02/03/2016

A COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR

A COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR

THE CONTROL COMMITTEE OF HOSPITAL INFECTION

A pesquisa foi realizados em três hospitais públicos e privados

 Santa Maria/RS/BRASIL

Patricia Gabbi[1]

Veronica Jocasta Casarotto[2]

1Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Farmacologia, Departamento de Fisiologia e Farmacologia, Centro de Ciências da Saúde; UFSM; Endereço: Rua Raposo Tavares N°48, Apto: 403, Santa Maria/RS/BRASIL; Telefone: (51) 93214902; Email: patriciagabbi@gmail.com

2Mestranda do Programa de Pós Graduação em Gerontologia Biomédica – PUCRS; Endereço: Rua Borges de Medeiros N°30, Apto:203, Restinga Sêca/RS/BRASIL;  Telefone: (55) 99109719; Email: veronica_casarotto@hotmail.com

COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR

THE CONTROL COMMITTEE OF HOSPITAL INFECT

RESUMO

Entre os profissionais da área da saúde o enfermeiro é a figura chave no controle das infecções hospitalares, sendo sua presença indispensável para a realização das tarefas básicas no controle de infecções. É mister, que o enfermeiro supervisione e oriente os funcionários na  execução das normas e rotinas baixadas pela comissão de controle de infecção hospitalar, realize trabalhos de investigação, para certificar-se da observância das normas , técnicas assépticas e conscientize o pessoal sobre os perigos das infecções e da importância da sua participação no controle e combate das mesmas.O presente estudo tem como objetivo desvelar o papel do Enfermeiro na Comissão de Controle de Infecção Hospitalar identificando a percepção da equipe de enfermagem diante de sua atuação, e avaliar como está sendo realizado encaminhamento dos acidentes de trabalho pela equipe. Para tal, realizou-se uma pesquisa descritiva exploratória, com abordagem qualitativa, no qual foi utilizado um questionário composto de quatro questões abertas direcionada a Médicos, Enfermeiros e Técnicos de Enfermagem de instituições hospitalares, públicas e privadas, durante primeiro semestre de 2006, em Santa Maria-RS. Após análise e interpretação dos resultados observou-se que a grande maioria apresentou dúvidas sobre o papel do Enfermeiro no Controle de Infecção e como devem ser realizados os encaminhamentos, é necessário que os profissionais  atualizam diariamente, pois  no contexto hospitalar o enfermeiro é a figura- chave na prevenção e controle de infecção.

Palavra chave: enfermeiro, equipe, infecção hospitalar

ABSTRACT

Among health professionals the nurse is the key figure in the control of hospital infections, and their presence essential to carry out basic tasks on infection control. It is necessary that the nurse supervise and guide the staff in the implementation of the rules and routines downloaded by hospital infection control committee, conduct research, to ensure compliance with the standards, aseptic techniques and aware the people about the dangers of infections and the importance of their participation in the control and fight against mesmas.O present study aims to reveal the role of the nurse in the Hospital Infection Control Commission identifying the perception of the nursing team before their performance, and assess how it is being done routing of work accidents by staff. To this end, there was an exploratory descriptive research with a qualitative approach, in which we used a questionnaire composed of four open questions directed to Doctors, Nurses and Nursing Technicians hospitals, public and private, during the first half of 2006 in Santa Maria-RS. After analyzing and interpreting the results it was observed that the vast majority had doubts about the role of Nurse in Infection Control and how referrals should be made, it is necessary that professionals update daily because the nurse in the hospital context is the figurative Key in the prevention and control of infection.

Keyword:nurse, staff, hospital infection

Introdução

Atualmente o controle de infecção deixou de ser uma arte praticada por alguns visionários e transformou-se numa ciência perfeita e absolutamente importante para o nosso cotidiano. Hoje controlar infecção hospitalar, requer uma comissão de CIH bem definida no setor de atenção à saúde, com suas próprias organizações, revistas científicas e programas de certificação.

Incitadas pelas pesquisas, normas e recomendações de vários órgãos, governamentais e organizações privadas, as instituições que prestam serviço de saúde, tem investido recursos significativos nas atividades de controle de infecção.

Segundo1, comissão de controle de infecção tem a responsabilidade global de manter procedimento eficaz para evitar e controlar as infecções entre os clientes externos e internos, oferecendo suporte para a educação.

