16/07/2018

CONTEXTOS EMERGENTES NA UNIVERSIDADE: TRAJETÓRIAS DIALOGADAS ENTRE EDUCADORAS POPULARES

Resumo

 

O presente artigo discute a pedagogia freiriana a partir de uma reflexão teórica acerca da trajetória de três educadoras populares que através de suas experiências no campo da Educação Popular e militância na Associação de Educadores Populares de Porto Alegre (AEPPA) ingressam na universidade. As obras de Paulo Freire e Boaventura de  Souza  Santos contribuíram para o nosso texto que se quer dialogante.  Para nós, autoras desse artigo, mas também sujeitas desse processo, a universidade ainda necessita criar alternativas ao paradigma hegemônico, o qual é oriundo de uma universidade elitista e de conhecimento disciplinar. O texto apresenta a nossa reflexão a partir das nossas trajetórias construídas na luta, nos movimentos populares, no trabalho e num percurso com limitações econômicas marcantes, as quais não nos permitiram acessar a educação superior na juventude. Por isso, refletimos sobre nossas experiências e saberes frente ao nosso acesso na universidade. Por fim, apresentamos os desafios que consideramos importantes para que a universidade dialogue com a Educação Popular enquanto paradigma emergente.  

 

Palavras-chave: Universidade. Trajetórias de educadoras. Educação Popular.

 

 

 

INTRODUÇÃO

 

Se considerarmos os grandes avanços que ocorreram na história da educação superior, podemos dizer que atualmente é possível mencionar pessoas, oriundas das classes populares, que acessaram a universidade. Isso porque depois do governo popular, algumas políticas de acesso ao nível superior foram criadas, a exemplo do Programa Universidade para Todos(Prouni), o Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni) e de políticas de ações afirmativas.  Neste contexto, em Porto Alegre, havia um coletivo de educadoras que atuavam na educação não escolar e escolar (caso das creches comunitárias), não possuindo formação inicial.

Esse grupo, no inicio dos anos de 1990, a partir do Estatuto da Criança e do Adolescente, começou a lutar por formação profissional.  Inicialmente, com o curso normal, depois a educação superior.

 Em nosso caso, acessamos a educação superior através da parceria entre universidade e movimento popular (Paulo, 2010, Machado, 2012). Esses cursos foram conquistados  a partir da luta dos educadores e educadoras participantes da Associação de Educadores de Porto Alegre (Aeppa), possuindo uma intima relação com a Educação Popular.

 Por isto, neste momento, optamos em escrever nossas trajetórias em diálogo. Começaremos com perguntas sobre a nossa inserção no campo acadêmico: desafios e limites enfrentados por nós.

 

 

2. DIÁLOGOS DA EXPERIÊNCIA

 

“[...]  a  educação  popular  e  os movimentos  sociais  têm  uma  história,  e  é  precisamente  a partir  dessa  perspectiva  histórica,  a  partir  do reconhecimento do seu passado, que podemos dar um salto adiante” (MEJÍA, 1996, p. 82).

 

Os questionamentos sobre as nossas trajetórias são frutos da nossa longa convivência no campo da Educação Popular. Um eixo presente para o diálogo é sobre o paradigma científico hegemônico na universidade, a luta pela Educação Popular e nossa formação profissional.  Essa seção é produzida por perguntas e respostas e ao final produzimos uma reflexão coletiva. A primeira pergunta é para a Elisabete e a interrogante é Fernanda Paulo.

Fernanda Paulo: Bete quando você iniciou tuas atividades no campo da educação? E qual a importância da formação universitária para a tua vida?

 

Elisabete Machado: Antes de mais nada quero dizer que esse diálogo segue a lógica de uma perspectiva freiriana, pois constitui-se como um diálogo de saberes e afetos, não é mesmo Fernanda?

