31/08/2015

O espaço escolar: Conhecer para compreender o ensino de Geografia na Escola Estadual Theotônio Vilela Brandão, Maceió/AL

O ESPAÇO ESCOLAR: CONHECER PARA COMPREENDER O ENSINO DE GEOGRAFIA NA ESCOLA ESTADUAL THEOTÔNIO VILELA BRANDÃO, MACEIÓ/AL

José Ednilson Santos; Jorge Melo dos Santos; Ricardo Santos de Almeida

edsargento_8@hotmail.com, jorge.absoluto@hotmail.com, ricardosantosal@gmail.com

 

RESUMO

Este estudo tem como intuito analisar de modo prático o que é o espaço escolar e o ensino da Geografia nestes espaços, em específico a Escola Estadual Theotônio Vilela Brandão, em Maceió/AL, bem como, conhecer o seu Espaço físico, compreender o ensino da disciplina Geografia na aludida Escola, onde a prática pedagógica é de primordial importância, pois é vista como sendo uma fonte inesgotável de experiências e aprendizagens a ser transmitida aos alunos dentro desse Espaço e também mostrar como se desenvolve as ações que venham melhorar o desempenho da Escola e de todos que habitam nesse Espaço.

 

PALAVRAS-CHAVE: Espaço Escolar, infraestrutura, Gestão Escolar.

 

 

INTRODUÇÃO

 

Este estudo tem como intuito analisar de modo prático o que é o Espaço Escolar, indo muito além do Espaço Físico, suas dimensões geográficas, local designado para abrigar alunos, professores, enfim, todos que convivem o dia a dia em sua trajetória em busca de novos horizontes. Dentro da Ciência Geográfica, vamos desvendar como funcionam esses Espaços, discutir e descobrir suas funções através de pesquisas de campo e aplicação de questionários aos discentes e docentes, que de acordo com os pesquisadores são vistas como uma fonte de experiências e de aprendizagem em sua materialidade, que está repleto de signos, símbolos e sinais que se comunicam e educam a sua produção, distribuição, posse e usos que têm um importante papel dentro do ensino pedagógico.

A Escola se constitui em uma referência histórica positiva para a vida daquelas pessoas que por ela passaram, que são: os professores, os estudantes, funcionários e a comunidade em um todo. Portanto, esses personagens assumem um papel de destaque em suas memórias, devido principalmente à visão arquitetônica, associada aos momentos que foram vividos, que ao considerar as tradições construtivas locais, contribui para reafirmar a identidade da população que a utiliza ou os utilizou. A forma como a Escola usa o Espaço, as relações interpessoais e a interação com a comunidade também são importantes na Educação das suas crianças que serão futuras cidadãs da comunidade em que vivem; esses espaços têm que estarem limpos, bem conservados e equipados, junto a uma equipe comprometida e uma comunidade administrativa atuante em seu cotidiano. Todos esses fatores são parte do que se entende por uma boa Escola. O que nem sempre fica claro entre os integrantes da equipe, porém, é o objetivo primordial de buscar um ambiente como esse; oferecer condições para que as crianças, de fato, aprendam.

Para que a gestão escolar seja bem-sucedida, cada medida tomada deve considerar esse preceito, funcionando como um verdadeiro filtro para todas as ações. A maneira como diretores, professores e funcionários enxergam os alunos é outro ponto que pode determinar o funcionamento do ambiente. É muito comum vermos equipes que parecem lidar com alunos invisíveis, condenados a usar banheiros sujos, comer com o prato na mão, de quem se pode falar mal em sua frente, como se não estivessem lá, afirma a consultora pedagógica do Centro de Documentação para a Ação Comunitária (CEDAC), Maria Maura Barbosa. O que existe é uma responsabilização do aluno (que é visto como quem depreda, é mal-educado) ou da comunidade (que é carente e violenta) pelas más condições da escola. O gestor é o responsável pela criação de um ambiente acolhedor, que viabilize o trabalho educacional, cumprindo o projeto pedagógico da escola. Mas é essencial que ele envolva a equipe de pais e alunos em torno desse objetivo. Todos os atores da comunidade escolar ensinam e aprendem. E os espaços e práticas atitudinais também educam. Assim afirma Bianca Cristina Correa, especialista em gestão da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo (USP), em Ribeirão Preto. O que nos faz compreender é que se deve criar um ambiente de discussões objetivas e focadas no interesse coletivo que pode ser uma tarefa árdua, porém, na Escola Pública, cabe o gestor a iniciativa de lidar com o que tem em termos de recursos materiais, de espaço e de funcionários.

 

PROCEDIMENTOS TÉCNICOS E METODOLÓGICOS

 

Sabendo-se que para termos uma organização do espaço onde está situada a escola tem-se as consequências diretas e indiretas na sua manutenção espacial (prédio físico), bem como na forma como os serviços são prestados a educação e oferecidos aos discentes. Sua organização tanto pode atrapalhar como pode ajudar na realização das atividades atinentes a Educação. Observamos a arquitetura da escola que trata da qualidade das edificações ou a forma como elas são organizadas, como também seus ambientes: salas de aula para os alunos; salas dos professores; coordenadoria; diretoria; secretaria administrativa; biblioteca, sala de informática; cozinha; refeitório; áreas abertas para o lazer ou práticas esportivas, instalações sanitárias, entre outros, e a maneira que são dispostos uns em relação aos outros e de como eles ocupam o terreno a eles destinado.