Desta forma o enfermeiro como importante membro da equipe do CCIH, deve estar atento para desenvolver programas educativos, prestar consultoria, participar de revisão e aprovação das políticas e dos procedimentos de controle de infecção em todos os estágios, desde as pesquisas internas até as negociações com as autoridades de saúde estaduais e federais.

O enfermeiro inserido na comissão de controle da infecção, vivencia um contexto  de mudanças e avanços tecnológicos rápidos que por vezes confundem ou tendem a substituir o princípio básico de sua atuação, que é o cuidar do ser humano. É importante salientar nesse sentido que a atuação do enfermeiro na CCHI é o cuidado indireto, pois através desse cuidado ele evita complicações, tempo de internação no ambiente hospitalar e o óbito por infecção hospitalar entre outros setores institucionais. Portanto consideramos fundamental conhecer como o enfermeiro desempenha suas atividades numa comissão, identificando seu papel, a percepção da equipe de enfermagem quanto a atuação do enfermeiro e se a equipe tem conhecimento de como proceder diante dos acidentes de trabalho. 

Desvelar o papel do Enfermeiro na comissão de controle de infecção hospitalar identificando a percepção da equipe de enfermagem diante de sua atuação, e avaliar como está sendo realizado encaminhamento dos acidentes de trabalho pela equipe.

Materiais e Métodos

O presente estudo enquadra-se na linha de pesquisa “Educação Saúde e Humanização”, do curso de Enfermagem do Centro Universitário Franciscano-UNIFRA. Possuindo característica de pesquisa descritiva- exploratória, do tipo quali-quantitativa, que para2, procura analisar classificar, explicar e interpretar os fenômenos observados de natureza qualitativa.

O3 ressalta que a fase exploratória da pesquisa é tão importante que ela em si pode ser considerada uma pesquisa exploratória. Compreende a etapa de escolha do tópico de investigação, de delimitação do problema, de definição do objetivo e dos objetivos, de construção do marco teórico conceitual, dos instrumentos de coleta de dados e da exploração do campo.

A pesquisa foi desenvolvida no município de Santa Maria-RS, abrangendo instituições hospitalares pública e privada durante o primeiro semestre de 2006. A população do estudo foi constituída de 29 participantes, constando de uma amostra aleatória de profissionais da equipe de enfermagem (técnico de enfermagem, enfermeiro e médico) que exercem suas atividades em unidades de internação, terapia intensiva, centro cirúrgico nas instituições citadas.

Para coleta de dados foi constituído em um instrumento do tipo questionário composto por quatro questões abertas. A análise e interpretação dos resultados obteve abordagem qualitativa4,

tem por objetivo primordial a descrição das características de determinada população ou fenômeno, ou então, o estabelecimento de reação entre variáveis. Sendo utilizadas às figuras para ilustrar os principais dados da pesquisa, sendo os mesmos embasado no referencial teórico. Com os resultados analisados pretende-se formular sugestões ou propostas práticas para a equipe profissional.

 

 A abordagem qualitativa possuem a facilidade de poder descrever a complexidade de uma determinada hipótese ou problema, analisar a interação de certas variáveis, compreender e classificar processos dinâmicos experimentos por grupos sociais, apresentar contribuições no processo de mudança, criação ou formação de opiniões de determinado grupo e permitir, em maior grau de profundidade, a interpretação das particularidades dos comportamentos ou atitudes dos indivíduos5. Compactuado com os autores citados acima6, enfatizam que a pesquisa descritiva pode ser qualitativa e quantitativa. A pesquisa qualitativa é indutiva e a qualitativa é dedutiva. Em enfermagem é necessário utilizar os dois métodos.

 Quanto aos aspectos éticos foi firmado para os participantes que sua identificação pessoal fica mantido sob sigilo, não sendo mencionado o nome do respondente conforme preconiza a resolução 196/96 sobre pesquisa envolvendo seres humanos. Para esse fim foi apresentado o termo de consentimento que foi assinado pelos participantes somente após sua livre permissão7.

Embasados no referencial teórico e na interpretação dos dados, foram utilizados quadros para melhor visualização dos resultados obtidos e após a conclusão da pesquisa, será elaborado um artigo científico, o qual pretende-se posterior publicação e apresentação em eventos científicos, já que é de mister importância a divulgação desses dados que revelaram a necessidade de capacitar cada vez mais a equipe por meio da educação em saúde.

