O Uso da Língua Brasileira de Sinais para o Sucesso do Surdo no Processo de Alfabetização
Em um país considerado emergente o tema alfabetização já é polêmico quando falamos em crianças ouvintes, pois sofremos do mal do analfabetismo funcional em grande escala. Quando pensamos em crianças surdas isso aumenta, pois a falta de profissionais capacitados ainda é grande. Desta forma, essa pesquisa tem por objetivo identificar as possíveis respostas de como o surdo aprende e se alfabetiza, visto que não tem o som a seu favor. Para atender os objetivos da pesquisa foi realizada uma pesquisa bibliográfica tomando como ponto de partida os materiais já disponíveis para consulta. O fator ontológico que impulsionou a explanação deste artigo foi o desejo de ajudar o indivíduo surdo na caminhada da alfabetização ao letramento. Quando o indivíduo não é exposto a Língua nativa, o prejuízo no desenvolvimento é inevitável. O fator ouvir é extremamente importante para o indivíduo usuário de uma língua oral-auditiva, assim como, o fator visual para o indivíduo surdo que apreende o mundo através da Língua Brasileira de sinais (Libras) uma língua visual-espacial. Os resultados mostram que o surdo deve ser exposto, primeiramente a Língua de sinais e depois a língua portuguesa escrita para que ele seja atendido em todas as suas necessidades educacionais e seja um cidadão alfabetizado e letrado.