24/09/2019

ENVELHECIMENTO E A PRÁTICA DE EXERCÍCIO FÍSICO PARA MELHOR QUALIDADE DE VIDA – UMA REVISÃO LITERÁRIA

ENVELHECIMENTO E A PRÁTICA DE EXERCÍCIO FÍSICO PARA MELHOR QUALIDADE DE VIDA – UMA REVISÃO LITERÁRIA

 

AGING AND THE PRACTICE OF PHYSICAL EXERCISE FOR BEST QUALITY OF LIFE - A LITERARY REVIEW

 

Marcos José da Silva

Faculdade Presbiteriana Gammon (FAGAMMON) – Lavras – MG – Brasil.

Giuliano Roberto da Silva

Faculdade Presbiteriana Gammon (FAGAMMON) – Lavras – MG – Brasil.

Universidade José do Rosário Vellano (UNIFENAS) – Alfenas – MG – Brasil.

Centro Mineiro de Ensino Superior (CEMES) – Campo Belo – MG – Brasil.

RESUMO

O objetivo deste estudo pautou-se em verificar os tipos de exercícios físicos relacionados à melhor qualidade de vida na terceira idade. Para isto, realizou-se uma pesquisa por estudos relacionados, nas bases de dados Google Acadêmico, Scielo, Bireme e Periódicos Capes. Foram selecionados estudos que incluíam no título os descritores: Idosos, Exercício Físico e Qualidade de Vida. Melhorias na qualidade de vida dos idosos foram observadas com a prática constante de exercícios físicos. O treinamento resistido figurou em primeiro lugar como o tipo de exercício mais utilizado, favorecendo o aumento da massa magra, massa óssea, flexibilidade, equilíbrio. O treinamento aeróbico apareceu em segundo lugar, promovendo incrementos na aptidão física e capacidade cardiorrespiratória, além de ajudar no controle da pressão arterial sistêmica leve, redução da gordura corporal e melhora das funções cardiovasculares. A hidroginástica destacou-se em terceiro lugar, colaborando com o fortalecimentodos membros inferiores, melhora da postura e da marcha. Por último, em quarto lugar, encontrou-se uma quarta categoriacom diversos exercícios, como: Futebol, Ciclismo, Vôlei, Basquete, Dança, entre outros, no entanto,nesta pesquisa optou-se por focar somente nos três primeiros exercícios supracitados. Desta forma o treinamento resistido, treinamento aeróbico e hidroginástica são os mais utilizados e responsáveis pela melhora global do indivíduo, encontrados na literatura determinada, porém, os exercícios menos utilizados também podem ser associados à melhoria específica em itens particulares na saúde da população idosa.Portanto, enquanto máquina humana, o corpo precisa estar em constante movimento, em especial o corpo que já atingiu uma idade mais elevada, pois, infelizmente, o fator tempo não é um aliado favorável a este.

Palavras - chave: Idosos. Exercício Físico. Qualidade de Vida.

 

ABSTRACT

The objective of this study was to verify the types of physical exercises related to the better quality of life in the third age. For this, a research was done by related studies, in the Google Academic, Scielo, Bireme and Periodical Capes databases. We selected studies that included the following descriptors: Elderly, Physical Exercise and Quality of Life. Improvements in the quality of life of the elderly were observed with the constant practice of physical exercises. Resistance training was first and foremost the type of exercise most used, favoring the increase of lean mass, bone mass, flexibility, balance. Aerobic training appeared in second place, promoting increases in physical fitness and cardiopulmonary capacity, as well as helping to control mild systemic blood pressure, reduced body fat and improved cardiovascular functions. The water gymnastics stood out in third place, collaborating with the strengthening of the lower limbs, improved posture and gait. Finally, in the fourth place, we found a fourth category with several exercises, such as: Football, Cycling, Volleyball, Basketball, Dance, among others, however, in this research we opted to focus only on the first three exercises mentioned above. In this way resistance training, aerobic training and water aerobics are the most used and responsible for the overall improvement of the individual, found in the determined literature, however, the less used exercises can also be associated to the specific improvement in particular health items of the elderly population. Therefore, as a human machine, the body needs to be in constant motion, especially the body that has already reached a higher age, because, unfortunately, the time factor is not a favorable ally to this.

Keywords: Seniors. Physical Exercise. Quality Life.

 

1. INTRODUÇÃO

O envelhecimento pode ser definido como um processo de progressivas modificações biológicas, psicológicas e sociais ao longo da vida do ser humano e, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS, 2010), é considerado idoso o indivíduo com idade maior ou igual há 60 anos nos países em desenvolvimento e 65 anos nos países desenvolvidos (ZORNITA, 2008 e VERAS, 2007).

A população idosa brasileira vem crescendo em grande escala, sua taxa de crescimento alcançou quantidades acima de 3% ao ano na década de 50, e culminando a 3,4%, entre os anos de 1991 e 2000. Ao confrontarmos, num espaço de 25 anos (1980 a 2005), o avanço da população idosa com o aumento da população total, verificamos que o crescimento da população idosa foi de 126,3%, ao ponto que o avanço da população total atingiu apenas 55,3% (INOUYE et al.,2008). De acordo com o censo demográfico de 2010, a população total é composta de 10,8% de idosos (IBGE, 2011).