Resultados e Discussão

Serão apresentados a seguir a discussão dos resultados que foram analisados após coleta dos questionários respondidos por 29 profissionais da área da saúde que exercem suas atividades em Hospital publico e Hospital privado em Santa Maria-RS, lembrando que entre os profissionais selecionados, estão incluídos os Enfermeiros, Médicos e Técnicos de Enfermagem.

 

Quadro 01 – Informação dos entrevistados quanto ao questionamento do que é CCIH.

 

(1)

Nota: As porcentagens foram calculadas sobre o total de entrevistados

De acordo com o quadro acima, foram entrevistados 29 funcionários nos locais de trabalho selecionados, entre eles apresenta-se constituído de Enfermeiro, Médico e Técnico de Enfermagem, em relação ao conhecimento da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH).

Ao serem questionados os Enfermeiros do Hospital A, 50% deles responderam que o Enfermeiro fiscaliza e implementa normas e rotinas, 25% acha que previne infecção hospitalar e os outros 25% mantém a organização e proporciona as precauções da infecções. Já no Hospital B 67% dos Enfermeiros acharam que diminui, ameniza agravos, controla infecção hospitalar e elabora normas de rotinas, dentre eles 33%, responderam que somente avaliam prontuários. Porém, no Hospital C 20% deles consideram que controlam infecção através do uso de medicamentos, após obtenção de resultados de microorganismos, 20% elaboram programas e executam ações CIH, 40% determinam diretrizes e normas, e os outros 40% relataram que ocorre a redução máxima e passiva da incidência e gravidade das infecções através de uma comissão bem estruturada.

Quanto aos Técnicos de Enfermagem do Hospital A 20% não sabem o que é CCIH, 40% acharam que é responsável CIH e acidente de trabalho, 20% deve organizar normas e regras para evitar IH, mas 20% deles relacionaram o cuidado com o uso de antibiótico terapia. Para o Hospital B 25% avaliam exames e informam como deve usar os EPIS, 50% consideram a diminuição dos riscos de infecção para o cliente e formas de isolamento que devemos tomar em casos de microorganismos transmissíveis, os outros 25% relataram que é uma equipe fundamental para o hospital.

Dentre os respondentes estão os médicos do Hospital A, onde 75% deles consideram que controla e previne os riscos de infecção com o uso de antibiótico terapia, através de uma CCIH, mas 25% implementam que controlam acidentes de trabalho também.

 Baseando-se nestes dados, desperta a importância de planejar e implementar o controle de infecção hospitalar, com a finalidade de aperfeiçoar conhecimentos, amenizar e prevenir infecções, procurando medidas cabíveis para o bom desenvolvimento do programa de prevenção e segurança dos pacientes e equipe multiprofissional.

Segundo8, acrescenta que elaborar, implementar, manter e avaliar programas de controle de infecção hospitalar, adequado as características e necessidades da instituição, contemplando ações relativas a CCIH dentre elas destaca a:

  • implantação de um sistema de vigilância epidemiológica das IH;
  • adequado, implementação e supervisão das normas e rotinas, técnico operacionais;
  • capacitação do quadro de funcionários e profissionais da instituição;
  • uso racional de antimicrobianos, germicidas e materiais médico-hospitalar.

Diante dos resultados observados no quadro anterior o entendimento da equipe sobre a CCIH encontra-se muito diversificada, entre os diversos profissionais da equipe de enfermagem, observa-se também que o Enfermeiro obteve o menor conhecimento sobre seu papel diante da equipe.    

Quadro 02 – Conhecimento dos entrevistados sobre os membros que compõem a CCIH.

(2)

Nota: As porcentagens foram calculadas sobre o total de entrevistados.

Ao serem entrevistados sobre os membros que compõem a CCIH, destacou-se que 75% dos Enfermeiros do Hospital A acham que são Médicos e Enfermeiros, 25% Farmacêuticos e os outros 25% acham que quem faz parte é o setor administrativo. Já no Hspital B 100% dos Enfermeiros colocaram Médico Infectologista, Enfermeiro, Farmacêutico, Bioquímico e Secretário, mas o Hospital C os Enfermeiros acham que 60% são Médico e Enfermeiros, 20% responderam que precisa de um Médico Residente e os outros 40% consideram toa a equipe hospitalar.

