20/03/2017

A PRÁTICA DE ATIVIDADES FÍSICAS PELOS IDOSOS QUE FREQUENTAM AS ACADEMIAS DE GINÁSTICA DA CIDADE DE CRUZ ALTA - RS

 

A PRÁTICA DE ATIVIDADES FÍSICAS PELOS IDOSOS QUE FREQUENTAM AS ACADEMIAS DE GINÁSTICA DA CIDADE DE CRUZ ALTA - RS

THE PRACTICE OF PHYSICAL ACTIVITY FOR OLDER PEOPLE ATTENDING THE GYMNASTICS ACADEMIES OF CRUZ ALTA CITY

 

Bianca Grilo[1] Profª Me Vânia Mari Rossato[2]   

RESUMO  

  

O estudo caracterizou-se como uma pesquisa quantitativa do tipo descritiva diagnóstica, que teve como objetivo verificar o tipo de atividades físicas praticadas pelos idosos que frequentavam as academias de ginástica do centro da cidade de Cruz Alta. Neste estudo, através de um questionário, foram abordadas as atividades físicas praticadas pelos idosos nas academias e se estas possuem programas específicos para esta população, bem como os motivos pela procura da prática, os horários preferidos e o perfil dos praticantes. Participaram do estudo 40 idosos frequentadores de5 academias de ginástica localizadas no centro da cidade de Cruz Alta - RS. Como resultados observou-se que os idosos praticantes caracterizam-se como 60% do sexo feminino, 47,5% com formação no ensino médio, 77,5% são aposentados e, 90% deles buscaram as academias por motivos de saúde. Quanto aos tipos de atividades praticadas 50% são aeróbicas seguidas de 45% de musculação, esclarecendo que o tipo atividades aeróbicas foram à bicicleta ergométrica e a esteira, e para a musculação a prática nos aparelhos. Quanto aos programas direcionados aos idosos, somente duas academias possuem grupos e atividades específicas para este público. Esperando, que este estudo possa instigar a outros, mas de forma mais abrangente, envolvendo às práticas nas academias de hidroginástica e abrangendo todas as academias de ginastica da cidade.

Palavras-Chave: Envelhecimento, Atividade Física, Saúde.

 

ABSTRACT

  

The study was characterized as a quantitative research of the diagnostic descriptive type, whose objective was to verify the type of physical activities practiced by the elderly who attended the gymnasiums in downtown Cruz Alta. In this study, a questionnaire addressed the physical activities practiced by the elderly in the academies and if these have specific programs for this population, as well as the reasons for the search of the practice, the preferred schedules and the profile of the practitioners.The study included 40 elderly people attending 5 gymnasiums located in downtown Cruz Alta - RS. As a result, practicing elderly people were characterized as 60% female, 47.5% with high school education, 77.5% were retired, and 90% of them sought gymnasiums for health reasons. Regarding the types of activities practiced 50% are aerobic followed by 45% of bodybuilding, clarifying that the type aerobic activities were ergometry bicycle and treadmill, and for bodybuilding the practice in the apparatuses. As for the programs directed to the elderly, only two gymnasiums have specific groups and activities for this public. Hoping, this study might instigate others, but more comprehensively, involving practices in water gymnastics academies and covering all gymnastics academies in the city.

Keywords: Ageing, Physical Activity, Health.   

 

INTRODUÇÃO

 

O envelhecimento da população brasileira já é um fato consolidado visto que o número de idosos aumentou de forma acelerada nas últimas décadas, com projeções de triplicar até 2050, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2010). O Brasil ocupará, em 2025, o sexto lugar em número de idosos, totalizando cerca de 32 milhões, representando um aumento de 15 vezes somente nesse grupo, enquanto a população geral crescerá apenas cinco vezes nesse mesmo período.

O município de Cruz Alta possui oito mil e novecentos idosos de acordo com o último censo demográfico (2010), isso demonstra como a população idosa está atingindo números elevados e assim como outras faixas de idade, os idosos também sofrem. O forte crescimento de pessoas idosas necessita de adequação dos serviços ofertados em todas as áreas, com profissionais capacitados para atuar com essa faixa etária.