Com base nas avaliações apontadas, verifica-se a relevância do estudo do envelhecimento na época atual. As transformações que marcam o envelhecimento contemporâneo, ocasionando o surgimento de uma nova velhice, mais longa e com qualidade de vida, desafia a todos para o enfrentamento dessas questões, que envolvem o processo natural de envelhecimento e suas relações psicossociais (SILVA, 2009).

A boa qualidade de vida para o idoso caracteriza a liberdade derealizar as tarefas do dia a dia com mais vigor, com capacidade funcional, isto é, a capacidade de realizar as atividades do cotidiano sem ajuda, ou manejo instrumental. Sendo assim, déficits na capacidade funcional se refletem em dependência funcional, sendo que a dependência significa a incapacidade de exercer as atividadessem ajuda, quer por dificuldades mentais, quer por dificuldades físicas (SÉ, 2010).

O envelhecimento é um processo natural, apresentando perdas em vários sentidos, como a perda da beleza tão almejada e exaltada pela sociedade, quanto às perdas físicas, e também a saída do mercado de trabalho e consequentemente a aposentadoria. Porém, todas essas situações poderão ser amenizadas pela manutenção e ou otimização das condições físicas pela prática constante de exercícios físicos que são comprovadamente dito como eficazes para a manutenção da saúde física e psicológica do indivíduo nessa faixa etária (FURTADO, 2012).

Segundo American College of Sport Medicine (ACSM) (2009), indivíduos que mantêm prática regular de exercícios ao longo da vida parecem ter expectativa de vida maior e uma qualidade de vida melhor do que a média da população. Isso porque essa prática poderá retardar o período em que a capacidade funcional declina, ou seja, aumenta a probabilidade de se manter a independência funcional por mais tempo, evitando com isso a necessidade de cuidados por terceiros para o desempenho de atividades diárias: alimentação, higiene pessoal, vestir-se, movimentar-se, fazer compras, tomar medicamentos etc.

Além do impacto sobre a independência funcional, qualidade de vida e consequente aumento da expectativa de vida, a prática regular de exercícios físicos trará relações importantes com a prevenção e o controle de muitas doenças crônico-degenerativas, entre elas: doenças cardiovasculares, diabetes mellitus, câncer, osteoporose e a sarcopenia (ACSM, 2010).

Estando ativo fisicamente, o idoso poderá ter uma convivência social melhorada: trocando experiências por meio de diálogo e fazendo novas amizades, principalmente quando praticam exercícios físicos de forma coletiva, diminuindo o isolamento social e, criando assim um convívio social mais saudável. Esse aspecto tem uma relação direta com a saúde psicológica do idoso e melhora da sua qualidade de vida. Conforme estudo realizado por Moraes et al. (2007), os exercícios físicos têm grande influência sobre o auto-conceito e o bem-estar emocional de indivíduos idosos e que a associação entre exercícios físicos e saúde psicológica se.

Sabendo disto, este trabalho se justifica pela importância da prática do exercício físico, manutenção da saúde e funcionalidade dos indivíduos no decorrer do processo de envelhecimento, visto que à população idosa vêm crescendo, e trazendo consigo uma preocupação que se incorpora nos processos de atenção à saúde. Assim, torna-se necessário avaliar os fatores de risco e criar ferramentas que permitam diminuir tais indicadores.Desta forma, o presente estudo objetivou realizar uma revisão de literatura, constituído como parâmetros científicos as bases de dados, com o intuito de investigar os tipos de exercícios físicosrelacionados à qualidade de vida na terceira idade , de modo a contribuir para uma melhor promoção da saúde deste grupo, fornecendo subsídios para o bem-estar nesta etapa da vida.

 

2. METODOLOGIA

2.1 Natureza do trabalho

Trata-se de uma revisão de literatura, que segundo Echer (2001), permite o reconhecimento da analogia e o encontrodas diferentes compreensões no fundamento temático onde se enquadra o obstáculo do estudo, para amplificar, proliferar a visão da pesquisa, compondo as ideias e resumos sendo qual for à análise, cooperando para a harmonia na discussão do investigador.

Desta forma, de modo a contribuir para uma melhor promoção da saúde deste grupo, fornecendo subsídios para o bem-estar nesta etapa da vida, o presente estudo caracteriza-se como uma pesquisa descritiva exploratória.

Para sistematização das informações oriundas das publicações científicas identificadas, os passos percorridos foram os preconizados por Minayo (1993), interpretação de todos os artigos, por meio de uma pesquisa descritiva e exploratória esmiuçando o objeto, os objetivos e resultados do estudo.

