01/12/2016

HORTA NA ESCOLA COMO ESTRATÉGIA PARA OCUPAÇÃO DE ESPAÇOS OCIOSOS E INTEGRAÇÃO DOS ALUNOS NO TEMPO E ESPAÇO ESCOLAR

RESUMO

Este trabalho tem por objetivo implementar a utilização de espaços ociosos em uma escola municipal localizada no distrito de Mata Grande no município de Chapada dos Guimarães-MT, evidenciando a integração dos alunos com o espaço escolar e sociedade, para tanto foi implantada uma horta comunitária escolar para estimular os alunos na produção das verduras e hortaliças, inclusive no quintal de suas residências. A horta na Escola foi implantada com a participação dos alunos, dos pais, escola e sociedade em geral, tendo ampla participação o que mudou o espaço escolar e propiciou maior integração entre a escola/comunidade. Foram implantados três canteiros, que foram utilizados também para realização de atividades lúdicas de diferentes conteúdos das matérias do currículo escolar. Depois da colheita percebeu-se o sentimento de empoderamento dos alunos por alimentar-se daquilo que haviam produzido

Palavras-chave: escola, horta comunitária, cidadania.

 

ABSTRACT

This work aims to implement the use of idle spaces in a municipal school in Mata Grande district in the municipality of Chapada dos Guimarães-MT, demonstrating the integration of students with the school space and society, for so a community garden school was implemented to encourage students in the production of vegetables, including in the backyard of their homes. The garden was established with the participation of students, parents, school and society at large, having broad participation which changed the school space and provided greater integration between the school/community. Were deployed three construction sites, which were used also for carrying out activities of different types of content in the different subjects of the school curriculum. After the harvest was realized the feeling of empowerment of students for feeding what had produced.

Key-word: school, Community Garden, citizenship.

INTRODUÇÃO

                 A Organização Mundial da Saúde (1997) define que uma das melhores formas de promover a saúde é através da escola. Isso porque, a escola é um espaço social onde muitas pessoas convivem, aprendem e trabalham, onde os estudantes e os professores passam a maior parte de seu tempo. Além disso, é na escola onde os programas de educação e saúde podem ter a maior repercussão, beneficiando os alunos na infância e na adolescência. Nesse sentido, os professores e todos os demais profissionais tornam-se exemplos positivos para os alunos, suas famílias e para a comunidade na qual estão inseridos.

 

MATERIAL E MÉTODOS

               Para a realização deste trabalho foi utilizada pesquisas bibliográficas para fundamentação sobre a implantação da horta escolar.

               A metodologia e diretrizes adotadas permitiram o envolvimento de alunos, professores e a comunidade de Mata Grande, distrito de Chapada dos Guimarães-MT, num trabalho multidisciplinar em que todos os envolvidos se comprometeram a cumprir os objetivos propostos, para tanto foram realizadas reuniões de planejamento.

               A escola disponibilizou o espaço físico para a implantação da horta, para as aulas práticas. Foram realizadas auto avaliações, através de relatórios, debates, encontros, sendo que os alunos foram acompanhados por professores que deram todo o suporte para o desenvolvimento das atividades.

                 Assim, no período de março a novembro de 2005, foram construídos 3 canteiros nos fundos do pátio da escola, medindo 10x1m., em área cercada por tela para evitar a presença de animais.

 

ÁREA DE ESTUDO

                 Mata Grande é distrito do município de Chapada dos Guimarães, localizada a 63km da capital Cuiabá. Nele está localizada a Escola Municipal de 1º Grau Salomão Gomes Bezerra fundada em 1999.

                 Esta instituição atende uma clientela de 100 alunos de 4 a 18 anos, atendendo as comunidades circunvizinhas, através do transporte oferecido pela Prefeitura de Chapada dos Guimarães. A escola tem boa estrutura física, contando com 5 salas de aulas, dois banheiros, cantina, sala da diretoria, área de dispersão de alunos (pátio), com ambiente limpo e arejado.

                 A escola é mantida com recursos da Secretaria de Educação e atende turmas multiseriadas da Educação Infantil (Figura 1).

Figura 1: Vista parcial da Escola Municipal do Ensino Fundamental e Médio Salomão Gomes Bezerra, Distrito da Mata Grande, município de Chapada dos Guimarães-MT. Fonte: Valdivino José da Silva, 2005.