 A ocorrência do aumento de pessoas acima de 60 anos reflete a projeção do aumento da expectativa de vida. Este é um fator positivo para a população, mas que também vem acompanhado de muitos desafios, principalmente os relacionados à manutenção de sua saúde e qualidade de vida para usufruir de sua longevidade com qualidade. Um dos fatores principais para que isso se concretize está o investimento em ações preventivas de saúde, voltadas a uma vida ativa através da inserção em programas de atividade física e promoção da saúde (SILVA et al, 2014).

 A prática de atividade física vem ganhando a cada dia mais espaço dentro da sociedade como modo de manutenção de uma boa qualidade de vida para todas as faixas etárias, mas sendo de fundamental importância no processo de envelhecimento, pois o exercício possui o papel de colaborar na prevenção de doenças degenerativas que acometem os idosos, trazendo como consequências a diminuição de sua funcionalidade, refletindo-se diretamente na sua independência (CAVALLI, 2014).

 A participação em programas de atividade física regular possui efeito preventivo na manutenção de sua funcionalidade e que já faz parte da rotina de muitos idosos que buscam nas academias de ginástica a prática de exercícios físicos orientados. Nahas (2013) salienta que, nas sociedades urbanas modernas, níveis adequados de atividade física e aptidão física, somente são mantidos quando uma forte motivação está continuamente presente, ou seja, quando o indivíduo percebe os benefícios deste comportamento como grande valor para a sua vida, superando as dificuldades para realizar tais ações, e quando as forças sociais oferecem mais facilitadores do que barreiras. O autor ainda ressalta que a motivação para a pratica de atividade física, para saúde ou bem-estar é resultante de uma complexa interação de diversas variáveis psicológicas, sociais, ambientais e até genéticas. Entre os diversos fatores destacam-se: o conhecimento, a atitude, o apoio social e familiar, disponibilidade de espaço e instalações, barreiras percebidas pela pessoa (tempo, distância, recursos) e as normas sociais (leis, regras, regulamentos). Com maior acesso à informação e à participação ativa em atividades físicas, o idoso vem se tornando mais ativo e tendo melhores condições de vida e saúde, na busca de um estilo de vida positivo, desfrutando ao Máximo os ganhos advindos do exercício físico (NAHAS, 2013).

Com o aumento da população idosa e a projeção de um aumento ainda maior, se faz necessário pensar em possibilidades de programas de atividades físicas que atendam essa demanda a fim de mantê-los funcionalmente ativos de modo a preservar sua saúde e qualidade de vida. A prática de atividade física traz inúmeros benefícios para a autonomia do idoso além de prevenir diversas doenças, porém deve ser sempre acompanhado de um profissional da área de educação física, com atividades planejadas e adequadas de modo que o idoso pratique os exercícios com segurança e desenvolva gosto pela prática regular de atividade física, adotando um estilo de vida ativo.

Adotar um estilo de vida ativo beneficia à saúde, por ser considerado um importante componente para a melhoria da qualidade de vida e da independência funcional do idoso. Porém, tão importante quanto investigar a forma como os idosos participam de programas de atividade física é investigar seus motivos, suas preferências de prática, a forma de adesão aos programas e também sua frequência semanal.

A prática de atividade física atua como importante fator para a manutenção da aptidão funcional. Além disso, a prática de atividade física regular parece reduzir os efeitos negativos acarretados pelo processo de envelhecimento, retardando inclusive algumas restrições quanto à realização das atividades de vida diária, prolongando o tempo de vida ativa dessa população (CIPRIANI et al, 2010).

Por isso se justifica esse estudo Verificar o tipo de atividades físicas praticadas pelos idosos que frequentam as academias de ginástica do centro da cidade de Cruz Alta. que busca verificar em que proporção às academias da cidade de Cruz Alta estão atendendo essa população assim como o tipo de atendimento a eles oferecido, tendo em vista a necessidade de um atendimento especializado afim de estimular os idosos a praticarem atividades físicas e fazer com que compreendam a importância que essa prática contribui para uma melhor qualidade de vida.