2.1 Procedimentos de Coleta e Análise dos Dados

Estabeleceu-se um processo de busca de artigos em quatro bases de dados: i) Periódicos da Capes; ii) Bireme; iii) Scielo; iv) Google Acadêmico.Foi utilizada para a busca dos artigos a combinação dos descritores em português: (idosos AND qualidade de vida ANDexercício físico). A partir da leitura dos resumos, foram incluídos aqueles estudos que preenchiam os seguintes critérios: i) temática pertinente ao objetivo da revisão literária; ii) objetivos, métodos e resultados claramente definidos no resumo de cada texto; iii) publicados no período de 2010 - 2017; iv) publicados no idioma português; e vi) artigos originais. Foram excluídos trabalhos com tais características: i) artigos duplicados; ii) artigos não disponíveis na íntegra; iii) artigos de acesso pago.

Empregando-se de fundamentos para compreender as referências, realizou-se uma listagem prévia através da leitura rigorosa dos resumos obtidos. Para prosseguir, foram resgatados os artigos originais (eleitos) na totalidade, estabelecendo o corpus que delineou o instrumento de análise, oportunizando um tratamento mais refinado dos elementos. Na propriedade dos artigos readquiridos, foi realizada a apreciação analítica e completa de cada estudo, a verificação das ideias-chave, a organização imprescindível dos achados e a síntese dos resultados.

 

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO

As buscas nas bases de dados identificaram aproximadamente 16.500 artigos entre os anos de 2010 e 2017. Dos quais excluíram 1.088 artigos em duplicata, restando 15.412 para leitura. De acordo com os objetivos do estudo e os critérios de elegibilidade, excluíram-se mais 15.123 artigos pelo título, 203 pelo resumo e 58 após análise na íntegra. Ao final incluíram-se 28 estudos nesta revisão literária. Diante das pesquisas realizadas de acordo com autores recentes, cujas conclusõespodem ser evidenciadas no quadro, pode-se perceber algumas importantes características.Quanto à prática de exercícios físicos relacionados ao envelhecimento, observou-se que dentre as ideias dos autores pesquisados, existem alguns exercícios que são os mais utilizados na faixa etária especificada, devido ao fato de trazerem maiores benefícios ao idoso. Tais observações são resultantes de recentes análises de dados, ou seja, apresentam características reais e práticas da sociedade atual.

Em relação aos artigos utilizados para construção deste estudo, verificou-se que o exercício resistido figura como sendo o mais utilizado nessa faixa etária, sendo citado por aproximadamente 70%dos artigos analisados. Em segundo lugar, pode ser observado que os exercícios aeróbicos são também amplamente utilizados, sendo destacado por aproximadamente 33% dos autores. Em terceiro lugar, encontrou-se a hidroginástica, com um percentual aproximado de 23% de abrangência, dentre todos os estudosrelacionados.E17% compreendemoutros tipos de atividades que não serão aprofundados neste estudo, e sim apenas citados no Gráfico 1.

Lembrando que os estudos analisados podem conter um ou mais tipos de exercícios, ou seja, cada uma das categorias de exercícios físicos presentes no parágrafo acima, foram citadas isoladamente ou associadas no mesmo artigo.

Quadro 1: Estudos selecionados sobre os tipos de exercícios físicos para melhor qualidade de vida no envelhecimento.

 

 

Autor

 

Ano de Publicação

 

Exercícios Físicos Relacionados ao Envelhecimento

                                           

 

Fatores Relacionados à Qualidade de Vida

Albano et al.

2017

                   

  • Treinamento Aeróbio
  • Treinamento Resistido
  • Melhora da Capacidade Funcional;
  • Melhora do Estado Geral de Saúde;

Queiroz et al.

2017

  • Pilates Solo
  • Melhora Postural;

 

França et al.

2016

  • Treinamento Resistido
  • Hidroginástica
  • Treinamento Funcional
  • Dança
  • Diminuição dos Sintomas Depressivos;
  • Socialização;
  • Melhoras dos Aspectos Funcionais, Qualidades Motoras e Autoestima;

Filha et al.

2016

  • Treinamento Aeróbio
  • Treinamento Resistido
  • Melhoras dos Aspectos Físicos, Psicológicos e Sociais;

Camões et al.

2016

  • Treinamento Aeróbio
  • Treinamento Resistido
  • Interação social;
  • Saúde Mental;
  • Vitalidade;
  • Domínios da Função Física;

Almeida et al.

2016

  • Treinamento Resistido
  • Treinamento Aeróbio
  • Treinamento de Flexibilidade
  • Melhora da Capacidade Cardiorrespiratória;
  • Melhoras da Flexibilidade, Força Muscular e Equilíbrio;
  • Diminuição dos Riscos Cardiovasculares e Propensão a Doenças Crônicas Degenerativas;
  • Diminuição do Percentual de Gordura;

Gonçalves et al.

2015

  • Treinamento Resistido
  • Treinamento Aeróbio
  • Academias da Terceira Idade
  • Satisfação Pessoal;
  • Melhora da Autoestima;
  • Independência;
  • Melhora da Capacidade Funcional;
  • Redução dos Sintomas Depressivos;

Ferretti et al.