Quando comecei minha caminhada acadêmica, muito ouvi que estudar era para poucos, poucos esses os filhos da elite. A classe popular ainda era pouca no campo acadêmico. Mas, somos a própria experiência de que com persistência e luta podemos alcançar o campo acadêmico e demais campos, ora não antes habitado por nós da classe popular. Bem fiz vestibular, cursei até o quinto semestre de administração, como tinha bom emprego e estabilidade profissional era possível eu manter os estudos durante o dia e trabalhar na parte da tarde e da noite. Levava o que podemos dizer de “vida normal”.  A motivação mantinha viva o interesse pela luta, por sonhos possíveis, tal concretude do sonho se evidenciou quando comecei o curso de Pedagogia com Ênfase em Educação Popular, o marco de minha trajetória acadêmica. Bem Fernanda, quanto à importância da formação acadêmica para minha trajetória intelectual e profissional constitui-se como um leque de possibilidades, primeiramente por ser em meu contexto familiar a primeira estudante de nível acadêmico. O que almejo com minha inserção na academia é seguir na luta, em busca de realizações pessoais e melhores condições de vida. O que vem sendo possível hoje para nós por meio das políticas de ações afirmativas, pois  o acesso da classe popular ao campo científico vem gradativamente ampliando-se, não é mesmo Fernanda?

 

Elisabete Machado: Mas me responda Fernanda, o que achas dessa caminhada no campo científico? Essa trajetória se constitui como algo fácil para você?

 

Fernanda Paulo: Pois é, Bete. Antes de ingressar na universidade eu já me reconhecia como educadora popular, já militava em Movimentos Populares e tinha experiência no campo da educação não escolar. Ao ingressar na universidade, através da luta da Aeppa, pude observar de perto o lugar da universidade. Lembra-se de como nós enxergávamos a universidade? Algo impossível para nós! Também fui a primeira pessoa da família a ter graduação e assim como você diz, não foi fácil chegar até aqui. Vi e vivenciei grandes aprendizagens. De um lado, a universidade não foi construída para as classes populares. A minha experiência enquanto aluna mostrou isto. Por outro, muitos professores (as) estavam receptivos a esta nova realidade. Vejo, nesse sentido, que os processos formativos que a universidade nos oferece ainda estão baseados no modelo de conhecimento científico com pouquíssima articulação com a nossa experiência (saberes populares).  Por isto, Bete, considero que o curso da PUCRS (Pedagogia com Ênfase em Educação Popular), da Uergs e do Instituto Brava Gente (especialização em Educação Popular) de certo modo questionou a lógica científica disciplinar dos cursos universitários, sobretudo quando as universidades estiveram abertas a ouvir os Movimentos Populares. Eis um grande avanço na história da Educação Superior no Brasil, embora eu reconheça que tenha sido uma experiência pontual sem continuidade.  Agora serei mais direta, minha caminhada não foi nada fácil e minhas angústias permanecem, pois são coletivas também.  A não continuidade dos cursos,  às  incertezas sobre  o  futuro do nosso projeto fazem parte da minha trajetória . Quero continuar na luta pela e na Educação Popular, pois o conhecimento científico de uma educação fragmentada não cabe mais e me parece que isto já está no debate universitário como algo comum a quase todos. Agora o que me inquieta é saber como a Educação Popular pode contribuir para a formação de educadores (as). Portanto, para você Bete: quais os limites da universidade em relação a receber educadores populares do nosso perfil e como articular as nossas experiências no currículo ou metodologia universitária?

 

Elisabete Machado: Essa é uma questão muito boa Fernanda. Penso que a universidade deve estar aberta a pluralidade cultural, desconstituir-se ainda do currículo padrão. O ensinar pela partilha é necessário, estar aberto ao novo, aprender com o saber dos alunos. O currículo nessa ótica deve ser participativo. Bem Fernanda e Angela , vamos falar um pouco mais sobre esse currículo que leve em consideração nossas experiências e metodologias criativas, o que me dizem sobre isso?

