GESTÃO UNIVERSITÁRIA E POPULARIZAÇÃO DA CIÊNCIA UM RELATO DA EXPERIÊNCIA DE REALIZAÇÕES DE SEMANA NACIONAIS DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO NO ESTADO DA BAHIA
Em 2020 iniciamos uma nova década do século XXI onde são mais fortes os indícios da emergência de um novo paradigma para a humanidade chamado de “sociedade da aprendizagem e economia do conhecimento”. Não resta dúvida de que as forças produtivas avançaram na infraestrutura econômica mundial, com base nas novas tecnologias de informação e comunicação (TIC), provocando mudanças na superestrutura política, social, cultural e educacional. Frente a esse cenário, para as Instituições de Ensino Superior (IES) em termos globais e locais, existe uma questão fundamental sobre qual será o futuro do trabalho? Essa é uma questão essencial em relação ao que será ofertado para a sociedade em termos de formação. Diante disso, pensando de forma “global”, para agir de forma “local” preparar nossa população para a chamada “sociedade 5.0” é uma necessidade presente, em todos os níveis da educação, desde o ensino fundamental até a pós-graduação. Nesse processo não se pode queimar etapas, como diz o poeta “tudo só dá no tempo certo, é preciso respeitar as estações”, necessitamos prepara nossos jovens e crianças para o que está por vir, para o futuro. Sendo assim, a discussão sobre a popularização da ciência e democratização deve ser buscada não só pelo Estado, mas por toda a sociedade como determina nossa Constituição Federal. Em vista disso, nesse artigo vamos falar de nossa experiência com a popularização da ciência, tecnologia e inovação, assim como democratização do conhecimento, através da realização da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, como estratégia para aproximação de noves estudantes dos temas relacionados a essa discussão. Essa questão justifica-se pela necessidade de preparar nossos jovens para a sociedade da aprendizagem e economia do conhecimento, e a metodologia empregada é da pesquisa-ação como proposta pelo mestre Michel Thiollet. Como resultados dessa experiência apresentamos nossa concepção de SNCT, assim como os mecanismo formais e não formais empregados em sua viabilização.