2015

  • Ginástica Geral
  • Treinamento Resistido
  • Pilates
  • Caminhada Orientada
  • Hidroginástica

 

 

  • Autonomia;
  • Melhora dos Aspectos Corporais;
  • Independência;
  • Socialização;
  • Bem Estar;

Melo et al.

2014

  • Treinamento Aeróbio
  • Treinamento Resistido
  • Melhora da Capacidade Funcional;
  • Saúde Mental;
  • Aumento da Vitalidade;
  • Socialização;
  • Melhora dos Aspectos Emocionais;

Krabbe& Vargas

2014

  • Treinamento Aeróbio
  • Treinamento Resistido
  • Melhora da Aptidão Física;
  • Manutenção das Capacidades Fisiológicas e Metabólicas;
  • Desenvolvimento Cognitivo;

Sardeliet al.

2014

  • Alongamento
  • Treinamento Resistido
  • Jogos Lúdicos
  • Socialização;
  • Independência;
  • Autonomia;
  • Aumento no Nível de Atividade Física;

Oliveira et al.

2014

  • Hidroginástica
  • Treinamento Resistido
  • Melhoras da Aptidão Física e Aspecto Psicológico;
  • Socialização;
  • Domínio do Meio Ambiente;
  • Autonomia;

Sanchez et al.

2014

  • Treinamento Resistido
  • Alongamento
  • Exercícios Proprioceptivos
  • Melhoras da Capacidade Funcional, Aspectos Físicos, Estado Geral de Saúde, Vitalidade e Emocionais;
  • Diminuição de Dores;
  • Melhora da Saúde Mental;
  • Socialização;

Campos et al.

2014

  • Ginástica Geral
  • Ausência de Depressão;
  • Melhora da Capacidade Cognitiva;
  • Boa Funcionalidade Familiar;

Santos etal.

2013

  • Hidroginástica
  • Autonomia;
  • Socialização;
  • Melhora da Atividade Sexual;
  • Domínio do Meio Ambiente e Físico;

Bündchen et al.

2013

  • Treinamento Aeróbio
  • Treinamento Resistido
  • Controle e Manutenção da Pressão Arterial;
  • Melhora do Estado Mental;

Nascimento et al.

2013

  • Treinamento Resistido
  • Treinamento Aeróbio
  • Trabalhos de Coordenação
  • Circuito
  • Jogos Pré-Desportivos
  • Agilidade;
  • Equilíbrio;
  • Força dos Membros Inferiores;

Chaimet al.

2012

  • Alongamento
  • Exercícios Ativos
  • Treinamento Resistido
  • Adequações Posturais
  • Conforto;
  • Lazer;
  • Satisfação com o Sono;

 

De Paulo et al.

2012

  • Treinamento Funcional
  • Autonomia;
  • Melhora do Condicionamento Físico;
  • Socialização;

Groppoet al.

2012

  • Treinamento Resistido
  • Treinamento Aeróbio
  • Redução dos Sintomas Depressivos;
  • Socialização;

Quadros et al.

2012

  • Hidroginástica
  • Manutenção da Capacidade Funcional e Autonomia;
  • Minimização da Degeneração Provocada Pelo Envelhecimento;

Silva et al.

2012

  • Treinamento Resistido
  • Saúde em Geral;
  • Capacidade Funcional;
  • Disposição;
  • Satisfação com o Sono;
  • Independência;

Ribeiro

2011

  • Hidroginástica
  • Treinamento Resistido
  • Natação
  • Caminhada
  • Ciclismo
  • Aprimoramento da Força e Resistência Muscular;
  • Melhoras da Flexibilidade, Equilíbrio e Condicionamento Cardiorrespiratório;

Tairova& De Lorenzi

2011

  • Caminhada Supervisionada
  • Ginástica Geral
  • Dança
  • Melhora da Capacidade Cardiorrespiratória;
  • Diminuição da Severidade da Sintomatologia Climatérica;

Carvalho et al.

2011

  • Corrida
  • Ginástica Aeróbica
  • Futebol
  • Dança
  • Natação
  • Ciclismo
  • Vôlei
  • Capacidade Funcional;
  • Autonomia;
  • Independência;
  • Socialização;

Prado et al.

2010

  • Treinamento Resistido
  • Equilíbrio;
  • Força Muscular;
  • Tempo de Reação;
  • Propriocepção;

Hernandez et al.

2010

  • Alongamentos
  • Treinamento Resistido
  • Circuitos
  • Jogos Pré-Desportivos
  • Dança
  • Atividades Lúdicas
  • Relaxamento
  • Manutenção das Funções Cognitivas, Agilidade e Equilíbrio;
  • Diminuição do Risco de Quedas;
  • Redução dos Sintomas de Ansiedade e Depressão;

 

Sendo assim, variados tipos de exercícios físicos (treinamento resistido, aeróbico e a hidroginástica - esta por ser de baixo impacto) aplicados à terceira idade, são responsáveis pela melhora global das condições de vida dos mesmos, sendo os mais utilizados. Porém, outros exercícios, menos utilizados (treinamento funcional, dança, natação, vôlei, basquete, ciclismo, futebol, alongamentos, dentre outros), também devem ser associados aos mais utilizados, a fim de gerar nos idosos não apenas uma melhora das condições gerais, mas também agregando melhorias específicas em itens particulares, tais como: melhora do equilíbrio, capacidade funcional, diminuição dos sintomas da depressão, condicionamento cardiorrespiratório, auto-estima, flexibilidade, socialização, autonomia, dentre outros (CARVALHO et al., 2011; TAIROVA; DE LORENZI, 2011) .