A edificação do prédio em si de certa forma tem que estabelecer relações entre as atividades escolares e seu entorno próximo e ou distante, da cidade ou na comunidade local. No entanto, podemos observar que entre a arquitetura escolar elaborada pelos arquitetos e as práticas pedagógicas que nelas acontecem há uma grande distância. Se muitos arquitetos desconhecem a pedagogia, o mesmo acontece com muitos educadores que não percebem a importância que o espaço tem para o seu trabalho. Para que possamos unir uma coisa à outra, a arquitetura à educação e vice-versa deveu olhar para o que acontece na escola em funcionamento. Começaremos com a utilização do espaço da escola pelos educadores. A maneira como isso ocorre nos revela até que ponto a arquitetura da escola atende às necessidades, aos desejos e às atividades dos envolvidos com o trabalho educativo: os professores, os educandos, os funcionários, os pais e os promotores de um modo geral.

Quando o prédio escolar está sintonizado com a educação, o trabalho de todos os envolvidos no seu processo flui sem impedimentos, nesse espaço tem que haver ambientes mais equipados e com melhores aparências para serem ocupados por todas as categorias funcionais como os diretores, coordenadores, professores e funcionários. Para tanto, a Lei das Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), preconiza o exercício da gestão democrática, o que supõe a participação de todos os que nela trabalham e estudam. Na gestão escolar, o planejamento e manutenção do espaço físico são condições necessárias para a realização do processo democrático educacional.

Segundo Lacoste (1988, p.127), a descrição científica do território e seu mapeamento cartográfico eram fundamentais para a organização do espaço geográfico, qualquer que fosse a sua escala. Para se compreender o Ensino da Geografia dentro desse espaço físico e o seu papel, deve-se proporcionar alternativas para a elaboração de raciocínios geográficos a todos os cidadãos na escola, na perspectiva de contribuir na compreensão de problemas do mundo atual, muitos dos quais estão ligados à convivência social no seu sentido mais amplo. Mas, lembramos que a Terra é o planeta vivo e da vida, entende-se que tal convivência coloca em relação o indivíduo-sociedade-natureza, com tudo o que isso comporta em termos de diversidade, desigualdade, contradição, harmonia etc. A complexidade do ser humano no planeta da morada do homem, não é passível de entendimento sem a Política, ou sem o Político: a Política, no sentido da atividade humana que busca elaborar o melhor regime na dinâmica das relações sociais para assegurar os direitos e os deveres de cada indivíduo na esfera pública, e o Político, como a atividade de indivíduos reconhecidos como cidadãos, que discutem na praça pública seus problemas, geralmente vinculados ao território. Apesar disso, persistem resistências à abordagem da Política e do Político na Geografia. E a Geopolítica continua de fora!

Diante disto, o papel do Ensino da Geografia em sua compreensão através de seus problemas nos ensinos fundamental e médio, nos mostra que os alunos de certa forma possuem alguns conhecimentos básicos sobre os temas relacionados ao ensino da Geografia que lhe é proposto, porém, a formação talvez inadequada do corpo docente e a precariedade do material didático que é oferecido em sala de aula, comprometem a sua carga de conhecimentos e consequentemente sua aprendizagem.

Nos dias atuais deve-se propor entre as várias alternativas para o aprendizado a utilização da música, do teatro, a realização de trabalhos de campo, os debates realizados entre os alunos e dentro das possibilidades disponibilizar recursos que venham auxiliar nos conhecimentos tais como a internet, livros atualizados, fora isso o aprimoramento da formação do professor com o conhecimento das novas técnicas de ensino. Com isso, após a minha visita a mencionada escola da rede pública estadual de ensino e feita a coleta dos dados solicitados, temos como respostas: a) sobre o que estava presente e o que se assemelhava ao período da minha formação básica, digo que: observei o prédio físico de arquitetura moderna, porém, com uma certa semelhança aos das décadas passadas, existe  algumas mudanças modernas em seu espaço físico e com novos modelos de carteiras, quadro-negro, birôs, janelas modernas para que haja uma ventilação ampla, o uso de ventiladores, no entanto já existe a modernidade do mundo atual como projetores/data show, lousas, ou seja, as aulas são produzidas com a utilização de projetores e uso de computadores; b) quanto a situação presenciada de associação do papel da Escola na atualidade e qual: vi que os professores estão sempre presentes com as explicações, hoje a interação é bem melhor e estar sempre presente na aula; c) quanto a ação do professor eu reproduziria em minha aula e qual eu rejeitaria e se essas ações se enquadram na perspectiva da Escola de ontem ou na de hoje: digo que na Escola de ontem eu rejeitaria a falta de diálogo e de um ensino sem a interação, pois era feito a base da decoreba/ditatorial, e hoje essas ações não podem ser feita devido a várias formas de competências que o professor possui para produzir a sua aula e fazer com que o aluno aprenda de outras formas. Segundo Paulo Freire, diferentemente desses educadores, pensava a educação ocorrendo além dos limites físicos da escola. Para ele, qualquer espaço onde pode ocorrer o processo educativo. Uma sala escolar, uma sombra de mangueira ou outra parte da cidade e do campo.

Fig. 1. Pôster do Patrono da Escola – Théo Brandão.

Fonte: Dados da Pesquisa (2015).