Quanto aos Técnicos de Enfermagem do Hospital A, 80% consideram Médico e Enfermeiro, 20% deles acham que o pessoal da Higienização também faz parte da comissão, 20% Farmacêutico e os outros 20% consideram a participação do Médico Residente. Portanto, no Hospital B, 75% são Médico Infectologista e 25% Bioquímico os membros que compõem a equipe da CCIH. Para os Técnicos do Hospital C, 75% são Médicos e Enfermeiros, 50% toda a equipe de Enfermagem faz parte e 25% Técnico da Segurança do Trabalho.

Para os Médicos os membros da CCIH, 75% deles consideram Médico, Enfermeiro e Técnicos de Enfermagem e 25% parte administrativa, não deixa de estar correto, mas nem eles têm conhecimento total da formação de uma comissão.  

Quadro 03 - Opinião dos entrevistados em relação ao papel do Enfermeiro na CCIH.

(3)

Nota: As porcentagens foram calculadas sobre o total de entrevistados.

Outra questão de extrema relevância, observada no quadro 03 é o papel do enfermeiro na CCIH, onde verificou-se a partir do quadro apresentado que , no hospital A, B e C possuem um conhecimento muito variado sobre o assunto, quanto aos técnicos de enfermagem percebeu-se que no hospital A, 20% dos funcionários não sabem e o restante entendem muito pouco sobre o papel do enfermeiro, já no hospital B e C possuem um conhecimento mais específico, e os médicos por serem poucos apresentaram um entendimento significativo e diversificado do papel do enfermeiro.

O enfermeiro9 é a figura chave no controle das infecções hospitalares, sendo sua presença indispensável para a realização das tarefas básicas do controle de infecção.

Daí a importância do enfermeiro estar constantemente se aperfeiçoando, seja através de cursos ou encontro científicos, o que sem dúvida colaborara para que haja qualidade do atendimento, que poderá se dar através de treinamentos teóricos práticos de sua iniciativa organizacional.

Quadro 04 - Opinião dos entrevistados em relação ao encaminhamento no caso de acidente de trabalho e o conhecimento do processo a ser realizado.

(4)

Nota: As porcentagens foram calculadas sobre o total de entrevistados.

Ao serem questionados sobre encaminhamento no caso de acidente de trabalho e o conhecimento do processo, no hospital A e B, os enfermeiros sabem qual a conduta a ser tomada em caso de acidentes já no hospital C apresentam um conhecimento diversificado sobre a assunto, para os técnicos de enfermagem tanto do hospital A,B  e C, mostraram opiniões variada sobre os acidentes, por serem poucos os médicos o entendimento deles sobre o assunto foi completo.

No que se refere à investigação de acidentes10, tem-se como finalidade determinar as causas, planejar e realizar ações corretivas. É essencial que a condição da investigação seja orientada no sentido de recolher todos os fatos necessários para determinar as causas de acidentes e para formular os processos necessários, objetivando impedir a repetição do acidente.

Conforme11, após as medidas iniciais com o local exposto ao acidente deve-se entrar imediatamente em contato com a CCIH ou com o profissional responsável pelo programa de prevenção de acidente pertence à comissão interna de prevenção de acidentes (CIPA), que deverá fornecer orientações e tomar as medidas necessárias. Ao ser enfocado este assunto muitos profissionais apresentaram dúvida, porque não estão enterrados sobre as normas da instituição por isso a importância de estar se atualizando buscando novos conhecimento perante a esses casos, como proceder e agir na hora do acidente de trabalho.

Considerações Finais

Como se vê a infecção hospitalar é um assunto que diz respeita ao cotidiano de qualquer instituição hospitalar. Portanto, há necessidade de um controle efetivo da infecção. Com isso se evitam prejuízos não apenas humanos, mas também financeiro.

O Brasil é um país com uma extensa área física e uma população heterogênea que, em sua maioria, é desnutrida, carente e desinformada. Isso propicia a elevação dos índices de infecção hospitalar, uma vez que o seu organismo se torna mais debilitado, abrindo caminho para que se adquira a infecção hospitalar. Este trabalho procura mostrar a importância do enfermeiro na comissão de controle de infecção hospitalar.

Para isso os enfermeiros devem saber qual seu papel no controle de infecção, onde percebeu -se que o conhecimento é muito variado entre eles, um dos pontos mais importante e conhecer a sua realidade e adotar medidas habituais de prevenção e controle. Amais simples delas, é a lavagem das mãos. A comissão deve exercer rigorosa vigilância epidemiológica, usando métodos dinâmicos como o de Busca Ativa.

Este estudo, não ambiciona esgotar o assunto que é amplo e complexo. Porém pretende auxiliar e motivar os enfermeiros a se atualizar mais, pois é ele que desempenha papel preponderante nesse sentido.