Gráfico 1 – Relação entre os tipos de exercícios físicos e qualidade de vida da população idosa

Em relação ao tipo de exercício físico a ser realizado pelo idoso, podem estar relacionados os aspectos sócio-demográficos, renda, escolaridade e sexo (OLIVEIRA, et al., 2014).

A ciência confirma nitidamente que a presença em roteiros de atividades físicas é uma maneira livre para atenuar e evitar os vários fatores que levam ao declínio funcional relacionado à senescência (GONÇALVES et al., 2015; FERRETTI et al., 2015; OMS, 2015; QUEIROZ et al., 2017). Assim, para que os benefícios sejam alcançados é vital um hábito zeloso do idoso e, podemos dividi-los essencialmente nos âmbitos biológico, psicológico e social, enfatizando-se, entre essas vantagens: a) aumento/manutenção da capacidade aeróbia; b) aumento/manutenção da massa muscular; c) redução da taxa de mortalidade total; d) prevenção de doenças coronarianas; e) melhora do perfil lipídico; f) modificação da composição corporal em função da redução da massa gorda e risco de sarcopenia; g) prevenção/controle da diabete tipo II e hipertensão arterial; h) redução da ocorrência de acidente vascular cerebral; i) prevenção primária do câncer de mama e cólon; j) redução da ocorrência de demência; k) melhora da auto-estima e da autoconfiança; l) diminuição da ansiedade e do estresse; m) melhora do estado de humor e da qualidade de vida.

Para Chaim (2012) e Camões et al. (2016), não pode-se negligenciar as modificações na saúde mental, tal como a cognição e humor, fatores sociais e ambientais, por exemplo, a segurança e adaptação do meio em que o idoso reside. De acordo com França et al. (2016) e Ferretti et al. (2015), é possível encontrar inúmeras categorias de bem-estar, tais como o bem-estar corporal (escassez de lesões, dor, desordens do sono, dentre outros) e o bem-estar emocional (inexistência de depressão e ansiedade) e propõem que a execução frequente de exercícios são consideráveis mecanismos no desenvolvimento do bem-estar nessa faixa etária.

3.1 TREINAMENTO RESISTIDO

A força muscular é uma condição imprescindível para execução das Atividades da Vida Diária (AVD), sendo indispensável em habilidades básicas como caminhar, compreende-se, portanto, que seu declínio interfere totalmente na qualidade de vida deste público, ocasionando dependência física (FILHA, 2016; PRADO et al., 2010). De acordo com o ACSM (2010), a execução metódica de treinamento com pesos na terceira idade, pode ocasionar um acréscimo da força, massa muscular e flexibilidade.

Conforme Nascimento et al. (2013) e Albano et al. (2017), ao se pensar na promoção de uma capacidade funcional melhor para os idosos, o treinamento resistido deve vir em primeiro lugar em relação ao treinamento aeróbio. Essa escolha está respaldada através da análise relacionada às atividades cotidianas essenciais, que fazem parte do dia a dia dos idosos, correlacionando valências que são desenvolvidas com o treinamento resistido.

Segundo Almeida et al. (2016) e Hernandez et al. (2010), o treinamento contra resistência contribui na manutenção e aperfeiçoamento da autonomia dos indivíduos longevos, sendo capaz, de precaver quedas, acurar a mobilidade e compensar a fadiga e a vulnerabilidade muscular. Para Sanchez et al. (2014) e Nascimento et al. (2013), isso pode ser esclarecido devido o exercício resistidoampliar a massa muscular do idoso, restringindo, até mesmo retrocedendo, a debilidadefísica que acomete os indivíduos mais velhos. Ainda segundo os autores, podendo minimizar a incidência de quedas, favorecendo na conservação da autonomia e maior qualidade de vida durante a senescência.

Para Melo et al. (2014) e Prado et al. (2010), considerando os aspectos, observa-se que um roteiro composto com exercícios de força, criterioso e eficaz, direcionado para pessoasidosas, se faz necessáriopara o incremento da autonomia funcional, diminuindo o declínio da massa muscularrelacionada ao envelhecimento, reduzindo a sarcopenia, bem como os prejuízos com a diminuição da massa mineral óssea, comumente entendida como osteopenia, pois, esta incide diretamente na morbidade, mortalidade e qualidade de vida da população idosa (MELO et al., 2014; SILVA et al., 2012).