 

Ao participar dos Fóruns da disciplina onde está postado as nossas opiniões que serve de complemento para este Artigo, ressalto que diante dos temas propostos para as discussões o abandono e a evasão escolar que nos proporcionou fazer como atividade uma resenha crítica, onde discute como o gestor pode proceder para combater a evasão e garantir a presença de todos os alunos na sala de aula, da autora Noêmia Lopes, que tem por objetivo enfatizar o abandono do alunado nas Escolas Públicas de um modo geral em nosso País,  observamos que existe uma preocupação do próprio governo através do Ministério da Educação, em controlar essa evasão tão desastrosa que vem ocorrendo, são milhões de crianças e jovens que estão fora da sala de aula e ou que abandonam as aulas num ano e retornam no seguinte, engrossando outro índice preocupante, que é o da distorção idade e série, fato que também preocupa os educadores e responsáveis pelas políticas públicas. Os motivos existem para essa demanda incondicional que podemos citar a necessidade de trabalhar para ajudar no sustento da casa, a própria falta de interesse pela escola, dificuldades de aprender dentre outros.

A falta de incentivo dos pais dos alunos também aparece como um fator da evasão escolar, portanto, ainda existe um outro fator que contribui para a evasão escolar, que é a necessidade de entrar no mercado de trabalho muito cedo no sentido de ajudar a família financeiramente, pois, diante do problema, o governo criou um projeto chamado bolsa escola, justamente para que não viesse acontecer essas ocorrências sobre a evasão escolar. Portanto, acredito que para eliminar esse tipo de problema nas escolas, é preciso a volta da disciplina convívio familiar, aí sim, teremos os alunos mais presentes na sala de aula, por que mesmo que ele chegue a idade mínima para o primeiro emprego, ele já passou pelas fases preliminares no seu currículo escolar e é para esse tipo de fase que temos a bossa escola. No entanto, a concepção estrutural e educacional do problema a meu ver está na sociedade atual, principalmente no convívio de uma família.

Outro fator utilizado para combater a evasão escolar é o Censo Escolar feito pelos gestores, onde usa-se as tabelas com dados de aprovação, reprovação e movimento escolares solicitadas anualmente pelo INEP; fora isso, procura-se medidas para acompanhar a presença dos estudantes, onde, trabalha-se sempre para conservar ou aumentar o número de crianças e jovens com acesso à Educação. Entretanto, considerando as adversidades encontradas pelos gestores em manter o alunado na escola mais precisamente frequentando a sala de aula é de suma importância trazer a comunidade para dentro da Escola no intuito de haver uma comunicação entre os pais de alunos, chegar até as famílias do entorno e mostrar a elas que a escola se preocupa com os seus filhos. Mostrando a necessidade de trazer as crianças para dentro da escola sem ser necessário recorrer as autoridades competentes.

Em outro texto que nos foi proposto a fazer outra resenha critica sobre o tema Conselho de Escola, do autor Ângelo Ricardo de Souza, onde observa-se que a Escola é uma instituição que está compartimentalizada num formato sistêmico de gestão e que teve padronizados os seus processos de tomada de decisões à luz de uma razão não comunicativa, não dialogada, onde a conversa aberta e franca entre os sujeitos individuais e coletivos em uma instituição voltada à formação dos homens e mulheres, é pré-condição, segundo o autor, para a democratização da sua gestão, levando-nos a crer que o diálogo é condição de superação social. Nos leva a conclusão de que uma conversa aberta e franca entre grupos coletivos formadores de opiniões em uma instituição voltada à formação dos homens e mulheres, nos dá uma condição que está vinculada ao desenvolvimento de uma ação comunicativa que está presente. Alguns dados de investigações realizadas no âmbito dos conselhos de escola apontam mais para relações de cooperação entre a escola e os pais do que de competição.

Normalmente os familiares dos alunos se consideram aliados da escola e se dispõem a contribuir naquilo que as pessoas que trabalham na escola definem e o fazem valendo-se de processos comunicativos com o intuito de alcançar o entendimento sobre algo confiando na força do bom argumento.

Portanto, parece haver uma relação de dependência entre o Conselho e o Diretor, o que quer dizer que se a constituição dos Conselhos representou um avanço na democratização das relações escolares, a concretização deste e outros passos depende em grande parte do posicionamento, inclusive pessoal, dos dirigentes escolares.

Por outro lado, essa condição está vinculada ao desenvolvimento de uma ação comunicativa que está presente os familiares dos alunos que não observam os Conselhos como instrumentos de poder, mas como organismos auxiliares na organização e Gestão Escolar. Acha-se, portanto, que por conta disso os pais não ocupam com mais disposição seus lugares no Conselho, pois, ali a experiência tem demonstrado que, não só os pais não têm assumido posições muito específicas dentro do Conselho de Escola, como o órgão em si não tem representado um contra poder como alguns suspeitavam.

Deixa-se a entender que o potencial comunicativo e dialógico do Conselho fica comprometido aos familiares dos alunos, pela incompreensão que têm do potencial do Conselho, tornam-se as primeiras vítimas da não consecução desse potencial, pois é especialmente para eles que o Conselho foi criado, ou seja, é para garantir a presença dos seus olhares e vozes na condução da Política Escolar, que mecanismos como os Conselhos de Escola foram constituídos.

