

            Um bom profissional da educação física, perceberá que sua disciplina não somente a proporciona a aprendizagem, mas motiva e inspira, incentiva e “abraça” seus alunos através do movimento e do lúdico, auxiliando no desenvolvimento corporal, nas competências motrizes e cognitivas, proporcionando ao aluno vivenciar experiências diversas, trabalhando a autonomia e a segurança, permitindo ao aluno conhecer seu corpo e sua mente, suas habilidades e limites, relações e socializações, tornando-o parte do meio e permitindo a ele também transformar o meio.

            Infelizmente, em nossas pesquisas e estudos, deparamo-nos com a precariedade em que a educação física se encontra hoje, tanto por falta de incentivo institucional quanto, pelo próprio desgaste individual que os profissionais sofrem com a falta de valorização e compreensão da importância de sua disciplina, não apresentando e nem buscando especializações teórico-metodológicas para o desenvolver de suas funções, demonstrando ainda pouca importância até mesmo com seu papel como profissional e com a importância de sua função. Com isso, finalizamos este trabalho com a conclusão de que os profissionais de educação física são peças fundamentais no processo de ensino-aprendizagem principalmente pela sua preparação em oferecer aos alunos a oportunidade de aprender por meio de atividades que contribuam factualmente com o explorar e trabalhar de suas capacidades, bem como, com o fator psicomotor e cognitivo a serem explorados e também, agregados a rotina cotidiana do indivíduo em seu processo de desenvolvimento.

 

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