Compreendendo as vantagens que o treinamento de força oferece ao indivíduo longevo, podemos encontrar avanços importantes na massa e força muscular, na hipertrofia, na densidade mineral óssea e taxa metabólica basal (ALBANO et al., 2017; KRABBE e VARGAS, 2014).

Bundchen et al. (2013) e Ribeiro (2011), ainda afirmamque com a aplicação de exercícios de força para indivíduos senis, os ganhos de força muscular são expressivos, indicando valores aproximados de 174% em pessoas com faixa etária de 90 anos, em um protocolo de oito semanas e treinamento intenso. O ganho de força foi expressivo (107% a 227%) quando o treinamento de força (TF) é aplicado de maneira dinâmica em um período de 12 semanas, com frequência de três vezes por semana (3x8 repetições), composta por oito exercícios, com intervalo de dois minutos de recuperação entre as séries, e também um incremento de 11% na secção transversa após análise de tomografia dos músculos envolvidos, o que aponta respostas hipertróficas em tal faixa etária.

Através do fornecimento de energia advinda das gorduras de forma predominante e com a capacidade do sistema cardiorrespiratório em manter o trabalho muscular em conjunto com o sistema metabólico compreende-se como resistência aeróbia (OLIVEIRA et al., 2014; ALMEIDA et al., 2016).

Desta maneira, um protocolo de treinamento que consiste em exercícios de força e, de curta duração, é capazde proporcionar uma boa alternativa de treinamento para idosos, diante dos níveis discretos de condição aeróbia (DA SILVA etal., 2016). Ainda de acordo com os autores, as vantagens provenientes do treinamento de força com relação àfunção muscular, seriam acrescidas ao desenvolvimento da condição cardiorrespiratória.

A flexibilidade está ligada na habilidade que o indivíduo tem de alcançar determinadas amplitudes de movimento em uma ou múltiplas articulaçõesna execução de tarefas específicas (ACSM, 2010).

Segundo Gonçalves et al. (2015) e Almeida et al. (2016),o treinamento com pesos contribui com ganhos de flexibilidade, conforme análise feitaem mulheres idosas após 10 semanas de treinamento com pesos no teste de sentar-e-alcançar (9% a 21%), sem a utilização de exercícios específicos de alongamentos no roteiro de treino proposto. Para os autores, o acréscimo da flexibilidade através do treinamento com pesos está associado à redução da rigidez do músculo e da fáscia.

De acordo com relatos de Castro Filho et al. (2016) e Ribeiro (2011), pessoas que possuem um menor nível de treinamento, demonstram maiores ganhos na flexibilidade depois de participarem de um programa de treinamento com pesos, desta forma a prescrição do treinamento resistido se mostra uma boa alternativa para indivíduos sedentários no que se diz respeito a melhoria da flexibilidade.

Assim, fica evidente que a participação em programas de treinamento com pesos por parte dos idosos, contribui com o aumento da aptidão física, independência e qualidade de vida (HERNANDEZ et al., 2010; OLIVEIRA et al., 2014).

3.2 TREINAMENTO AERÓBICO

Com o passar dos anos a capacidade cardiorrespiratória que é parte integrante da aptidão física apresenta um decréscimo, podendo causar o aparecimento de doenças crônicas degenerativas como: aumento da pressão arterial, diabetes, problemas cardíacos, entre outros (ACSM, 2010). Contudo, em contrapartida, uma melhor capacidade cardiovascular proporciona o incremento da aptidão física, intervindo de maneira a abrandar os declínios funcionais e cooperando para um hábito de vida autônomo e mais sadio (GONÇALVES et al., 2015; ALMEIDA et al., 2016).

Para romper o ciclo vicioso do envelhecimento, o idoso deve ser submetido a um programa de exercícios físicos, aprimorando sua capacidade aeróbica e reduzindo o impacto maléfico do sedentarismo (NASCIMENTO et al., 2013; KRABBE e VARGAS, 2014).

Pesquisas demonstram que a presença de indivíduos idosos em roteiros de exercícios físicos de maneira regular é de suma importância, diminuindo o impacto negativo do envelhecimento diante as variáveis da aptidão física, minimizando os gastos com terapias médicas e hospitalizações, e também os números de incidências de morbidade e mortalidade. A execução de exercícios aeróbicos colabora para que osindivíduosdesfrutema terceira idade de forma eficaz, autônomo, sadio, assim como, usufruindo deuma melhor qualidade de vida (GROPPO et al., 2012; MELO et al., 2014).

Para Camões (2016), o costume de realizar exercícios aeróbicos possibilita aumentos consideráveis na capacidade cardiorrespiratória considerando a diminuição da frequência cardíaca máxima de 1bpm ao ano, sendo atribuída na queda da potência aeróbica, repercutindo em menor débito cardíaco máximo e menor volume sistólico máximo durante o envelhecimento.

O sujeito longevo possui menor capacidade na oxidação de gordura corporal, a prática doenduranceapresenta modificações nos parâmetros basais no emprego dos ácidos graxos (KRABBE e VARGAS, 2014), suavizando o acúmulo de massa gorda subcutânea notados com o aumento da idade (MELO et al., 2014; ALMEIDA et al., 2016).

