A Educação na Contramão da Pequenez Intelectual

Por Wolmer Ricardo Tavares – Mestre em Educação e Sociedade, Escritor, Palestrante e Docente – www.wolmer.pro.br

Currículo Lattes http://lattes.cnpq.br/9745921265767806

As eleições estão chegando e as táticas para buscar votos subtraem a ética, o bom senso e o que temos de humanidade.

Tudo vale para ludibriar a massa despreparada, imbecilizada e totalmente manipulável pelos políticos dentre outros oportunistas que usam subterfúgios para exercerem cada vez mais este poder corruptor.

Alguns explicitando sua pequenez, fazem uso de neologismos oriundos de grandes filósofos para darem bases as suas equivocadas e preconceituosas falas, que na visão de uma pessoa despreparada e com baixo discernimento, acredita ser a mais pura verdade.

A pequenez intelectual de nossos políticos, coachs e/ou influenciadores digitais, passa a ser camuflada por estratégias como os conceitos de engramas, que para a neuropsicologia, trata-se de uma marca no comportamento que é influenciado por experiências intensas, sejam elas emocionais ou traumáticas.

Os engramas tem um potencial tão grande que as pessoas são levadas a consumir e a fazer algo que não precisam ou que possam se arrepender mais tarde.

A educação por ser uma ação que implica na transformação do ser pensante, faz com que as pessoas desenvolvam o discernimento e não se deixem subjugar por esta ardil manobra.

O problema é que nos dias de hoje, pessoas não buscam conhecimento e tampouco a verdade, elas querem apenas uma garantia de que, o que elas acreditam é a própria verdade, e por isso, políticos, coachs, líderes religiosos enriquecem cada vez mais a custa da ignorância de seu povo, isso porque, uma pessoa com autonomia cognitiva, não se deixa convencer por qualquer palavra.

A educação é o cerne da liberdade cognitiva, da autonomia, do discernimento e de tudo que alavanca e ao mesmo tempo resguarda a dignidade do cidadão.

É por meio educação que transformaremos a realidade, mas para que esta transformação seja efetivada, faz-se necessário instigar os alunos a um pensar crítico e a um agir proativo, fazendo com que o educandos saiam de sua passividade e/ou inércia e passem a ser o verdadeiro protagonista de sua existência.

Desta forma, que possamos como docentes, fugir das artimanhas dos aproveitadores citados acima e galgarmos os degraus do discernimento que eleva o nosso ser a busca da verdade.