Diante dos problemas e perspectivas enfrentados pelo Conselho Escolar destaca-se as dificuldades referentes à comunicação entre os conselheiros e entre o Conselho e a Comunidade Escolar; a compreensão de que a participação se esgota apenas na presença dos indivíduos; os problemas com a institucionalização do conselho e as dificuldades do conselho em interferir em questões de natureza pedagógica. Ora se a comunicação efetiva entre as pessoas pressupõe as condições básicas para se operar a democracia na escola e os processos de Gestão Escolar não podemos, em qualquer hipótese, perder de vista os objetivos educacionais centrais e a natureza e a função pedagógica da escola, logo deixa claro a entender que os Conselhos não discutem as questões de natureza administrativa, isso porque quem define a sua pauta de debates é o Diretor, que age movido por alguma intenção, a qual pode derivar do fato de talvez não desejar compartilhar com os conselheiros o domínio sobre tais temáticas.

Observa-se no entanto que deve haver uma relação de dependência entre o Conselho e o Diretor, o que quer dizer que se a Constituição dos Conselhos representou um avanço na democratização das relações escolares, a concretização deste e outros passos depende em grande parte do posicionamento, inclusive pessoal, dos dirigentes escolares, dado que mudanças na direção sempre repercutem de forma imediata no funcionamento do conselho de escola ou de qualquer outra atividade desenvolvida na escola, ou seja, a direção escolar representa muito para a manutenção ou para a superação desse quadro, pois que também é ela mesma uma ferramenta da Gestão Escolar, porém central da política escolar. Por fim, o artigo mostra aos leitores as possibilidades e os limites para a ampliação da democracia na Gestão Escolar no que se refere à organização dos Conselhos de Escola, pois, a literatura que trata dos Conselhos é crescente no Brasil, fruto da ampliação da existência e peso deste organismo na organização e Gestão Escolar.

Com isso, dentro de determinadas possibilidades pede-se que a superação dos problemas elencados e o aumento do potencial comunicativo e democrático dos Conselhos se coloquem diretamente proporcionais à ampliação da mencionada cultura de participação. Se faz necessário a participação dos alunos e seus familiares e dos funcionários não-docentes, somando-se aos professores e dirigentes, para as principais instâncias da Gestão da Escola para que todos auxiliem na aproximação dos sujeitos dos diversos segmentos que compõem a Escola a desenvolver aquela paciência ativa de, ao mesmo tempo, investir cotidianamente na organização das instâncias coletivas e compreender que a constituição de uma cultura democrática demanda não só do tempo, mais de uma união participativa de todos que compõem uma comunidade Educacional.

Fig. 2. Sala dos professores.

Fonte: Dados da Pesquisa (2015).

 

Ainda nos referirmos aos fóruns da disciplina e nossa participação no mesmo em que destacamos as discussões que foram enfatizadas sobre os assuntos pertinentes a disciplina Projetos Integradores 2, citamos os temas que estão postados na plataforma a seguir: a Escola em debate - o que compreende por escola, sua função social, bem como a concepção do papel da escola. Como resposta ao tema e tendo como base o que nos propões os autores em seus enunciados e pesquisa feita sobre os mesmos, podemos dizer que nos dias atuais a escola é vista com a responsabilidade de fazer o papel na formação do cidadão, no entanto, fica cada vez mais difícil distinguir o real conceito de como ela deve atuar na formação do indivíduo como ser pensante, já que como uma organização social, cultural que através dela norteiam-se as várias missões de nos tempos atuais promover o desenvolvimento do aluno, preparando-o para a sociedade e qualificando-o para o mercado de trabalho; a respeito da visão que os dois alunos possuem sobre se a direção se adéquam a atual concepção do que deve ser o papel da direção escolar? Por quê? Na nossa opinião não, porque todos devem saber com clareza a sua função que exerce, suas responsabilidades e com isso possuem o poder de chamar atenção quando o aluno comete uma travessura, podendo até convocar seus pais ou responsáveis para informá-los do comportamento dos filhos, ou ainda de convocar o conselho tutelar quando o caso for mais grave. No entanto, cabe ao gestor escolar assegurar que a escola realize sua missão que é de ser um local de educação, entendida como elaboração dos conhecimentos, aquisição de habilidades e formação de valores.

Em que concepção de escola você deseja atuar enquanto profissional da educação? Espero após conclusão do curso encontrar uma escola onde eu possa desenvolver todos os métodos adquiridos durante a minha formação profissional; em que eu possa desenvolver uma interação voltada para o desenvolvimento e aprendizado de todos baseado nos quatro pilares que norteiam a educação que são: Aprender a conhecer/Aprender a aprender; aprender a fazer; aprender a ser e Aprender a viver junto. Para tanto, sou consciente que terei que compreender e entender o ambiente da escola e da comunidade que onde a mesma está situada. Sobre a análise da imagem do sistema educacional brasileiro e como o Conselho Escolar pode ajudar as instituições de ensino a se aproximar da realidade/diversidade dos sujeitos. A escola é um espaço privilegiado de formação do educando. A escola de qualidade para todos cultiva as diferenças. Quais das duas situações mais se assemelham com a maioria das nossas escolas? Por conseguinte, podemos dizer que nesses locais também existem práticas educativas, tais como o desenvolvimento cultural, que é imprescindível na formação do alunado. A escola foi criada para ensinar o descobrimento do conhecimento educacional, portanto, o docente dentro de suas práticas deve levar o aluno a entender o processo de transmissão da experiência, do saber, das crenças e valores de uma determinada sociedade, preparando-o para a vida e com a experiência adquirida formar sua personalidade cidadã.