 

Angela  e Fernanda: Bete, pensamos que o currículo na perspectiva freiriana não pode ignorar a pluralidade de saberes, tampouco impor uma proposta sem a escuta e participação  dos sujeitos envolvidos no processo educativo. A metodologia é participativa e a construção do conhecimento é orientada para uma concepção de educação.  Nossas experiências podem contribuir para a produção de um currículo na perspectiva da Educação Popular de forma a não criar modelos uniformes, mas partir de princípios fundamentais para a efetivação de projetos alternativos e de inclusão social.

 

Angela  Nascimento: Fernanda a partir da tua experiência de vida, o que mais te faz a caminhar e lutar por um mundo melhor? Sabemos que a Educação Popular é feita com os pobres e não para os pobres. Qual é o grande desafio para acabar com este preconceito e favorecer as classes menos favorecidas?

 

Fernanda Paulo: Companheira Angela , a nossa história de vida possui aproximações e como eu falava com a Bete, somos as primeiras a possuírem um curso superior em nossa família. Então, enquanto houver desigualdades, injustiças, fome e opressão eu continuo na luta por um mundo melhor. Nesta caminhada, observo que a Educação Popular é desvalorizada no campo acadêmico e em alguns espaços escolares, talvez na maioria deles. Por outro lado, as experiências existentes, sejam no contexto não escolar ou escolar possuem um significado importante para compreendermos a necessidade de discutirmos a educação enquanto projeto de sociedade. A Educação Popular numa sociedade marcada pelos processos de colonização, igual a nossa, é pouco valorizada, sofrendo preconceito que não se justificam.  Angela , acredito que o desafio é não separar a educação da política, da economia e da cultura, compreendendo-a enquanto processo que deveria formar pessoas para a humanização e não para a dominação que gera  a opressão. Esse desafio é nosso, isto é, de um coletivo que pensa e constrói junto, e só terá sentido se for com e não para os pobres, me incluo aí.

Fernanda Paulo: Agora pergunto a você, Angela : Como se deu o teu acesso à universidade, as dificuldades encontradas e as aprendizagens construídas  no processo de formação?

 

Angela  do Nascimento: Querida amiga  Fernanda, inicie minha trajetória profissional quando voltei do Paraná, e fui buscar meu sonho possível, queria ser professora. A partir do curso de magistério na escola Liberato Salzano Vieira Cunha, tive contato com a vereadora Sofia Cavedon, onde a mesma foi nos convidar a participar do movimento social chamado  AEPPA- Associação de Educadores Populares de Porto Alegre. Participei contigo da luta para que o curso de pedagogia com Ênfase em Educação Popular iniciasse na universidade. Enfim, tive está possibilidade de voltar a estudar, pois havia trancado a matrícula na universidade privada por motivos financeiros. Com certeza foi uma luta árdua, mas tive  fé e esperança de que o meu sonho poderia ser realizado, que agora era de muitos. O curso Pedagogia com Ênfase em Educação Popular me qualificou com uma visão crítica da realidade.

  Tenho a certeza que esse  curso  se fez necessário dando oportunidade há uma gama de  educadores  a realização de sonhos possíveis. Eu  afirmo que uma das possibilidades de estudar  é através  da força dos movimentos sociais que lutam e acreditam que todos os sujeitos  devam ter   esta oportunidade. Segundo Boaventura Souza Santos (2007) hoje vivemos um problema que é  a discrepância entre “teoria e a prática social”( . p.20), que é nociva para teoria e também para a prática. Necessitamos é de um novo modo de produção de conhecimento necessitamos é de um pensamento crítico. O curso de Pedagogia com Ênfase em Educação Popular na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul foi uma conquista dos movimentos sociais, onde educadores populares tiveram a formação acadêmica baseado nos princípios da Educação Popular. Foi importante pra nós.

 

Elisabete Machado  e Fernanda Paulo: Angela   o que te faz  continuar na Educação Popular?

 

Angela : Amigas, a Educação Popular segundo Freire é uma educação com o povo, com os oprimidos ou com as classes populares, a partir de uma determinada concepção de educação. Somos parte desta concepção. A experiência  formativa acadêmica me fez ser um ser mais humano, mais crítico e acreditar que é possível realizar os sonhos possíveis apesar das dificuldades que surgem na caminhada. Com a formação sou uma cidadã comprometida e que acredito nos princípios  freirianos.