 

HORTA COMUNITÁRIA ESCOLAR

O papel da horta na escola

    A Horta pode ser um laboratório vivo para diferentes atividades didáticas. Além disso, o seu preparo oferece várias vantagens para a comunidade. Dentre elas, proporciona uma grande variedade de alimentos a baixo custo, pode ser utilizada no lanche das crianças na escola, permite que toda a comunidade tenha acesso a essa variedade de alimentos por doação ou compra e também se envolva nos programas de alimentação e saúde desenvolvidos na escola.

Portanto, o consumo de hortaliças cultivadas em pequenas hortas auxilia na promoção da saúde. Há várias atividades que podem ser utilizadas na escola com o auxílio de uma horta onde o professor relaciona diferentes conteúdos e coloca em prática a interdisciplinaridade com os seus alunos. A matemática pode ser um exemplo, com o estudo das diferentes formas dos alimentos cultivados, além disso, o estudo do crescimento e desenvolvimento dos vegetais pode ser associado com o próprio desenvolvimento. Isto é, a importância da terra ter todos os nutrientes para que a semente se desenvolva em todo o seu potencial, livre de qualquer doença. Essas atividades também asseguram que a criança e a escola resgatem a cultura alimentar brasileira e, conseqüentemente, estilos de vida mais saudáveis.

 

Como fazer uma horta?

               Quem deve ser responsável pelo preparo da horta? Caso seja possível, o preparo da horta deve ser feito, sob orientação de um agrônomo, biólogo ou técnico agrícola. Porém, se a escola já tem algum pai, professor ou funcionário com conhecimento prático sobre cultivo de hortaliças, essa pessoa poderá ajudar.

               A escolha das hortaliças deve ser de forma diversificada, garantindo uma grande variedade de cores, formas e, assim, diferentes nutrientes. (Embrapa, 2003). A escolha das hortaliças e todo o processo de planejamento e execução da horta foi feito com a participação direta das crianças. As diferentes turmas devem ter uma escala de preparo, plantio e cuidado dos canteiros. Isso garante que elas se envolvam nos trabalhos e também estarão obtendo informações diversas e administrando com responsabilidade um projeto da escola. Assim, a participação direta das crianças proporciona motivação para o trabalho e para o aprendizado.

 

Passos para o preparo da horta

Localização

               O local apropriado para o cultivo das hortaliças deve apresentar as seguintes características: terreno plano; terra revolvida (“fofa”), boa luminosidade e voltada para o nascente; disponibilidade de água para irrigação e sistema de drenagem, por exemplo, canaletas; distante de sanitários, esgoto, fossas e pouco trânsito de pessoas e animais.

 

Ferramentas

               Algumas ferramentas são essenciais para o preparo da terra e plantio das hortaliças: a) Enxada: é utilizada para capinar, abrir sulcos e misturar adubos e corretivos como serragem à terra; b) Enxadão: é utilizado para cavar e revolver a terra; c) Regador: serve para irrigar a horta; d) Ancinho: é utilizado para remover torrões, pedaços de pedra e outros objetos, além de nivelar o terreno; e) Sacho: é uma enxada menor que serve para abrir pequenas covas, capinar e afofar aterra; f) Carrinho-de-mão: é utilizado para transportar terra, adubos e ferramentas, entre outros.

 

Preparo do canteiro

               Antes de iniciar a preparação dos canteiros, deve-se limpar o terreno com auxílio de algumas ferramentas como enxada, ancinho e carrinho-de-mão. Com auxílio de uma enxada, revira-se a terra a uns 15cm de profundidade. Com o ancinho, desmancham-se os torrões, retirando pedras e outros objetos, nivelando o terreno. Inicia-se a demarcação dos canteiros com auxílio de estacas e cordas com a seguinte dimensão; 1, 20m x 2 a 5m e espaçamento de um canteiro a outro de 50cm. Caso o solo necessite de correção, podem ser utilizadas cal hidratada ou serragem.

 

Adubação dos canteiros

               Resíduos vegetais e animais, tais como palhas, galhos, restos de cultura, cascas e polpas de frutas, pó de café, folhas, esterco e outros, quando acumulados apodrecem e, com o tempo, transformam-se em adubo orgânico ou húmus.