Como o Conselho Escolar pode ajudar as instituições de ensino a se aproximar da realidade da segunda afirmação? O Conselho Escolar é responsável pelo estudo e planejamento, debate e deliberação, acompanhamento, controle e avaliação das ações diárias da escola tanto no campo pedagógico, articulando as ações, acompanhando os alunos que estão nos programas desenvolvidos no ambiente interno da escola, em relação ao seu rendimento escolar, quanto no administrativo e financeiro, direcionando o gasto das verbas federais, estaduais e municipais de modo a garantir a melhor aplicabilidade desses recursos.

Discussão sobre o Projeto Político Pedagógico com base no artigo 13 da Lei de Diretrizes e Bases e trechos do programa Roda de Conversa. Para você, como essa ação pode ajudar na sua ação pedagógica enquanto professor de Geografia? Processo. Posso priorizar uma gestão democrática integrada às necessidades e aos desejos da comunidade, que também participa ativamente de sua confecção e operacionalização, atingindo um resultado positivo referenciado por professores, técnicos, pais, representantes de alunos, funcionários e outros membros da comunidade escolar. Logo, sabemos que: a escola como instituição social voltada para a educação do cidadão tem como objetivos principais a sua instrução e a sua formação. Entretanto, esses objetivos podem ser alcançados com melhor qualidade quando integrados e articulados aos objetivos administrativos e a uma gestão democrática de qualidade. No entanto, o Projeto Político Pedagógico pode me ajudar enquanto professor de Geografia, a desenvolver ações que possa melhorar o meu desenvolvimento na escola, e de todos que a compõe. Inclusive familiares de alunos. É o que deixa claro o vídeo do programa citado e o que determina o Artigo 13 da LDB.

Fig. 3. Biblioteca.

Fonte: Dados da Pesquisa (2015).

 

Ao entrevistar os alunos do ensino fundamental sobre: 1) se gostam do prédio da escola em que estudam? Os alunos A1-A2 e A3, foram unânimes em afirmar que sim e quando perguntei o porquê? Tive como resposta que era o local onde eles estudavam e adquiriam conhecimentos para um futuro melhor; já o aluno A4, respondeu que deveria ser bem melhor, que era legal, mas, poderia o poder público investir mais na Educação do Estado. 2) sobre o que eles mais gostam na estrutura física da Escola e por que? Os alunos A2 e A3, responderam que era o Ginásio de Esportes, por que era lá que existia a melhor interação entre eles que era nas práticas esportivas; enquanto os alunos A1 e A4, disseram que era a Biblioteca, por que através de pesquisas e com o uso da internet que se aprofundavam mais nos estudos; 3) E sobre o que eles menos gostam na Escola na estrutura física da Escola? Os mesmos alunos disseram que: as vezes a Sala de Informática, por que os computadores sempre dão algum problema; 5) se acham a sala de aula confortável? Responderam que não, por que não tem uma boa ventilação. 7) sobre a nota que daria para a estrutura física da Escola? Responderam que era boa, mais que poderia melhorar através de algumas reformas, uma nota oito caia muito bem; 8) se eles (os alunos) fossem o diretor da Escola questionada o que fariam para melhorar a sua estrutura física? Disseram que elaborariam projetos e encaminhavam a Secretaria Estadual de Educação, relatando os problemas da Escola e solicitando soluções para os mesmos; 9) sobre a sensação que a Escola lhe passa quando eles entram nela? Disseram que era uma sensação de bem-estar, pois iam passar algumas horas aprendendo algo que será útil para o seu futuro. Como resposta ao questionamento abordado sobre o nível da infraestrutura se estar de acordo com o que preceitua ao enquadramento feito por Soares Neto (et al., 2013), conforme Almeida, (2014, p.42), onde observa-se que a mesma se enquadra de acordo como uma unidade escolar de infraestrutura adequada, pois possui em sua estrutura elementos a mais do que o que consta nas infraestruturas básica e elementar, seus pois possuem ambientes mais propício para o ensino e a aprendizagem, tais como: sala de professores, biblioteca, laboratório de informática, copiadora e acesso à internet, etc. Já na inquirição dos quatro alunos do ensino Médio sobre os tópicos: 1) Se sabe o que é o Conselho Escolar; Se sabe informar se a Escola possui esse Conselho; Se sabe o papel do mesmo e se sua ação interfere no seu desempenho escolar e como, e se contribui para a melhoria da Escola e se já fez parte desse Conselho? Obtivemos como respostas dos alunos A1, A2, A3 e A4, foram unânimes em suas respostas; que sim, sabem o que é o Conselho Escolar, que a sua Escola possui o aludido Conselho, que sua atuação não interfere no seu desempenho, que contribui de certa forma no desenvolvimento da Escola porque está sempre fiscalizando a gestão e contribuindo com a mesma dentro de suas possibilidades e que ainda não fizeram parte, mas, pretendem em breve fazer.

Fig. 5. Cantina.

Fonte: Dados da Pesquisa (2015).