 

  PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS 

 

O estudo caracterizou-se como uma pesquisa quantitativa do tipo descritiva diagnóstica. Este tipo de pesquisa tem como objetivo primordial, segundo Gil (2002, p. 42).

“[...]a descrição das características de determinada população ou fenômeno ou, então, o estabelecimento de relações entre variáveis”, e também que “[...] uma de suas características mais significativas está na utilização de técnicas de coleta de dados, tais como questionários e a observação sistemática”.

Foram sujeitos da pesquisa 40 idosos que frequentavam 5 academias de ginástica localizadas no centro da cidade de Cruz Alta – RS. Os idosos pesquisados foram os que estavam praticando exercícios físicos nos horários combinados para a aplicação do questionário.

O critério de escolha das academias pesquisadas foi pelo fato destas possuírem o maior número de idosos praticantes de atividades físicas, o que foi investigado anteriormente pelo pesquisador.

Como instrumento para a coleta de dados foi utilizado um questionário para o levantamento do tipo de atividades realizadas e preferidas, o número de idosos e horários que frequentavam as academias e o seu perfil socioeconômico com os indicadores expressos através de matriz de análise.

Inicialmente foram contatados os proprietários das academias, explanando o objetivo do estudo e solicitando a permissão para a coleta de dados, através de uma carta de apresentação e autorização para a realização da pesquisa com os idosos nas suas academias. Após a autorização concedida, foi verificado o horário em que ocorria o maior número de idosos praticando exercícios físicos, para a aplicação do questionário pelo pesquisador, que foi efetuado após a assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido.

A interpretação dos dados foi efetuada através da inferência percentual, com os dados separados em categorias como: número de idosos, atividades práticas preferidas e perfil dos idosos.

 

 

RESULTADOS E DISCUSSÕES

 

Participaram deste estudo 40 idosos com idade entre 60 e 86. No quadro 1 encontram-se os resultados da caracterização dos idoso em relação a: sexo, escolaridade ocupação atual e motivos pelos quais procuram as academias. 

 

Variáveis  

INDICADORES  

n  

%  

Sexo 

Masculino 

16 

40 

Feminino 

24 

60 

Escolaridade 

Ensino Fundamental 

12,5 

Ensino Médio 

19 

47,5 

Ensino Superior 

16 

40 

Ocupação Atual 

Trabalha 

2,5 

Aposentado 

31 

77,5 

Aposentado mas continua trabalhando 

20 

Motivos 

Lazer 

7,5 

Saúde 

36 

90 

Estético 

2,5 

Quadro 1. Caracterização dos idosos e motivos para a prática de atividades físicas nas academias. Cruz Alta, Brasil, 2016.

 

Visualizando o quadro acima, quanto à caracterização dos idosos frequentadores das academias, verificou-se que 60% eram do sexo feminino, quanto à escolaridade percebeu-se que 47,5% possuía formação até o ensino médio, No que se refere a ocupação 77,5% eram aposentados, 20% eram aposentados mas continuam trabalhando e apenas 2,5% ainda trabalha.

No que se refere aos motivos para a pratica de atividades físicas 90% os idosos responderam que procuraram a prática por questões de saúde, 2,5% por estética e 7,5% por lazer.

No quadro 2 apresentam-se os tipos de atividades, o modo de prática, a periodicidade semanal, o turno e o tempo em que ocorrem as práticas.

 

Variáveis  

INDICADORES  

n  

%  

Tipos de atividade 

Aeróbica[3] 

20 

50 

Musculação[4] 

18 

45 

Funcional[5] 

Prática 

Individual 

22 

55 

Aulas em grupo 

18 

45 

Periodicidade semanal 

1 a 2 vezes na semana 

12,5 

3 vezes na semana 

32 

80 

4 vezes na semana 

7,5 

Turno 

Manhã 

30 

75 

Tarde 

10 

25 

Noite  

Tempo  

30 minutos 

1 hora 

17 

42,5 

Mais que 1 hora 

23 

57,5 

Quadro 2. Tipos de atividades preferidas e forma de frequência dos idosos nas academias. Cruz Alta, Brasil,2016.

