Uma Trajetória Que Rompe Cercas E Dialoga Com A Construção De Novos Caminhos Na Perspectiva Educação Popular Do Campo
Uma Trajetória Que Rompe Cercas E Dialoga Com A Construção De Novos Caminhos Na Perspectiva Educação Popular Do Campo
FAGUNDES, Gislaine Duarte[1]
BIERHALS, Patrícia Rutz [2]
TIMM, Graciéli Abrahm Griep[3]
Resumo
O presente texto traz para discussão o projeto “Rompendo cercas, construindo caminhos[4]”, organizado coletivamente na Escola Municipal de Ensino Fundamental Oscar Fonseca da Silva – Canguçu/RS, escola localizada no meio rural. Projeto este que surge devido à necessidade de repensar as práticas pedagógicas de modo a atender a diversidade de sujeitos que a escola atende e por compreendermos a importância da pesquisa da realidade no movimento de conhecermos e repensarmos o entorno da escola que compreende a comunidade escolar em questão. Temos como objetivo fazer com que nossos educandos e educandas desenvolvam o espírito crítico, a participação, para que assim, possam intervir nas suas comunidades, procurando sempre aproximar a comunidade escolar das atividades desenvolvidas na escola e ouví-la nos casos que exijam tomadas de decisões. Nossas ações sempre estiveram orientadas pelos princípios da Educação do Campo, que respeita e valoriza os saberes de cada sujeito. Com relação à metodologia, procuramos trabalhar com o estudo de caso, sendo esta uma pesquisa qualitativa, fundamentada no método dialético, tendo como centralidade a pesquisa participante. A organização do processo de mudanças na escola surge a partir de uma reunião pedagógica no início do ano letivo de 2015, pois o grupo percebe que a comunidade escolar vem trazendo elementos importantes do seu cotidiano que demandam reflexões dentro do contexto escolar. A partir do movimento de reorganização do fazer pedagógico surgem resultados como a aproximação da comunidade escolar.
Palavras-chave: Pesquisa; integração; comunidade escolar; Educação Popular do Campo.
Introdução
Nosso objetivo é trazer a escola para a realidade na qual ela está inserida, despertando em nossos educandos e educandas uma postura protagonista, participativa e transformadora na escola e também nos demais espaços sociais, integrando alunos, pais, professores, equipe diretiva e a comunidade em geral. Tendo em vista que estamos nos pautando nos princípios da Educação do Campo, considerando os educandos sujeitos capazes de construírem conhecimentos e de serem protagonistas da própria história. Por ser a escola um local de construção de aprendizagens significativas, divulgação de informações e orientações úteis, justifica-se este projeto, pois a escola é o meio capaz de integrar a teoria à prática, fazendo com que os conhecimentos produzidos tanto dentro como fora dela, cheguem até as famílias da localidade e a comunidade em geral, estimulando hábitos de consumo consciente, valorização da cultura, sustentabilidade, troca de experiências, etc., através do desenvolvimento de ações voltadas ao conhecimento da realidade, valorização e integração da comunidade, pois acreditamos que a educação não acontece apenas no tempo e espaço que o educando e a educanda frequentam a escola.
Na primeira reunião pedagógica, do ano letivo de 2015, realizada na escola chegamos à conclusão de que precisávamos trabalhar algumas questões de modo diferente, já que a escola atende educandos que vivem com suas famílias no campo, alguns oriundos de assentamentos da Reforma Agrária, descendentes de portugueses e outros descendentes de pomeranos, africanos, o que torna o grupo discente bem diversificado com cultura e valores diferentes. Tendo em vista que, a Educação do Campo é aquela que considera os educandos sujeitos da sua própria história, respeita e valoriza os costumes de cada grupo. Começamos a pensar em atividades que promovessem o autoconhecimento, a identificação e a superação das dificuldades locais bem como a reflexão. Com a necessidade de conhecer, valorizar e oferecer uma educação que atenda os interesses da comunidade local pensou-se na criação deste projeto que tem por objetivo, tornar alunos sujeitos de suas aprendizagens, e de transformação de suas realidades, capazes de inserirem a leitura de mundo, a liberdade, o diálogo, a aprendizagem significativa, para uma educação transformadora. O educador Paulo Freire (2006) nos diz que, quando o camponês, o agricultor descobre que é capaz de transformar com seu trabalho diário a terra, ele é capaz também de modificar e recriar a cultura, neste momento torna-se sujeito de sua própria história.