 

Na inquirição de dois Professores do Ensino Fundamental Maior, sendo um da disciplina de Geografia (PG) e o outro de Artes (PD), sobre pontos estudados na aula anterior e nessa aula, são eles: 1) sou o professor de Geografia (x) – 2) qual é a principal função da direção escolar? É de organizar e coordenar a escola como um todo, promovendo o desempenho de sua equipe escolar, conhecendo o processo em que se baseia uma administração escolar, pois, tudo que o rodeia está sofrendo constantes mudanças. O gestor por sua vez, também é muito importante para o aprimoramento da participação da família no aprendizado dos discentes. Já o de Artes, diz que: a função do gestor é de desenvolver junto a toda a equipe escolar o espírito de liderança para produzir motivação a todos para atender as exigências do desenvolvimento de uma escola; 3) Sobre se a ação da direção influencia no seu desempenho profissional? Ambas as respostas foi não, chegando a conclusão que o desempenho profissional depende da responsabilidade de cada profissional e não da direção; 4) A liderança da Escola em que trabalho, na minha visão é: segundo o professor de Geografia – (x) Participativa, pois não se prende aos aspectos burocráticos, a gestão delega a autoridade e compartilha a liderança, sendo plena a participação da equipe nas decisões que são tomadas; (x) Compartilhada, já que a equipe tem a oportunidade de influenciar nas decisões tomadas pelo diretor, já o gestor apresenta e pede que o grupo sugira alternativas mas, ao final, é ele que seleciona as soluções desejadas; Já o professor de Artes, por sua vez também concorda com os questionamentos anteriores; 5) A direção frequenta com assiduidade a sala dos professores? (x) sim - () não; 6) A direção, com frequência, recebe os alunos na porta da escola? () sim – (x) não; 7) A direção, com frequência, circula pela Escola se inteirando da dinâmica escolar? (x) sim - (), não; as respostas foram as mesmas, logo, fazendo-se uma comparação os dois professores de Geografia e Artes, estão de acordo e aprovam a gestão atual; 2) sobre qual o papel do Conselho Escolar? O PG diz que o aludido Conselho tem como papel importante a mobilização da Escola em vários sentidos como opinar, decidir e acompanhar a vida pedagógica, administrativa e financeira da Escola e de tomar as decisões juntos com o diretor para que haja um melhor desenvolvimento dos educandos e educadores; Já o PD, diz que o Conselho Escolar também tem como finalidade o desenvolvimento de várias funções e destaca a função fiscalizadora que acompanha, supervisiona, monitora e avalia o cumprimento das normas da escola e a qualidade social do cotidiano escolar; 3) Sobre a interferência da ação do Conselho Escolar no desempenho profissional: Ambos responderam que não; 4) E se acha que o Conselho Escolar contribui para a melhoria da Escola: Tanto o PG como PD responderam que sim, pois desenvolvem um bom trabalho relevante em prol da Escola; 4) Se já fez parte do Conselho Escolar? Explicando como: a resposta do PD foi que sim, pois o mesmo já foi vice-presidente, e que na falta do presidente quem tomava as decisões era ele.

Sobre as perguntas feitas ao Coordenador Pedagógico a aludida Escola atinente a sua formação inicial: obtivemos como resposta que era formado em Licenciatura em Pedagogia: 2) possui alguma pós-graduação? Sim (x); Qual? É graduado em Personalidade e Desenvolvimento, Psicopedagogia e Urgência e Emergência e que exerce a função de Coordenador Pedagógico a menos de cinco anos, 5) O que lhe levou ao cargo? A falta de uma pessoa para assumir o mesmo, portanto assumi o cargo por indicação da direção; Que atividades você desenvolve nessa Escola? Sou professor de licenciado em Pedagogia. 7) para você qual é a principal função do coordenador Pedagógico na Escola? Tivemos como resposta que é articuladora e transformadora, além de ser um mediador, auxilia o professor a fazer suas articulações e oferecer condições para que todos trabalhem coletivamente.

Fig. 5. Pátio interno da escola.

Fonte: Dados da Pesquisa (2015).

Durante a visita atendendo ao questionário direcionado aos professores da Escola, foi perguntamos aos mesmos: 1) qual é a sua formação inicial? O professor PG respondeu que tem Licenciatura em Geografia e também é formado em Pedagogia e o outro professor PD disse que é formado em Engenharia Civil e Matemática; 2) se para assumir a função de Coordenador Pedagógico há a necessidade de alguma formação específica? Obtivemos como respostas que: o PA disse: não (x) é só necessário ter experiência em sala de aula e também contar com o respeito dos colegas de trabalho; já o PD nos disse que: sim (x), é necessário ter algum curso em gestão; 3) sobre a principal função do Coordenador Pedagógico na Escola? O PD nos disse que é de desenvolver projetos que venha melhorar o desempenho pedagógico da Escola e o PD nos disse que: é de coordenar o corpo docente, atuar direta mente com os alunos e pais elaborando projetos; 4) na sua concepção, esse profissional o ajuda a desempenhar sua ação educativa? Tanto o PA e o PD disseram sim (x), por quê? Porque exerce um bom desenvolvimento na Escola e tem o papel de acompanhamento e auxílio dos professores; 5) se fosse oferecido a função de Coordenador aceitaria? Como respostas ambos PA e PD disseram o não (x), porque não se sentiam habilitados para exercer a aludida função. Sobre as questões de letras a), b) c) e d), que discerne se a Escola possui um PPP – Processo Político Pedagógico? Não foi possível ter acesso a esse documento por conta de vários impedimentos burocráticos encontrados, mesmo entrando em contato com a direção da Escola; e) ao inquirir os professores de turmas diferentes sobre os seguintes questionamentos: 1) você sabe o que é um Projeto Político Pedagógico? Tivemos como respostas do professor PD, o sim (x) que é o documento que consta todos os projetos e ações da Escola e nele consta o histórico da Escola e todas as suas ações, já o PA, disse que: sim (x), é uma norma interna da Escola e consta todos os projetos e ações a serem desenvolvidos; 2) se sim, já participou da elaboração desse documento? Tanto o PA como o PD, disseram o Não (x), quando cheguei na Escola o PPP já estava pronto, e, por fim, 3) se já leram o PPP da Escola? E 4) se sim, você acha importante a existência desse documento? Como respostas o sim (x), porque são os projetos que serão analisados e visão a melhoria do desenvolvimento da Escola; Já em relação aos alunos A1 e A2, sugeridos para fazer uma inquirição sobre a existência do PPD na Escola: afirmaram que sabe da existência do mesmo, porém não tem acesso. Deixando assim de verificar se o PPP da aludida Escola se aproxima das sugestões de elaboração esplanadas por Aranha (2004).