Com relação aos tipos de atividades praticadas percebeu-se que a maioria preferem as atividades aeróbicas, sendo 50% e 45% preferem musculação. A forma de prática preferida está para exercícios individuais 55%, praticados por 80% dos respondentes três vezes por semana. O turno preferido para a prática era o da manhã 75%, com tempo de prática acima de uma hora diária, 75%.

Adotar um estilo de vida ativo beneficia à saúde, por ser considerado um importante componente para a melhoria da qualidade de vida e da independência funcional do idoso. Porém, tão importante quanto investigar a forma como os idosos participam de programas de atividade física é investigar seus motivos, suas preferências de prática, a forma de adesão aos programas e também sua frequência semanal.

No presente estudo que buscou investigar tipos de atividades físicas efetuadas pelos idosos nas academias de Cruz Alta, bem como o tempo, número de vezes por semana e horário, observou-se grande participação do sexo feminino (60%), para (40% ) masculino. Resultados semelhantes foram encontrados em estudos de que a participação do público feminino é maior, o que vem se apresentando na maioria dos estudos. Isso se reflete na longevidade das mulheres, que vivem sete anos a mais que os homens Um dos motivos para explicar essa diferença pode ser pelo fato dos homens demonstrarem maior resistência aos cuidados de atenção primária em saúde, na sua conservação e medidas de prevenção. Além disso, deve-se considerar o tipo e horário das atividades oferecidas nas academias e a possibilidade de tais fatores favorecerem a participação do público feminino (MAZO, 2006; OLIVEIRA, 2015). E ainda, O Ministério da Saúde no Brasil alerta que estas barreiras podem ser socioculturais e institucionais, de acordo com a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem lançada em 2008.

Ainda sobre o perfil dos praticantes a maioria estava em uma faixa etária entre 60 e 80 anos e a maioria possui formação no ensino médio (47,5%), seguido de (40%) para o superior. Resultados semelhantes foram encontrados em estudos de Oliveira et al (2015). Quanto a situação ocupacional, a maioria já estava aposentada (77,5%), e outros (20%), estavam aposentados e continuam trabalhando.

As motivações que levaram os idosos a frequentar as academias estão relacionadas em primeiro lugar a manutenção da saúde (90%), seguidos de (7,5%) por lazer e (2,5%) por motivos estéticos. A busca de uma boa saúde como motivo para aderir a programas de atividades físicas, também foi constatado em estudos de Freitas et al (2007), no qual verificou que os motivos mais significativos foram os relacionados a melhorar a saúde (84,2%), melhorar o desempenho físico (70,8%), adotar um estilo de vida saudável (62,5%), reduzir o estresse (60,8%), seguir orientação médica (56,7%), recuperar lesões (55%), melhorar a autoimagem (50,8%).

 Analisando o tipo de atividades praticadas pelos idosos nas academias investigadas, ficou demonstrada a preferência pelos exercícios aeróbicos (50%) e (45%) de musculação.

Ressaltando as atividades aeróbicas e de força como fundamentais, dentro de um programa de exercícios para idosos, Maciel (2010), orienta que devem ser de intensidade moderada por 30 minutos diários em cinco dias por semana por semana ou ainda atividades vigorosas por 20 minutos em três dias da semana. Já para os exercícios de força muscular as recomendações são para a prática de oito a dez exercícios envolvendo os principais grupos musculares, em dois ou mais dias intercalados na semana. Quanto a o número de repetições para o ganho de força, o autor orienta que se deve- executar de dez a quinze repetições para cada grupo muscular, com um nível de esforço variando de moderado a intenso, dependendo das condições do praticante.

Nos estudos realizados por Ferreira (2003), em um grupo de 27 senhoras acima de 40 anos, que realizaram, durante o período de 10 semanas, caminhada em esteira, 4 vezes por semana, a 75 a 80% da frequência cardíaca máxima, com duração de 40 minutos, observou-se uma diminuição do percentual de gordura, da gordura corporal e aumento da massa livre de gordura.