Ninguém defendeu mais do que Paulo Freire o direito de sermos sujeitos de nosso conhecimento, de conquistarmos liberdade e autonomia. Para isso é preciso aprender a pensar, a refletir e a rever posições e julgamentos. Capacidades dificilmente adquiridas num ambiente chato, sem estímulo, sem diálogo. O pensar exige exercício, não só de fórmulas matemáticas ou regras gramaticais. Por isso, pretendemos promover discussões, aproveitar situações simples e se preciso trabalharemos com o improviso, para desenvolver o raciocínio e a reflexão. Nosso projeto tem como título “Rompendo cercas, construindo caminhos...”, com período de duração para todo o ano letivo e perspectiva de continuação para o próximo período letivo, tendo como coletivo envolvido todos os profissionais que atuam na escola, alunos e comunidade escolar, sendo todos os profissionais, que atuam neste estabelecimento de ensino responsáveis pelo projeto.
Para melhor compreensão do contexto escolar trazemos aqui a sua contextualização. Sendo assim, a Escola Municipal de Ensino Fundamental Oscar Fonseca da Silva localiza-se no campo, lugar denominado Alto da Cruz, 5º Distrito de Canguçu, distante aproximadamente 42 km da sede do município, limita-se ao Norte com o Alto Alegre, Sul com o Iguatemi, Leste Arroio Sapato e ao Oeste com o Arroio das Pedras. Hoje, a escola atende 226 alunos, nas modalidades de Educação Infantil, Ensino Fundamental e Educação de Jovens e Adultos. Destes 226 alunos, 25 são atendidos na Educação Infantil, 114 nos anos iniciais, 72 nos anos finais e 15 na Educação de Jovens e Adultos. Sendo que 41% dos alunos são provenientes de famílias assentadas, que se utilizam do transporte escolar, com roteiros de longa distância e de difícil acesso. As famílias, cujos filhos são atendidos pela escola, na sua maioria possuem uma renda baixa, vivem basicamente da plantação de fumo, soja, prestação de serviços junto às plantações de pêssego e acácia, bolsa família e outros programas governamentais. São raras as famílias que vivem exclusivamente da renda obtida através da agricultura familiar e da produção leiteira.
Desenvolvimento
Enquanto metodologia escolhida, procuramos trabalhar com o estudo de caso, sendo esta uma pesquisa qualitativa, fundamentada no método dialético, tendo como centralidade a pesquisa participante. Proposta metodológica que possibilitará o desenvolvimento de pesquisa comprometido com a participação da comunidade escolar na discussão/conhecimento sobre a realidade em que estão inseridos/as, objetivando o amadurecimento coletivo no sentido de evidenciar as contradições que se apresentam na escola pública no campo, e em particular as situações-limites presentes no cotidiano de pesquisa, a fim de buscar coletivamente as alternativas possíveis.Enquanto metodologia principal, estamos pautados na pesquisa participante que, segundo Brandão (1985, p.45):
Na pesquisa participante, sempre importa conhecer para formar pessoas motivadas a transformarem os cenários sociais de suas próprias vidas e destinos. As abordagens de pesquisa participativa aspiram a participar de processos mais amplos e contínuos de construção progressiva de um saber mais partilhado, mais abrangente e mais sensível às origens do conhecimento popular.
Nesse tipo de pesquisa é preciso envolver a comunidade, pois, à medida que, ela é pesquisada também participa das discussões, se apropria de conhecimentos e aponta as direções que devem ser seguidas. Freire defende que ao fazer pesquisa, estamos educando e sendo educados com as pessoas e que, ao retornar à comunidade com os resultados de uma pesquisa, estamos pesquisando novamente e isso eleva os níveis de consciência do grupo, criando assim um movimento dialético entre pesquisa e ação.