 

RESULTADOS E DISCUSSÕES

 

A pesquisa nos traz de certa forma inúmeros resultados positivos na maneira de como estão sendo administradas as nossas Escolas Públicas pois ao observar sobre o uso de suas instalações físicas ver-se como é de suma importância para a socialização das crianças e dos jovens.

A Escola no Brasil é, na maioria dos casos, o primeiro ambiente fora da casa materna onde as crianças desenvolvem práticas sociais organizadas como os trabalhos em grupos, equipes de esporte e cultura, etc., isso com o acompanhamento de adultos que são os docentes, os administradores e os funcionários. São as instalações prediais da escola as primeiras a receberem os impactos físicos da mudança que acontece na vida social e pessoal dessas crianças e jovens.

Fig. 6. Fachada da Escola Théo Brandão.

Fonte: Dados da Pesquisa (2015).

 

É comum encontrarmos paredes e muros da Escola com pichações; cadeiras e mesas quebradas; sanitários danificados, etc., observa-se também o uso inapropriado das instalações escolares, como jogos de bola em áreas destinadas ao ensino ou próximas de janelas envidraçadas. Essas ações apressam o envelhecimento da edificação, bem como a degradação do terreno escolar. A ruína física da Escola abate o ânimo das pessoas que nelas trabalham ou estudam. Para fazer frente a esse estado de coisas, precisamos atuar na Escola de forma criativa e, assim, evitar o esgotamento ou o desgaste físico precoce de suas instalações físicas. Logo, segundo Lima (1989, p.37), o espaço material é um pano de fundo onde as sensações se revelam e produzem marcas profundas que permanecem, mesmo quando as pessoas deixam de ser crianças. Através dessa qualificação, o espaço físico adquire uma nova condição de ambiente.

Sabe-se que a sala de aula é um lugar muito complexo e dentro dessa complexidade são vários os fatores que estão sempre interagindo no seu interior, desde a afetividade que existe entre os alunos e deles com a Escola, os professores e funcionários e o nível de maturidade e individualidade dos mesmos (alunos), assim como o nível de conhecimentos prévios que cada um tem dentro de si.

Os alunos constroem e reconstroem os conhecimentos geográficos dentro da Escola e, por conseguinte, também fora dela, com a estruturação de suas ideias e com a elaboração de uma forma particular de explicar esse espaço e suas relações que estão presentes neles, de forma a construir as chamadas representações sociais. Porém, quando os professores não conseguem resolver todos os problemas a eles pertinentes, os primeiros a serem chamados para dar um jeito na situação são os funcionários. Eles são obrigados, por força de contrato e de costume, a dar uma solução ao problema. Há, nesse sentido, uma associação direta dos funcionários com os incômodos que atrapalham as atividades educacionais. Ao resolvê-los, eles não somente estão cumprindo suas obrigações, como, principalmente, estão participando das atividades educacionais. No entanto, são raras as oportunidades de conversarem, explicarem e, sobretudo, envolverem os outros educadores e educandos na discussão das causas dos problemas e no processo de sua solução. Por outro lado, os funcionários podem contribuir com saberes específicos para o processo educativo. São saberes práticos utilizados na execução de coisas físicas do dia a dia que lhes dão uma condição diferenciada na escola. A maioria dos docentes, com exceções, não possui tal conhecimento. No entanto, quanto às causas indiretas, que estão por trás dos problemas, podemos listar, a título de exemplos, a falta de planejamento, a deficiência da arquitetura ou da construção do prédio escolar, ou, ainda, a administração inadequada das atividades educativas.

É importante que o professor, ao iniciar o ano letivo, faça uma explicação direcionada ao conceito de Geografia, isso com o objetivo de levar o aluno a conhecer e compreender a enorme relevância que a mesma possui no ambiente escolar e na sociedade. Pois, a Geografia trabalha com as imagens, que recorre a diferentes linguagens na busca de informações e como forma de expressar suas interpretações, hipóteses e conceitos numa leitura específica, onde faça da localização e da espacialização uma referência da leitura das paisagens e seus movimentos. Portanto, quaisquer processos de organização escolar dispõem, no entanto, de funções, que sejam as propriedades comuns ao sistema organizacional de uma instituição, com base nos quais se definem ações e operações necessárias ao funcionamento institucional da Escola.