Este trabalho mostra, que a ação educativa é fundamental, percebe-se , que os profissionais se tornam mais conscienciosas nos cuidados com o paciente e procedimentos evasivos, na medida que adquirem noções básicas sobre infecção hospitalar.

Sente-se a necessidade das Universidades introduzirem um embasamento teórico mais profundo, para os enfermeiros sobre infecção hospitalar e organização da comissão de controle.

Este trabalho final de graduação mostra que, no contexto do hospital, o enfermeiro é a figura-chave na prevenção e controle de infecção. Ele é importante no apoio ativo à comissão de controle de infecção e ajuda a implantar normas e rotinas para o serviço de enfermagem. O contato direto com os pacientes e auxiliares técnicos, lhe proporciona oportunidades para planejar, orientar e supervisionar normas de controle de infecção.

Referências Bibliográficas

  1. Bolick D et al. Segurança e Controle de Infecção. Rio de Janeiro: Reichanann & Affonso;2000.
  2. Silva MJ ei al .Educação continuada: estratégia para o desenvolvimento do pessoal de enfermagem.Rio de Janeiro: Marques Saraiva;1998.
  3. Minayo MCS. Pesquisa qualitativa em Saúde.São Paulo:Hucit- Abrasco; 1996.
  4. Gil AC. Como elaborar projetos de pesquisa.São Paulo: Atlas;1991.
  5. Oliveira AC et. al. Infecção hospitalar, abordagem prevenção e controle. Rio de Janeiro: Medsi;1998.
  6. Vanzinas NM. Metodologia da pesquisa em saúde. Porto Alegre: RM & Gráfica; 1998.
  7. Brasil MS. Portaria 2.616, de 12 de maio de 1998. Diário Oficial, Brasília; 1998.
  8. Martins MA.  Manual de Infecção hospitalar, Epidemiologia, prevenção e controle. Rio de Janeiro: MEDSI; 2001.
  9. Stier CJN et al. Rotinas em controle de infecção hospitalar. Curitiba: NETSUL; 1995.
  10.  Brunner LS, Suddarth DS. Tratamento de Enfermagem Médico-Cirúrgico. 9. ed., v. 3 Rio de Janeiro, Guanabara Koogam, 2000.
  11.  Couto RC et. al. Infecção hospitalar Epidemiologia, controle e tratamento. São Paulo: MEDSI; 2003.

(1)

HOSPITAL A

%

HOSPITAL B

%

HOSPITAL C

%

 

Enfermeiro (4)

 

- Fiscalizar e implementar normas e rotinas.

 

 

 

 

 

 

50

 

 

 

Enfermeiro (3)

 

- Diminuir, amenizar agravos, controlar a infecção hospitalar, elaboração de normas e rotinas.

 

 

 

 

 

67

 

 

 

 

 

Enfermeiro (5)

 

- Controle de infecção através dos medicamentos conferindo resultados obtidos.

 

 

 

 

 

20

 

 

 

 

- Previne infecção hospitalar.

 

 

 

25

 

 

 

 

-Avaliar prontuários.

 

 

33

- Elaborar programas e executar ações.

 

 

 

 

20

 

 

 

 

-Manter organização e precauções de infecção.

25

 

 

 

- Determinar diretrizes e normas.

- Redução máxima e

 

40

 

 

possível da incidência e gravidade.

 

40

Técnico de Enfermagem (5)

%

Técnico de Enfermagem (4)

%

Técnico de Enfermagem (4)

%

- Não sabe.

 

20

- Avaliar exames e uso de EPIS.

 

25

- Fiscalizar e ensinar para reduzir a proliferação de infecção.

50

- Responsável CIH e acidente de trabalho.

 

40

- Diminuir os riscos de infecção, isolamento de pacientes.

50

- Controle de normas e rotinas.

50

- Organiza normas e regras para evitar IH.

20

- Equipe fundamental.

25

 

 

- Cuidado com uso de antibioticoterapia..

20

 

 

 

 

 

Médicos (4)

 

 

 

 

 

 

- Controlar e previnir os riscos de infecção com uso de antibiotecoterapia.

75

 

 

 

 

- Controlar acidentes.

25

 

 

 

 

 

(2)

HOSPITAL A

%

HOSPITAL B

%

HOSPITAL C

%

 

Enfermeiro (4)

 

 

 

Enfermeiro (3)

 

 

Enfermeiro (5)

 

- Médico, enfermeiro

75

- Enfermeiro, médico, infectologista, farmacêutico, bioquímico, secretário.