Como instrumento de pesquisa do entorno, fizemos uso de questionários, fichas e registros fotográficos e em áudio, quando realizamos as entrevistas. A pesquisa do entorno estuda a diversidade cultural dos povos, principalmente, os costumes, crenças, hábitos e aspectos físicos dos diferentes povos que habitaram e habitam o planeta. O principal objetivo de uma pesquisa do entorno é conhecer o modo de vida de uma determinada comunidade. Ainda dentro do projeto, foram desenvolvidas atividades com o objetivo de conhecer e valorizar a localidade.
Nosso trabalho é pautado nos princípios da Educação do Campo, que traz em suas diretrizes, o seguinte conceito:
(...) a Educação do Campo é toda ação educativa desenvolvida junto às populações do campo e fundamenta-se nas práticas sociais constitutivas dessas populações: os seus conhecimentos, habilidades, sentimentos, valores, modo de ser, de ver, de viver e de produzir e formas de compartilhar a vida (Art. 2º da Resolução 01 – CNE 03/04/2002 – Diretrizes Operacionais para Educação do Campo).
Essas diretrizes são uma conquista dos povos do campo, que começaram a se efetivar a partir do ano de 2001.
Nosso objetivo principal é oportunizar práticas que estimulam uma postura protagonista e participativa na escola e em vários outros espaços sociais, alcançando não só a formação escolar como também a formação para a vida na comunidade e na sociedade. Segundo Arroyo; Caldart; Molina (2011. p.23):
Um primeiro desafio que temos é perceber qual educação está sendo oferecida ao meio rural e que concepção de educação está presente nesta oferta. (...) Mas, sobretudo deve ser educação, no sentido amplo de processo de formação humana, que constrói referências culturais e políticas para a intervenção das pessoas e dos sujeitos sociais na realidade, visando a uma humanidade mais plena e feliz.
Tínhamos algumas intenções específicas como: conhecer o modo de vida dos educandos atendidos pela escola, identificar quais problemas ou dificuldades enfrenta a comunidade escolar, integrar a realidade aos processos de ensino/aprendizagem, despertar a valorização do lugar onde vivem, incentivar o comportamento consciente – mais autônomo, direcionar para o aproveitamento de toda a cultura local (práticas, usos e costumes), buscar assessoramento para o aperfeiçoamento de pomares e hortas, estimular uma nova concepção de se fazer educação, voltada para a sustentabilidade e a qualidade de vida, desenvolver no âmbito escolar, espaços que fortaleçam a integração com a comunidade, ampliando a participação dos cidadãos, oportunizar o espaço “sala de aula” para a criatividade e relações em constante interação com os aspectos socioculturais, articular ações com maior atenção às atividades práticas, estimulando a autoestima no campo, para que se possa formar uma consciência nos jovens, desde o início da sua vida escolar, divulgar o trabalho da comunidade escolar, operacionalizando ações conjuntas, de forma ordenada e contínua, definir a identidade da escola do campo, não aquela restrita a um espaço geográfico, mas vinculada aos povos do campo, sejam os que vivem no meio rural, seja os que vivem nas sedes, valorizar as diferentes culturas presentes na comunidade local entre outras intenções que surgirão no decorrer da realização do projeto, discutir temas/assuntos de interesse da comunidade, o modo de produção de sua existência.
Mais uma vez inspirados em Freire (1997, p. 33), pois: “ensinar exige respeito aos saberes dos educandos”. As atividades didático/pedagógicas desenvolvidas sempre procuraram colocar os educandos como sujeitos capazes de buscar conhecimento para intervir na realidade. Dentre as principais atividades realizadas, destacaram-se: palestras relacionadas à realidade do campo (agricultura familiar, agroecologia, conservação do solo, educação no trânsito, etc.), e, em relação, a nós professores, percebemos a necessidade de socializar no âmbito escolar e também para a comunidade os conhecimentos obtidos nos cursos de capacitação e/ou formações continuadas, sendo que, para isso é relevante e imprescindível a pesquisa para ampliar os conhecimentos do meio social, econômico, cultural, étnico e ambiental.