 

CONCLUSÕES

 

Portanto, o presente Artigo por sua vez nos traz através dessa pesquisa a forma como está sendo utilizado o Espaço Escolar da Escola Pública analisada, que após uma visita de estudos sobre o tema que foi proposto, observamos a maneira de como é direcionado aos docentes e discentes o Ensino de Geografia, onde foi possível entender que a Escola mesmo em boas condições ainda precisa de melhorias em sua dinâmica com a necessidade de impulsionar o Ensino Público.

A complexidade do sistema educacional faz acreditar que somente um diagnóstico específico, aprofundado, resultará em respostas convincentes ao desenvolvimento educacional. Essa pesquisa não teve a presunção de apresentar somente críticas e responsabilizar partes fragmentadas pelos descaminhos da Educação, mas suscitar e buscar ideias no sentido de envolver as partes na busca de soluções. Por outro lado, o professor se depara com uma Escola em boas condições físicas, mas muitas vezes não lhe proporciona condições de trabalhos favoráveis, quando se sabe que o papel do professor é possibilitar um trabalho que enriqueça o conhecimento do aluno, com atividades de experimentação, pesquisa, conversas e vivências. Isso porque é a partir do real que o aluno formará seus conceitos.

É de responsabilidade do professor problematizar o Espaço físico-geográfico vivenciado pelos alunos em algumas etapas do processo de construção do conhecimento, ou problematizar conhecimentos sistematizados elaboradas por diferentes sujeitos em diferentes lugares, por meio de experiências vivenciadas por diversos grupos sociais com culturas próprias.

Sabe-se que existem diferentes possibilidades de se trabalhar com Projetos em Geografia principalmente no que se refere ao Ensino Fundamental, é importante considerar quais são as categorias da Geografia mais adequadas para os alunos em relação à sua faixa etária, ao momento da escolaridade em que se encontram e às capacidades que se espera que eles desenvolvam.

Recomenda-se repensar a falta de acesso tanto de alunos como de professores a determinados documentos próprios da Escola, como também uma maneira mais democrática de se formar os Conselhos Escolares com a participação de todos, Gestores e Coordenadores capacitados para assumir suas funções com esmero, pois no campo da Geografia devemos pensar sobre as noções de Espaço que pressupõe considerar a compreensão da paisagem como lugar, pois é a maneira que o Espaço é utilizado que se ganha os seus significados para aqueles que convivem e os constroem, para isso que o Gestor é essencial para um bom funcionamento de uma Escola e para o trabalho em equipe e consequentemente aprendizado do aluno, este trabalho também destaca a sua importância de conhecer o processo que se baseia uma administração de Escola.

O Ensino Público no país passa por momentos de transformações, com os avanços mundiais e tecnológicos, onde os Gestores e toda a equipe Pedagógica precisa de um acompanhamento dos mesmos, pois o Ambiente Escolar precisa se adaptar. Logo, o papel do Gestor em seu ambiente de trabalho é proporcionar aos seus companheiros um ambiente harmonioso sabendo articular as suas funções que não são poucas, onde enfrenta vários desafios para serem executadas.

 

REFERÊNCIAS

 

ALMEIDA, Jacqueline Praxedes. Geografia Licenciatura Ead: Projetos Integradores 2.

CARPINTEIRO, Antônio Carlos, ALMEIDA, Jaime Gonçalves. Teorias do Espaço Escolar. Brasília: UnB, 2009.

LACOSTE, Yves. A Geografia: Isso serve, em primeiro lugar, para fazer a guerra. Campinas: Papirus, 1988.

FREIRE, Paulo. A educação na cidade. São Paulo: Editora Cortez,1991.

LIMA, Mayumi S. A Cidade e a Criança. São Paulo: Livraria Nobel, 1989.

LOPES, Noêmia. Como combater o abandono e a evasão escolar? In.: Gestão Escolar. Disponível em: <http://gestaoescolar.abril.com.br/aprendizagem/como-combater-abandono-evasao-escolar-falta-alunos-abandono-acompanhamento-frequencia-551821.shtml>. Acesso em: 24 mai. 2015.

RIBEIRO, Solange Lucas: Espaço Escolar – Um Elemento (In) visível no Currículo. Sitientibus, Feira de Santana, n.31, p.103-118, jul. /dez. 2004.

SOUZA, Ângelo Ricardo de. Conselho de Escola: funções, problemas e perspectivas na gestão escolar democrática. Perspectiva, Florianópolis, v. 27, n. 1, p. 273-294, abr. 2010. Disponível em: <https://periodicos.ufsc.br/index.php/perspectiva/article/view/2175-795X.2009v27n1p273>. Acesso em: 24 mai. 2015.

SOUZA, Ângelo Ricardo de. Conselho de Escola: funções, problemas e perspectivas na gestão escolar democrática In.: Perspectiva, Florianópolis, v. 27, n. 1, 273-294, jan./jun. 2009.

Baixar artigo

Volume/Edição

Autores

  • José Ednilson Santos; Jorge Melo dos Santos; Ricardo Santos de Almeida

Páginas

  • a

Áreas do conhecimento

  • Nenhuma cadastrada

Palavras chave

  • Espaço Escolar, Infraestrutura, Gestão Escolar

Dados da publicação

  • Data: 31/08/2015
Assine

Assine gratuitamente nossa revista e receba por email as novidades semanais.

×
Assine

Está com alguma dúvida? Quer fazer alguma sugestão para nós? Então, fale conosco pelo formulário abaixo.

×