Com relação a preferência à musculação, (45%) a perda de forca muscular é caracterizada como a responsável pela deterioração na mobilidade e capacidade funcional (MATSUDO, 2003). Para tanto, é preciso que a forca muscular seja bem desenvolvida. Segundo Gonçalves, (2003) a função muscular é de grande importância na autonomia do idoso, pois as atividades diárias requerem forca muscular. Para tanto, sabe-se que qualidade de vida e viver independente fisicamente, podendo realizar atividades diárias com êxito. Cardoso (2012), também ressalta o treinamento resistido para idosos como essencial, pois a perda de massa muscular pode gerar déficit de potência muscular e força muscular, que por sua vez são essenciais para atividades do cotidiano, como sentar-se e levantar, carregar objetos, subir escadas, correr distâncias curtas. A mesma opinião é compartilhada por Farinatti (2008), quando afirma que indivíduos idosos podem apresentar ganhos de força muscular, similares ou até mesmo superiores a indivíduos mais jovens e que este treinamento ajuda compensar a redução na massa e força muscular, melhorando na densidade óssea e na estabilidade postural.

 

 CONCLUSÃO

 

Programas de atividades físicas são de fundamental importância para o idoso tendo em vista às alterações físico-funcionais que ocorrem em virtude do processo de envelhecimento. A escolha pelo tipo de atividade que é mais adequada está relacionada às necessidades e características de cada um.

 Neste estudo, o qual buscou identificar a prática de atividades físicas pelos idosos nas academias de ginástica de Cruz Alta-RS, observou-se que a grande maioria dos idosos praticantes de atividades físicas são do sexo feminino, com idade entre 60 e 86 anos, aposentados e estudaram até o ensino médio.

Investigando os tipos de atividades físicas voltadas à terceira idade oferecidas pelas academias de ginástica, assim como a frequência e horários que os idosos preferem para efetuar suas práticas, constatou-se que a musculação e atividades aeróbicas são as preferidas por este público, tanto em práticas individuais quanto em grupos. Quanto a frequência e duração da prática, a maioria realiza suas atividades três vezes por semana no período de uma hora à uma hora e meia por dia.

Verificando as atividades físicas que os idosos gostariam de praticar, e que não são oferecidas nas academias podemos concluir que a maioria apresenta satisfação em relação ao que é proposto.

Portanto, respondendo a questão inicial do trabalho quanto às atividades mais praticadas e também as preferidas pelos idosos são a musculação e as atividades aeróbicas, que de acordo com o que foi observado são duas das poucas modalidades oferecidas a eles pelas academias de ginástica da cidade de Cruz Alta.

O desenvolvimento de atividades com o idoso envolve muitas complexidades que   devem ser observadas na sistematização de propostas oferecidas pelas academias, observando as especificidades do envelhecimento de modo a contribuir para que esse processo ocorra com maior qualidade. Promover atividades que estão mais adequadas aos interesses dos idosos no sentido de os preparar para realizar suas atividades com maior autonomia e funcionalidade.

Cabe aos profissionais da área da Educação Física e proprietários de academias maior investimento e aperfeiçoamento para o trabalho com o idoso, bem como o desenvolvimento de estrutura física, equipamentos e profissionais capacitados para tal trabalho.

Espera-se que este estudo possa instigar a outros, mas de forma mais abrangente, envolvendo às práticas nas academias de hidroginástica e abrangendo todas as academias de ginastica da cidade.

 

 

REFERÊNCIAS

 

CARDOSO, M. S. et al. A prática de exercícios físicos nas academias da terceira idade na melhoria da qualidade de vida dos idosos da cidade de Maringá-PR. Maringá: VI Mostra Interna de Trabalhos de Iniciação Científica, 2012. 

   

CAVALLI, A. S. et al. Motivação de pessoas idosas para a prática de atividade física: estudo comparativo entre dois programas universitários - Brasil e Portugal. Revista brasileira de geriatria e gerontologia vol.17 no.2 Rio de Janeiro, 2014. 