Atualmente, trabalho com educandos na periferia de Porto Alegre, em uma escola da Rede Pública.  Sou alfabetizadora e apaixonada pelo ato de ensinar e de aprender. Sou uma curiosa e por isto procuro sempre dar o melhor de mim para meus educandos, pesquisando e buscando  a formação continuada através  de cursos e seminários para estar atualizada e dialogar sobre educação. Sendo assim, fiz o curso no Instituto de Desenvolvimento Social Brava Gente: Especialização  em  Educação Popular - Gestão de Movimentos Sociais. Esse curso me possibilitou novo saber; saber este que me fez ser mais feliz, porque ao respeitar os diferentes saberes aprendemos a pedagogia freiriana. Esta experiência na universidade me deixou lembranças  boas que foi construída com laços fortes de amizades  e que nos faz continuar a luta hoje mais fortes intelectualmente .  Vocês, minhas amigas ( Fernanda e Bete) são  comprometidas com Educação Popular e estão empenhadas com os estudos e almejam que outros tenham acesso ao campo acadêmico, dando voz e vez aos colegas ainda excluídos da universidade. O anúncio e a denúncia por um mundo mais bonito, acreditando e lutando com esperança é o que nos faz permanecer na Educação Popular. Continuo a escrever as minhas experiências profissionais nos fóruns de Estudos de Leituras Paulo Freire que nos propiciam a esperança para que a luta continue e que nunca deixemos de sonhar sonhos possíveis.

 

 

 

 

 

  1.  EDUCADORAS POPULARES E A UNIVERSIDADE: REFLEXÕES COLETIVAS

 

Aopçãopelaconstruçãodeumprojetode sociedade alternativo ao sistema vigente, em quemilitânciaearebeldiafazemparte [...]. (

 

A nossa abordagem teórica parte de  Boaventura de Sousa Santos   e  Paulo  Freire, pensadores que contribuem para a reflexão sobre as nossas experiências e para a concepção de Educação Popular.   Nossas experiências, denunciam à lógica  disciplinar  dos cursos universitários, as metodologias não participativas e  a educação capitalista. Nossas experiências denúnciam que ignorar  o contexto socioeconômico e cultural  das  comunidades  populares da discussão sobre currículo, dos cursos universitários, é uma pedagogia excludente e acrítica.  Por outro lado, anunciamos que é possível construir projetos alternativos, conforme relatamos em nossos diálogos.

Em nosso caso, a Educação Popular na universidade se deu por meio da nossa militância na Associação de Educadores Populares de Porto Alegre e a partir de estudos crítico da nossa realidade. Apesar do paradigma da educação bancária ainda seja considerado vigente (Santos, 2006; Freire, 1996), não só a AEPPA, mas outros tantos movimentos populares apresentaram alternativas a esse  tipo de educação. Algumas universidades estiveram abertas a essas demandas e o povo, através de sua luta, está aprendendo a participar efetivamente da construção de projetos alternativos, embora ainda haja a necessidade construir uma cultura de formação política. Nessa perspectiva:

 

A grande tarefa  do  sujeito que  pensa  certo não  é  transferir, depositar, oferecer, doar  ao  outro, tomado  como  paciente  de  seu  pensar [...]. A tarefa  coerente  do  educador  que  pensa  certo é,  exercendo como  ser  humano a irrecusável prática  de  inteligir, desafiar  o  educando  com  quem  se  comunica, produzir  sua  compreensão  do  que  vem sendo  comunicado. Não há  inteligibilidade que  não  seja  comunicação e  intercomunicação e  que  não  se  funde  na  dialogicidade. O pensar  certo,  por  isso, é  dialógico e  não  polêmico. (FREIRE, 2002, p. 17).