100

- Enfermeiro, médico

60

- Farmacêutico

25

 

 

- Médico residente

20

- Parte administrativa

25

 

 

- Toda Equipe  hospitalar

40

 

Técnico de Enfermagem (5)

 

 

%

 

Técnico de Enfermagem (4)

 

%

 

Técnico de Enfermagem (4)

 

%

- Médico, enfermeiro, técnico de enfermegem.

80

- Médico infectologista, enfermeiro

75

- Médico, enfermeiro

75

- Pessoal higienização

20

- Bioquímico

25

- Toda equipe de enfermagem

50

- Farmacêutico

20

 

 

- Técnica segurança

25

- Médico residente

20

 

 

 

 

 

Médico (4)

 

 

 

 

 

 

- Médico, enfermeiro e técnico.

75

 

 

 

 

- Parte da administração

25

 

 

 

 

 

(3)

HOSPITAL A

%

HOSPITAL B

%

HOSPITAL C

%

 

Enfermeiro (2)

 

 

 

Enfermeiro (3)

 

 

Enfermeiro (5)

 

- Implementar normas e rotinas.

50

- Organizar, controlar e executar normas.

60

- Primordial

20

- Trabalhar junto com secretária de saúde para fornecer dados estatísticos.

25

- Elaborar boletim epidemiológico.

30

- Regimento interno

20

- Fiscalizar, controlar exames, encaminhar funcionário em caso de acidente de trabalho.

25

 

 

- Capacitar

40

- Cuidados com antibióticos, validade e qualidade.

25

 

 

- Elaborar e inplantar normas e rotinas.

80

 

 

 

 

- Notificação.

40

 

Técnico de Enfermagem (5)

 

 

%

 

Técnico de Enfermagem (4)

 

 

%

 

Técnico de Enfermagem (4)

 

%

- Não sabe.

20

- Cuidados com materiais contaminados.

25

- Fiscalizar e orientar.

50

- Detecta possíveis processos de infecção.

40

- Controle de pacientes infectados.

75

- Programas educativos.

50

- Controla exames, informação e orientação e encaminhamento acidente de trabalho.

40

 

 

 

 

 

 

 

 

Médico (4)

 

 

 

 

 

- Prevenção e risco de IH.

25

 

 

 

 

- Monitorar , fiscalizar, orientar normas adotadas pela CIH.

50

 

 

 

 

- Responsável pela coleta de materiais no ambiente hospitalar.

25

 

 

 

 

- Uso de antibióticos.

25

 

 

 

 

 

(4)

HOSPITAL A

%

HOSPITAL B

%

HOSPITAL C

%

Enfermeiro (4)

 

Enfermeiro (3)

 

Enfermeiro (5)

 

- Registrar o acidente e providenciar exame quando for necessário.

100

- Encaminhar para Enfermeira CCIH, coletar exame HIV e HBS Ag, se positivo encaminhar até 3 hs para HUSM.

100

- Encaminhar para médico do trabalho.

40

- Realizar exame HIV e HBS Ag.

75

- Preencher ficha de notificação de acidente.

100

- Preencher a ficha de notificação.

40

- Comunicar a enfermeira.

25

Realizar controle periódico de 3 meses, 6 meses a 1 ano.

30

Encaminhar para segurança do trabalho.

20

Técnico de Enfermagem (5)

%

Técnico de Enfermagem (4)

%

Técnico de Enfermagem (4)

%

- Avisar o Enfermeiro do turno.

20

- Encaminhar para Enfermeira do turno. 

75

- Registro em formulário específico.

50

- Encaminhar Enfermeira  da CCIH.

20

- Realizar teste HIV e preencher a ficha de notificação.

100

- Encaminhar para médico do trabalho.

75

- Preencher formulário específico.

20

 

 

- Encaminhar para CIH.

25

- Não sabe.

20

 

 

- Comunicar a chefe do turno.

50

- Comunicar técnica da segurança de trabalho.

20

 

 

- Realizar exames.

75

- Realizar exame.

40

 

 

 

 

Médico (4)

 

 

 

 

 

- Realizar exames do paciente e funcionário.

75

 

 

 

 

- Encaminhar ao infectologista.

25

 

 

 

 

- Informar a CCIH.

75

 

 

 

 

 

 

 

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