 

CIPRIANI. C. S. et al. Aptidão funcional de idosas praticantes de atividades físicas. Revista Brasileira de Cineantropometria Desempenho Humano 2010;12(2):106-11. 

 

FARINATTI, P. de T. V. Envelhecimento. Promoção da saúde e exercício. São Paulo:

Manole, 2008. 

 

FERREIRA, T. M. O papel da atividade física na composição corporal de idosos. Revista Brasileira de Ciências da Saúde, nº 1, vol. 1, jan. / jun. 2003.  

           

FREITAS, C. M. S. M. et al. Aspectos motivacionais que influenciam a adesão e de idosos a programas de exercícios físicos. Revista Brasileira de Cineantropometria e do Desempenho Humano 9(1);92-100 2007.

 

GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, p.42, 2002. 

 

GONÇALVES, V. Exercícios de forca para idosos. Maio, 2003. Disponível em: http://www.educacaofisica.com.br/mostra_biblioteca.asp. Acesso: 17 jun. 2006. 

 

IBGE Instituto Brasileiro de Geografia Estatística. Censo 2010. Disponível em <ww.ibge.gov.br>. Acesso em 21 Out. 2016. 

 

MACIEL, M. G. Atividade física e funcionalidade do idoso. Motriz, Rio Claro, v. 16, n. 4, p. 1024-1032, 2010. 

 

MATSUDO, S. M. et al. Evolução do perfil neuromotor e capacidade funcional de mulheres fisicamente ativas de acordo com a idade cronológica. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, v. 9, n. 6, 2003. 

           

MAZO, G. CARDOSO, F. AGUIAR, D. Programade hidroginástica para idosos: motivação, autoestima e autoimagem. Revista Brasileira Cineantropometria Desempenho Humano;8(2):67-72, 2006. 

    

MINISTÉRIO DA SAÚDE; Secretaria de Atenção à Saúde; Departamento de Ações Programáticas Estratégicas; Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem. Brasília, novembro de 2008. 

 

NAHAS, M. V. Atividade física, saúde e qualidade de vida. Conceitos e sugestões para um estilo de vida ativo.6. Ed. Londrina: midiograf, 2013. 

 

OLIVEIRA D. V. ARAÚJO A.P.S.BERTOLINI S. M. M. G. Capacidade funcional e cognitiva de idosas praticantes de diferentes modalidades de exercícios físicos; Revista Rene. 16(6):872-80, 2015.  

 

SILVA, NL; BRASIL C, FURTADO H; COSTA J; FARINATTI, P. Exercício físico e envelhecimento: benefícios à saúde e características de programas desenvolvidos pelo LABSAU/IEFD/UERJ. Rio de Janeiro (RJ): Revista HUPE-Hospital Universitário Pedro Ernesto, 13(2), 75-85. (doi: 10.12957/rhupe.2014.10129).

 


[1] Acadêmica do Curso de Educação Física – Bacharelado da Universidade de Cruz Alta – bianca.grilo@hotmail.com

[2] Professora Me. do Curso de Educação Física da Universidade de Cruz Alta UNICRUZ – vcompassi@unicruz.edu.br

[3] As atividades aeróbicas referidas neste instrumento relacionam-se a utilização de esteira e bicicleta ergométrica 

[4] Como musculação, refere-se à utilização de aparelhos. 

[5] Exercícios organizados em forma de circuito, utilizando materiais e movimentos diversificados, unindo exercícios aeróbicos e localizados.  

Baixar artigo

Volume/Edição

Autores

  • GRILO, Bianca; ROSSATO, Vânia

Páginas

  • a

Áreas do conhecimento

  • Nenhuma cadastrada

Palavras chave

  • Envelhecimento, Atividade Física, Saúde

Dados da publicação

  • Data: 20/03/2017
Assine

Assine gratuitamente nossa revista e receba por email as novidades semanais.

×
Assine

Está com alguma dúvida? Quer fazer alguma sugestão para nós? Então, fale conosco pelo formulário abaixo.

×