 

Covas e seu preparo

                 As covas devem ser feitas com antecedência, no mínimo, 18 dias antes do plantio ou transplantio. O espaçamento entre as covas varia de acordo com a hortaliça a ser plantada. As covas deverão ter a seguinte dimensão: 20x20cm ou 30x30cm de largura e 20 a 30cm de profundidade. Abaixo algumas informações importantes na hora do preparo das covas: a) Época de cultivo das principais hortaliças; b) Culturas definitivas; c) Melhor época de plantio; d) Colheita; E) Espaçamento (cm) Abóbora: Julho a novembro, 5 a 6 meses, 200 x 200, Acelga: Abril a agosto, 60 a 70 dias, 40 x 40. Beterraba: Maio a setembro, 75 a 90 dias, 30 x 30. Cenoura: Maio a julho, 80 a 90 dias, 20 x 10. Ervilha: Março a outubro, 4 meses 50 x 20. Espinafre: Março a junho, 2 a 3 meses, 25 x 25. Feijão: Agosto a maio, 40 a 60 dias, 40 x 15. Mostarda: Abril a julho, 45 a 55 dias, 30 x 30. Nabo: Março a agosto, 2 a 3 meses, 20 x 20. Pepino: Agosto a outubro, 2 a 3 meses, 150 x 80, Quiabo: Setembro a dezembro, 60 a 80 dias, 100 x 50. Rabanete: Todo o ano, 30 dias, 20 x 5. Salsa: Todo o ano, 40 a 50 dias, 20 x 5 (Embrapa 2005; LUZ 1998).

 

Culturas de transplante

               Alface: Todo o ano, 60 a 80 dias, 30 x 30. Berinjela: Setembro a dezembro, 120 a 130 dias, 50 x 60. Cebola: Março a junho, 170 a 180 dias, 15 x 20. Chicória: Abril a setembro, 3 meses, 30 x 30. Couve comum: Março a julho, 3 meses, 50 x 5. Couve-flor: Fevereiro a março, 4 a 5 meses, 60 x 60. Pimentão: Agosto a outubro, 130 a 150 dias, 60 x 60. Repolho: Março a julho, 4 meses, 60 x 60. Tomate: Agosto a dezembro, 4 meses, 80 x 50.

 

Como cuidar da horta

               A horta deve ser regada duas vezes ao dia, mas deve-se lembrar que isso varia de região para região, pela diferença de clima entre elas. O solo não pode ficar encharcado para evitar o aparecimento de fungos. A horta tem que ser mantida limpa, as ervas daninhas e outras sujidades devem ser retiradas diariamente com a mão. A cada colheita, deve ser feita a reposição do adubo para garantir a qualidade da terra e das hortaliças.

 

Higiene é fundamental no preparo das hortaliças

               A terra usada no cultivo das hortaliças abriga muitos microorganismos, que se não forem retirados do alimento, podem provocar doenças graves. Para evitar isso, é importante observar algumas regras básicas de higiene, que serão descritas a seguir:

 

1. As hortaliças, que serão comidas cruas, devem ser lavadas em água filtrada ou fervida e, em seguida, mergulhadas num recipiente com vinagre (1 litro de água para 1 colher de sopa de vinagre) por 15 minutos. Depois de tirá-las do vinagre, deve lavá-las novamente na água filtrada ou fervida.

2. Antes de cortar as hortaliças, é necessário também lavar corretamente as mãos para retirar a sujeira, principalmente, entre os dedos e nas unhas.

3. As hortaliças devem ser mantidas longe de insetos, animais, poeira e fumaça. Além disso, é importante que elas fiquem longe também dos produtos químicos que podem provocar intoxicação.

4. A manutenção da higiene na cantina escolar também é importante para evitar a contaminação das hortaliças. Deixar o local sempre limpo, não deixando restos de comida por muito e também esvazie o lixo, sempre. Assim, a cantina estará limpa e livre de contaminação.

 

Experiências práticas na horta da escola

               A seguir, estão apresentados exemplos de como a horta pode trazer benefícios à saúde das crianças na escola e ser um excelente recurso pedagógico. Destaca-se novamente o papel fundamental da participação direta das crianças em todo o processo de plantio das hortaliças até a obtenção de pratos saborosos, que devido a sua facilidade de preparo podem ser feitos em casa ou na escola. Além disso, essas ações visam integrar a horta com o cotidiano da criança na escola e em casa.