 

As obras de Paulo Freire e Boaventura de  Souza  Santos contribuem para refletirmos sobre o pesar certo , que para nós tem haver com a Educação Popular para a humanização. Ter esperança de que é possível construir projetos de Educação Popular na  universidade é o que nos move, pois pelas nossas trajetórias de vida testemunhamos que é possível, com todas as contradições, criar alternativas ao paradigma hegemônico universitário. Também, enfatizamos a importância da continuidade desses projetos alternativos e apontamos um dos desafios para que a universidade dialogue com a Educação Popular enquanto paradigma emergente: o fomento e fortalecimento das pedagogias participativas.  

 

 

CONSIDERAÇÕES FINAIS

 

A nova experiência de sonho se instaura, na  medida  mesma  em  que  a  história  não  se  imobiliza,  não  morre. Pelo contrário, continua” (FREIRE, 1994, p. 92).

 

Enquanto educadoras populares, nossas histórias anunciam sonhos possíveis a partir da luta dos oprimidos por meio dos movimentos populares. Vimos que  a pedagogia  da participação foi o inicio da luta para o nosso empoderamento. A Educação Popular surgiu em nossa vida como possibilidade de mudança, de inclusão social e de valorização da nossa existência. Hoje, somos o resultado dessas lutas coletivas e nossa entrada e permanência na universidade tem um compromisso social com a continuidade das lutas populares. Uma das formas da continuação da luta é a permanência da nossa atuação em Movimentos Populares e  a outra é a de ocupar a universidade e espaços acadêmicos para dizer e registrar  a nossa história.

A Educação Popular como um ato político e crítico, nos ensinou a anunciar a nossa experiência e a reivindicar pedagogias participativas em contextos educativos diversos.  Escrevemos nossas experiências para dizer o quanto é importante sonhar, lutar e ter esperança. Sem sonho não teríamos lutado, sem a luta não estaríamos aqui e sem a esperança não permaneceríamos atuando nos movimentos populares e demais contextos educativos pautados pela pedagogia freiriana em busca de alternativas contra-hegemônicas no campo da Educação Popular.

 

 

 

 

 

 

REFERÊNCIAS

 

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. SP Paz e Terra, 2002.

 

FREIRE, Paulo.  Pedagogia da Esperança: um reencontro com a Pedagogia do Oprimido.  Rio de Janeiro : Paz e Terra, 1994.

 

MACHADO, Maria Elisabete. Diálogos em roda: uma práxis pedagógica possível  com a educação formal e não formal . Dissertação (Mestrado) – Programa de Pós-graduação em Educação, Faculdade de Educação, PUCRS, Porto Alegre, 2012.

 

MEJÍA, Marco R.  Transformação social.  São Paulo: Cortez, 1996.

 

PAULO, dos Santos Fernanda. Formação das/os Educadores (as) populares de Porto Alegre formadas/os em Pedagogia: identidade, trajetória e desafios. Porto Alegre: Brava Gente/ISEI: IVOTI, 2010. (monografia/especialização).

 

PAULO, dos Santos Fernanda. A formação dos (as ) educadores (as)populares  a partir da práxis: um estudo de caso da  AEPPA. UFRGS-FACED, Programa de Pós-Graduação em Educação, Porto Alegre, 2013. (Dissertação/mestrado). 278p. 

SANTOS, Boaventura S. A Gramática do Tempo: para uma nova cultura política. São Paulo: Cortez, 2006.

SANTOS, Boaventura S. Renovar a teoria crítica e Reinventar a emancipação . São Paulo: Cortez, 2007.

STRECK, Danilo et al. Educação Popular e Docência. São Paulo, Cortez, 2014.

 

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Volume/Edição

Autores

  • PAULO, Fernanda dos Santos, MACHADO, Elisabete , NASCIMENTO, Ângela

Páginas

  • 1 a 9

Áreas do conhecimento

  • Nenhuma cadastrada

Palavras chave

  • Universidade, Trajetórias de educadoras, . Educação Popular.

Dados da publicação

  • Data: 16/07/2018
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