Uma maneira efetiva de manter e melhorar as funções cardiovasculares são através do treinamento aeróbico e, desta forma, o desempenho físico (GONÇALVES et al., 2015; ALMEIDA et al., 2016). Ainda segundo os autores, o mesmo tem função imprescindível na precaução e intervenção de várias doenças crônico-degenerativas, sobretudo o Diabetes Mellitus, auxiliando deste jeito aumentando a expectativa de vida e colaborando com a autonomia funcional.

O estudo de Albano et al. (2017), demonstrou que idosos quando submetidos a programas de treinamento aeróbico reduzem a concentração de gordura corporal, podendo resultar em efeitos metabólicos do exercício aeróbico, em especial pela demasia de gordura abdominal de alguma forma estar ligada com a resistência à insulina e hiperinsulinemia.

Indivíduos que executaram exercício com a frequência de 3 vezes por semana, demonstraram efeitos significativos sobre as pressões arteriais sistólica e diastólica, pois, o exercício físico é um dos alicerces no controle da hipertensão em diabéticos agindo de forma positiva na diminuiçãoda pressão arterial em pacientes com Diabetes Mellitus tipo 2. A utilização precoce de fármacos de forma tendenciosa é trocada por agentes não farmacológicos, entre eles, o treinamento aeróbico vem sendo prescrito no controle da pressão arterial sistêmica leve (NASCIMENTO et al., 2013; BUNDCHEN, et al., 2013).

Em relação à espécie e desenvolvimento da atividade aeróbica, propõe-se o uso daquelas de menor impacto, sendo elas a caminhada, ciclismo ou pedalar na bicicleta, natação, hidroginástica, remo, subir escadas, dançar, ioga, tai chi chuan e dança aeróbica de menor impacto. Assim, essas atividades devem ser prescritas de forma preferencial em relação às denominadas de alto impacto, como o jogging, corrida, modalidades constituídas de saltos, como o vôlei e o basquete, pular corda e a dança aeróbica de alto impacto, que acometem um alto índice de lesões nessa faixa etária. (CASTRO FILHO et al., 2016).

3.3 HIDROGINASTICA

No que se diz respeito às atividades de baixo impacto a serem indicadas para indivíduos idosos, para Oliveira et al. (2014) e França et al. (2016),  a hidroginástica é considerada a melhor, pois, proporciona um menor impacto sobre as articulações e contribui para uma melhor capacidade cardiorrespiratória e em relação ao tônus muscular. Sendo um exercício fantástico para um roteiro de condicionamento, o que viabiliza incrementos na saúde, satisfação física e psicológica.

No meio líquido podemos desenvolver vários tipos de exercícios, sendo diversos os objetivos que podem ser atingidos, pois, a natação, hidroterapia, jogging aquático ou hidroginástica propiciam o atendimento de pessoas que encontraram na água uma preferência na prática de exercícios físicos, relaxamento, recreação, reabilitação e estética (QUADROS et al., 2012; FERRETTI et al., 2015).

Com a posição verticalizada que a hidroginástica oferece, sua adaptação é facilitada quando comparada com a natação, assim, essa característica possibilita uma melhora da postura, da marcha e da percepção corporal, sendo que, imerso, o sujeito deverá ter a devida atenção com a autocorreção, colaborando para uma melhor autonomia (FRANÇA et al., 2016; SANTOS et al., 2013).

Ferreti et al. (2015) acredita que os cinco componentes do condicionamento físico são: condicionamento aeróbico, força muscular, resistência muscular, flexibilidade e composição corporal seguidos dos componentes secundários: velocidade, potência, agilidade, reflexos, coordenação e equilíbrio são melhorados com a prática da hidroginástica de forma regular.

Para Oliveira et al. (2014), e Quadros et al. (2012),o aumento e conservação das potencialidades físicas e orgânicas a hidroginástica de fato é decisiva, sendo que, muitos estudiosos apontam que os exercícios aquáticos são mais divertidos, agradáveis, eficazes, estimulantes, cômodos e seguros. Ainda, de acordo com os autores, indivíduos com 60 anos ou mais e que são acometidos de ossos e articulações frágeis encontram na água um ambiente apropriado, assim, a prática de exercícios físicos dentro da água propicia maior segurança do que os executados em terra, devido ás forças que incidem nas articulações serem bastante reduzidas, ocasionando diversas vantagens para essa faixa etária, bem como a capacidade de movimentação na água serotimizada, proporcionando a prática de exercícios aeróbicos, dentre eles, corridas e saltos, o que poderia ser impossível de se executar em terra.

Santos et al. (2013), preconizam que para o desenvolvimento da agilidade, equilíbrio dinâmico, força abdominal e de membros inferiores, um roteiro de iniciação na natação é eficiente quando aplicado por um período de 12 semanas.

Segundo Quadros (2012) e Ribeiro (2011),o meio líquido e o exercício físico constituem uma união saudável, que contribuem no aumento da capacidade funcional dos músculos e acréscimos na amplitude articular de forma enfática, auxiliando na execução dasAVD.