 

Planejando e administrando uma horta

               Cada turma se responsabiliza por um canteiro da horta. Em seguida, o professor orienta as crianças sobre plantio, formação de mudas, espaçamento entre as covas, irrigação, além de colheita e conservação das hortaliças para o consumo, ou seja, o professor supervisiona os alunos em todos os passos descritos nesse manual. Tudo isso motiva as crianças a cuidar de seu canteiro, administrá-lo para que as hortaliças cresçam e estejam apropriadas para o consumo. Além disso, essa experiência reforça as qualidades de organização, planejamento, responsabilidade e o processo de promoção de saúde através da alimentação saudável.

 

Aplicando ciências e saúde no dia-a-dia da horta

               Um dos conceitos mais aplicados em ciências é o da cadeia alimentar. Por isso, o professor pode utilizar esse conceito e relacionar o papel da horta como fornecimento de nutrientes do solo para as hortaliças e, posteriormente, o consumo das hortaliças fundamentais para a nutrição do ser humano. As turmas foram divididas em grupos de trabalhos que possuem atividades pré-determinadas criando neles o sentimento de pertencimento e motivando-os a se alimentar da hortaliça para garantir a absorção de nutrientes.

 

Aplicando matemática no dia-a-dia da horta

               O período de colheita das hortaliças associado a matemática é uma experiência positiva para ensinar às crianças que a horta pode está presente no cotidiano da escola. O professor, com a tabela dos períodos das colheitas e com as noções de conjunto, mostradas na matemática, ensina a criança quais as hortaliças que apresentam períodos de colheita comuns e diferentes. Posteriormente, a turma se organiza para o DIA DA COLHEITA, o qual as crianças colhem as hortaliças com o período comum.

 

Festival da colheita

               A escola convidou as famílias para participarem do momento simbólico da primeira colheita. As crianças ficaram responsáveis por apresentar o projeto, suas etapas e objetivos. Dependendo da situação específica pode-se preparar algum prato com os produtos colhidos para que todos possam provar.

 

Preparando o cardápio de nossa merenda escolar

               A partir do momento que os produtos cultivados começam a ser colhidos cada turma fica responsável por preparar o cardápio semanal da merenda incluindo os produtos disponíveis. Nesta atividade é sugerido o resgate de receitas locais.

 

Cozinha experimental na escola

               A pesquisa de receitas de preparações de hortaliças é outra atividade feita com as crianças para estimular a adoção de hábitos alimentares e estilos de vida saudáveis. Após o dia da colheita, as crianças trazem de casa uma receita com as hortaliças colhidas neste dia. Em seguida, o professor faz um concurso na sala para escolher com as crianças, a melhor receita para ser preparada e saboreada pela turma na cantina da escola. Nessa atividade, o professor aborda todos os passos para o cultivo da hortaliça e reforça a sua conservação e higiene, descritas nesse manual, fundamentais para a elaboração de um prato saboroso e nutritivo.

               Diversas receitas pode ser utilizar com as hortaliças plantadas na escola ou em casa, aproveitando ao máximo as folhas e talos das mesmas: Bolinho de abóbora ou de batata doce. Bolinho de mandioca, Suco de beterraba, Suco de abóbora (mandioca, batata-doce ou pupunha), “Fanta” (cenoura e limão), Pudim de mandioca entre outros.

 

RESULTADOS E DISCUSSÃO

               Seguindo os passos apontados acima foi proposta a implantação da Horta Comunitária Escolar na Escola Municipal de Ensino fundamental e Médio Salomão Gomes Bezerra que foi aceita pela comunidade, que também participou das atividades, resultando na produção de legumes e verduras que são consumidos na escola sendo que o que não é utilizado na escola e levado para casa pelos alunos (Figura 2).

Figura 2: Vista parcial dos fundos da escola e local da implantação da horta. Fonte: Valdivino José da Silva, 2005.

 

               Assim, no período março a novembro de 2005, foram construídos 3 canteiros nos fundos do pátio da escola, medindo 10x1m., em área cercada por tela para evitar a predação de animais (Figura 3).

 

Figura 3: Início do plantio da horta, em área cercada por tela. Fonte: Valdivino José da Silva, 2005.