Foram realizados debates em sala de aula sobre assuntos de interesse da comunidade, com os líderes de turmas, com os professores e com os pais. Os professores organizaram trabalhos em grupos com o objetivo de conscientizar a comunidade escolar sobre o consumo consciente, a importância da agricultura familiar, valorização da vida entre outros. Os alunos orientados pelo grupo de professores realizaram entrevistas com agricultores, moradores da localidade, professoras que fizeram parte da fundação da escola e que atuam na escola;
Alguns professores apoiados pelos oficineiros do Programa Mais Educação organizaram coreografias e místicas com a intenção de valorizar as diversas manifestações artístico-culturais da localidade e, atividades diversificadas explorando ritmos musicais variados. Trabalhos com paródias, etc.. Já que a Arte reflete as expressões culturais de um determinado grupo. No caso da escola, temos variadas manifestações por termos diferentes grupos étnicos na região.
Foi realizada uma aula-passeio até o local que dá origem ao nome da localidade, com a turma do 4º ano do ensino fundamental, para que os alunos pudessem relacionar o nome com o local, nesta oportunidade, aproveitamos para realizar um piquenique com frutas da época (bergamotas, laranjas e limas), trazidas pelos alunos. Temos a pretensão de realizarmos visitações às famílias, as propriedades rurais da localidade e os locais que possuem denominação curiosa, como o Faustudinho, Cerro da Porquinha, Pindaíba, Carajás, Sapato, Cerro Vinte e Um e Banhado do Cervo. Dentro das atividades deste projeto foram desenvolvidos outros projetos que os alunos defenderam, na oportunidade em que representaram a escola nos concursos de mini-prefeito e mini-vereadores, projeto este que tinha o objetivo de oportunizar aos moradores e visitantes do Alto da Cruz, 5º distrito de Canguçu/RS uma maior visibilidade e orientação para que os mesmos possam chegar aos seus respectivos destinos. Observarmos que ao realizar o trajeto da cidade até a nossa escola, não encontramos nenhuma placa indicativa direcional ou informativa sobre aspectos geográficos locais. Devido à escola se localizar em um trajeto secundário e receber professores de outras localidades e também da sede do município, percebeu-se a dificuldade de localização da escola para quem estivesse na localidade pela primeira vez.
Hoje, já temos o trajeto, da sede do município até a escola, sinalizados com placas e também os arredores da escola, graças a uma parceria firmada entre a escola e a Secretaria Municipal de Trânsito, Transportes e Obras Públicas do município, que confeccionou as placas e convidou os alunos da escola para que pudessem acompanhar a colocação das mesmas. É possível perceber a satisfação e o orgulho dos alunos por participarem desta atividade.
Na semana de aniversário do município foi realizada na escola, uma Mostra Econômico Cultural da localidade através de maquetes, cartazes, exposições de produtos e apresentações teatrais. Sendo que, nas demais datas comemorativas cultuadas pela comunidade, no decorrer do ano letivo, foram realizadas confraternizações, gincanas cooperativas, festival de prêmios com o objetivo de integrar alunos, professores, funcionários, equipe diretiva, pais e a comunidade em geral. Ainda foram promovidos chás, cafés coloniais, mateadas, cavalgada e ronda para que a comunidade possa participar e integrar-se a escola e pela aproximação irmos estabelecendo diálogos com o intuito de termos a participação de toda a comunidade escolar também nas discussões pedagógicas. Em parceria com os professores da escola, os alunos produziram vídeos sobre os temas/assuntos pesquisados e também foram construídos gráficos e tabelas mostrando os dados coletados nas pesquisas. Tendo em vista que neste mês de agosto de 2016, a escola estará completando seus sessenta anos de constante atividade, um de seus ex-alunos fez a composição de música para homenageá-la e, esta música passou a traduzir a identidade da escola, sendo apresentada e encenada pelos alunos nos eventos em que a escola participa.