A força e resistência muscular são primordiais para todos nós, ainda mais pensando nos idosos, assim, para que tais capacidades sejam otimizadas, o trabalho contra resistência da água pode fortalecer o musculo, tornando desafiante a prática da hidroginástica, desenvolvendo a força muscular, permitindo a execução das AVD de forma satisfatória (FRANÇA et al., 2017; RIBEIRO et al., 2011).

Finalmente, Oliveira et al. (2014) e Quadros et al. (2012), afirmam que para o aumento e preservação da aptidão física em pessoas senis a hidroginástica desempenha um papel importante, pois, a prática de tal modalidade causa influência positiva, auxiliando em uma melhor autonomia e independência, permitindo uma maior qualidade de vida.

CONCLUSÃO

A busca pela qualidade de vida atualmente é um enorme desafio para o homem.Tal busca baseia-se em uma constante procura, tendo como propósito, manter-se saudável e alcançar a longevidade da melhor maneira possível.

O envelhecimento leva o idoso ao processo natural de desgaste do corpo, declínio das funções fisiológicas e alterações associadas ao aspecto cognitivo e psicológico. Sendo assim, oindivíduo senil tem por meio do simples hábito de se exercitar de forma elaborada, a oportunidade de reverter e compensar esse quadro.

De acordo com os artigos utilizados neste estudo, destacam-se: o Treinamento Resistido, que proporciona o incremento da massa magra, força muscular, flexibilidade, equilíbrio e massa óssea; o Treinamento Aeróbico, que promove ganhos na aptidão física e função cardiorrespiratória, além do controle da pressão arterial sistêmica leve, redução da gordura corporal e melhora das funções cardiovasculares; e a Hidroginástica, que contribui para o desenvolvimento da agilidade, equilíbrio dinâmico, força abdominal e de membros inferiores, melhora da postura e marcha.

Sendo assim, estes foram os exercícios destacados neste estudo como os mais utilizados nessa faixa etária, podendo colaborar para a independência funcional, psicológica e social, favorecendo também, o completo bem estar de maneira igualitária. Porém, outros exercícios menos utilizados, podem fazer parte da rotina de vida do indivíduo, a fim de complementar os efeitos benéficos gerados pelos exercícios comumente citados pelos artigos, proporcionando momentos de lazer, e consequentemente, colaborando para a diminuição do estresse que pode ser causado por uma rotina de treinamento elaborado.

Desse modo, acredita-se que o caminho para uma vida saudável, para uma boa qualidade de vida ao idoso, dando a este um envelhecimento melhor assistido e com menos complicações de saúde está não só na adoção de hábitos saudáveis, principalmente da prática de atividades físicas, mas também na orientação e acompanhamento desses hábitos no que se refere à prática de exercícios, por um profissional apto a orientar tais práticas visando obter melhores resultados sem que haja danos ou agravos à saúde do mesmo.

REFERÊNCIAS

ALBANO, D. C.; DOMINGUES, S. F.; ABRANTES, R.; CORREA, A. A. M.; CAMARGOS, G. L. Qualidade de vida na terceira idade em projeto de exercício físico em Ubá-MG. Revista Científica Fagoc Saúde, v. 2, n. 2, 2017.

ALMEIDA, D. K. S.; SILVA, F. O. C. A função muscular e a composição corporal na qualidade de vida do idoso: Efeitos de um programa de 08 semanas de treinamento combinado. Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício, São Paulo. V. 10, n. 60, p. 504-510, 2016.

AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE.Exercise and physical activity for older adults.MedicineScienseof Sports Exercise.v.41, n. 71, p. 510-30, 2009.

AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE.ACSM's guidelines for exercise testing and prescription.8th ed. Philadelphia: Lippincott Williams& Wilkins; p. 190-4, 2010.

BUNDCHEN, D. C.; SCHENKEL, I. C.; SANTOS, R. Z.; CARVALHO, T. Exercício físico controla pressão arterial e melhora qualidade de vida. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, v. 19, n. 2,2013.

CAMOES, M.; FERNANDES, F.; SILVA, B.; RODRIGUES, T.; COSTA, N.; BEZERRA, P. Exercício físico e qualidade de vida em idosos: diferentes contextos sócio-comportamentais. Motricidade, v. 12, n. 1, p. 96-105, 2016.

CAMPOS, A. C. V.; CORDEIRO, E. C.; REZENDE, G. P.; VARGAS

Baixar artigo

Volume/Edição

Autores

  • DA SILVA, Marcos José; DA SILVA, Giuliano Roberto

Páginas

  • a

Áreas do conhecimento

  • Nenhuma cadastrada

Palavras chave

Dados da publicação

  • Data: 24/09/2019
Assine

Assine gratuitamente nossa revista e receba por email as novidades semanais.

×
Assine

Está com alguma dúvida? Quer fazer alguma sugestão para nós? Então, fale conosco pelo formulário abaixo.

×