 

               Os materiais utilizados para a construção da horta foram: enxada, martelo, machado, facão, carrinho de mão, balde, mourões, cerca de arame farpado, estacas, pregos, tela de arame, entre outros.

               Um canteiro foi utilizado para o plantio de sementes, onde foram feitas mudas com espaçamento de 50cm de largura uma das outras, de cebolinha, cheiro verde, tomate, alface, cenoura, repolho, pimentão, berinjela, abóbora, mandioca, maxixe, jiló e pepino (Figura 4).

Figura 4: Desenvolvimento da horta. Fonte: Valdivino José da Silva, 2005.

 

               Após o período de desenvolvimento das mudas, foram feitos o transplantio para outro canteiro onde a mesma se desenvolveu até a colheita.

               Foram utilizados como adubo cascas de alimentos, restos de alimentos orgânicos misturados com esterco de frango e gado. Inicialmente a terra foi revolvida e regada por diversas vezes, preparando-a antes do plantio.

               No decorrer do desenvolvimento das hortaliças e verduras, observou-se o ataque de pragas e doenças como fungos, pulgões, insetos e joaninhas, combatidas com folhas de fumo e outros métodos conhecidos pelos moradores da comunidade, visando sempre, a utilização de produtos naturais (Figura 5).

 

Figura 5: Cuidados com a horta. Fonte: PRADO, E.A., 2005.

 

                O período em que ocorreu o desenvolvimento da horta foi uma época de muita seca e sol forte, por isso tivemos dificuldades com cuidados e conservação da mesma, mas que foram superados com a colaboração dos participantes que se revezavam em limpar os canteiros e regá-los.

               As hortaliças e verduras foram colhidas no período correto de cada uma, foram servidas nas refeições feitas na merenda escolar. A horta continua sendo mantida pela direção da escola, pois percebeu-se a importância de estar integrando ao currículo escolar esta atividade prática que possibilita o aprendizado e promove uma alimentação saudável a todos (Figura 6).

              

Figura 6: Desenvolvimento da horta. Fonte: PRADO, E.A., 2005.

 

               Depois de implantada a horta, os alunos tiveram a oportunidade de acompanhar a colheita das verduras e hortaliças que foram usadas para a merenda escolar. Toda a comunidade é beneficiada, uma vez que todos podem aprender e implantar uma horta em suas residências, proporcionando melhoria da qualidade de vida.

 

CONSIDERAÇÕES FINAIS

               Depois de aprender sobre a importância de uma horta, como plantar as hortaliças e saber quais os nutrientes que elas contêm, os alunos foram incentivados a fazer uma horta na sua comunidade, ou mesmo na sua casa.

      Podemos concluir, então que, o projeto foi de grande importância para a sociedade, pois foi uma forma de proporcionar maior contato da sociedade com a escola, permitindo o crescimento dos seus futuros profissionais no mercado de trabalho e maior vivência com a realidade atual.

               A horta comunitária desenvolvida na Escola permitiu aos alunos participarem e acompanharem desde o princípio da plantação até a colheita das hortaliças e verduras, onde percebemos o orgulho e motivação dos mesmos, quando comiam a merenda servida na escola fruto de seu trabsalho.

 

BIBLIOGRAFIA

BRASIL. EMBRAPA. Disponível em: http://www.embrapa.gov.br. Acesso: 18.dez.2005.

FERREIRA, João Carlos Vicente; SILVA, José de Moura. Cidades de Mato Grosso.Cuiabá: Buriti, 2001.

IBGE. Instituo Brasileiro de Geografia e Estatística. Censo 2002. Brasília, 2002.

LUZ, V.P. Técnicas Agrícolas. 9ed. são Paulo: Ática, 1998. v.I.

ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE – OMS, 1997.

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Volume/Edição

Autores

  • SILVA, Valdivino José; NUNES, Josué Ribeiro da Silva, NUNES, Paula Alexandra Soares da Silva. ARRUDA, Nasson Delgado; ARAÚJO, Cristiane Ferreira Lopes

Páginas

  • 1 a 13

Áreas do conhecimento

  • Nenhuma cadastrada

Palavras chave

  • Escola, horta comunitária, Cidadania

Dados da publicação

  • Data: 01/12/2016
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