A avaliação foi contínua durante todo o processo pedagógico, com observação de dados indicativos, considerando os objetivos previstos, a participação, o envolvimento e o comprometimento de professores, alunos, pais e a comunidade escolar em geral, ou seja, todos os envolvidos no projeto. E, que dessa forma, a escola seja o lugar que permita todas e todos em que possam sentir-se pertencentes a ela, discutindo os processos educativos que nela acontecem, permeando a discussão de um projeto de sociedade na comunidade escolar.
Por ser uma atividade de realização contínua, foi ajustado obedecendo as demais atividades da escola e a proposta é renovar o Projeto a cada ano letivo.
Considerações Finais
Acreditamos que ao fazer parte de um processo de ensino/aprendizagem que reconhece, valoriza, incentiva e acredita no trabalho do homem e da mulher do campo, que defende o trabalho comprometido entre as pessoas da família, a diversificação da produção de alimentos, a preocupação em manter o ambiente natural equilibrado, que respeita as diferentes manifestações culturais, faz nos sentirmos alegres, confiantes e desafiados em nosso papel de educadores. Desafiados porque acreditamos que é tarefa nossa, dos professores e da escola, lutarmos por uma educação que seja realmente, voltada aos interesses da população que vive no campo, e que façamos com que os demais segmentos da sociedade respeitem e reconheçam a importância daqueles que vivem no campo. Assim, reafirmamos com Freire (2006, p.27) que:
Transformar o mundo por meio do trabalho, “dizer” o mundo, expressá-lo expressar-se são próprios dos seres humanos. A educação. Qualquer que seja o nível em que se dê, se fará tão mais verdadeira quanto mais estimule o desenvolvimento desta necessidade radical dos seres humanos, a de sua expressividade.
Acreditamos que é preciso acontecer essa aproximação da escola à comunidade, pois a comunidade se sente reconhecida e valorizada a partir do momento em que a escola volta seu olhar para o trabalho do sujeito do campo, do agricultor, do camponês e que é extremamente importante que a escola discuta as relações de produção nesse contexto. Pois, o reconhecimento dos saberes destes sujeitos como sendo relevantes e importantes na escola, considerando-os como ponto de partida para o desenvolvimento do trabalho pedagógico na escola, é um dos princípios da Educação do Campo, vertente teórica que vem nos orientando neste trabalho.
A partir do momento que começamos a trabalhar na escola com um olhar voltado à Educação do Campo, o grupo discente passou a interessar-se mais pelas atividades promovidas pela escola, houve um aumento da participação das famílias na escola e também da comunidade em geral. Percebe-se vontade e disposição por parte dos alunos, para participar de eventos promovidos pela escola, pela Secretaria Municipal de Educação e Esportes do município. É possível perceber a satisfação das famílias, ao verem seus filhos participando das atividades culturais organizadas pela escola. Dessa forma estamos dando início ao processo de construção de uma educação no campo que também seja Educação do Campo.
Referências
ARROYO, Miguel Gonzalez. CALDART, Roseli Salete. MOLINA, Mônica Castagna. Por uma Educação do Campo. Petrópolis: Vozes, 2011.
BRANDÃO, C. R. Repensando a Pesquisa Participante. São Paulo: Brasiliense, 1985.
BRASIL. Ministério da Educação – Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização; Diversidade e Inclusão – SECADI. Educação do Campo: marcos normativos. Brasília: SECADI, 2012.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à educativa. São Paulo : Paz e Terra, 1997.
_______. Ação cultural para a liberdade. 11ªed. São Paulo: Paz e Terra, 2006.
[1] Licenciada em Matemática. 6º ao 9º Anos. E.M.E.F. Oscar Fonseca da Silva. fagundesgislaine@yahoo.com.br:
[2] Formação. Atuação. Instituição. E-mail:
[3] Especialista em Educação. Graduada em Pedagogia. Professora na rede municipal de Canguçu/RS; gracitimm@hotmail.com
[4] O projeto que estamos apresentando já foi apresentado em outras oportunidades, como no III SIFEDOC. No entanto, vem recebendo acréscimos conforme a caminhada avança.