31/05/2019

A disposição inadequada do lixo na paisagem e seus rebatimentos em Girau do Ponciano/AL

A DISPOSIÇÃO INADEQUADA DO LIXO NA PAISAGEM E SEUS REBATIMENTOS EM GIRAU DO PONCIANO/AL

Dangelo dos Santos Silva; Jozimar Cabral dos Santos; Maxuel dos Santos Silva; Neviton Luis Nunes Pinheiro; Ricardo Santos de Almeida

claudia_bmfreitas@hotmail.com, nandocanoense@gmail.com, taniamariaosantos@gmail.com, ricardosantosal@gmail.com, ricardosantosal@gmail.com

                                             

RESUMO

O lixão ou monturo da cidade de Girau do Ponciano/AL tem causado muitos problemas para a população, principalmente para as que moram nas proximidades deste. Este estudo tem como intuito revelar como essa população com residências a menos de 200 metros convivem em meio aos insetos, mau cheiro e fumaça. É também analisado o impacto ambiental promovido por toneladas de resíduos sólidos descartados a céu aberto, sem seletividade e queimados quase que diariamente, bem como animais domésticos que vivem a solta passeando e se alimentando do lixo, pois a área estudada não possui qualquer tipo de isolamento. Mesmo diante de tanta agressão é possível considerar que a natureza não desiste e tenta se recuperar de todos os traumas de forma lenta. O destino recomendado por meio da Lei n. 12.305, de 02 de agosto de 2010, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, é que existam aterros sanitários, promovendo a reinserção social bem como a redução de todos os impactos ambientais. O processo metodológico adotado se pautou na prática da pesquisa de campo com o apoio de referenciais teóricos que contribuíram para a sistematização do texto.

PALAVRAS-CHAVE: Resíduos Sólidos. Impactos Ambientais. Girau do Ponciano.

 

ABSTRACT

The dump or midden City Girau do Ponciano/AL has caused many problems for the population, especially for those who live nearby this. This study has the intention to reveal how this population with residences within 200 meters living among the insects, bad smell and smoke. It also analyzed the environmental impact caused by tons of solid waste disposed in the open, without selectivity and burned almost daily, as well as domestic animals that live loose walking and feeding on the garbage, because the study area does not have any type of insulation . Even with so much aggression is possible to consider that nature does not give up and tries to recover from all the traumas slowly. The target recommended by Law n. 12,305, of August 2, 2010, establishing the National Policy on Solid Waste, is that there are landfills, promoting social integration and the reduction of all environmental impacts. The adopted methodological process was based on the practice of field research with the support of theoretical frameworks that have contributed to the systematization of the text.

KEYWORDS: Solid Waste. Environmental impacts. Girau do Ponciano.

 

 

INTRODUÇÃO

 

Os lixões das cidades são resultados da coleta de lixo realizada pelos órgãos administrativos na tentativa de melhorar a qualidade sanitária das cidades mantendo as ruas e avenidas livres de lixo, parasitas, roedores e outras pragas urbanas diminuirão.

Um dos maiores problemas dos Órgãos públicos da Administração Pública é o destino final do lixo, sobretudo nos municípios, pois as produções excessivas de detritos orgânicos e resíduos de materiais diversos colocam as cidades à prova no que se refere à preservação do meio ambiente.

No contexto da qualidade, a Administração Pública é entendida como a satisfação das necessidades e expectativas do usuário-cidadão. (PALUDO. 2013, p. 170).

O serviço de coleta do lixo e a organização deste em aterros sanitários distante da cidade é a forma recomendada para o tratamento do lixo em seu contexto geral, havendo o garimpo por materiais específicos com possibilidade de serem reciclados realizados por “catadores” autônomos ou reunidos em Associações e Cooperativas.

O presente Artigo refere-se ao estudo de como é o funcionamento do lixão, localizado no município de Girau do Ponciano/AL, para análise geral de seu funcionamento, impacto ambiental e geração de emprego e renda.

Por fim, o artigo pretende identificar o funcionamento do lixão, conhecer o impacto ambiental e social do deste.

É cada vez maior o consumo de produtos pré-prontos, industrializados, em diversos tipos de embalagens como vidro, papelão, plástico, isopor e o hábito urbano de descartar tais materiais sem pudor têm gerado exagerada quantidade de lixo que por sua vez não possuem tratamento adequado nas cidades causando intensa agressão ao meio ambiente e a população tanto urbana quanto rural.

Esse consumo rotineiro de produtos industrializados mantém a produção contínua de lixo, de tal forma que não é possível imaginar uma nova cidade sem criar a problemática dos resíduos sólidos.  Nas cidades brasileiras em geral o destino destes é concentrado a céu aberto. (IBGE)

Wells (1995, p. 23) define o lixo como “[...] os restos das atividades humanas, considerados pelos geradores como inúteis, indesejáveis, ou descartáveis”.

A palavra lixo significa cinza, vinculada às cinzas dos fogões, palavra de origem latina (lix), a produção de lixo nas cidades é inevitável devido ao consumo acentuado.

Nas cidades a rotina do serviço de coleta, mesmo precário, sem atingir toda população é acumular o lixo descartado em “lixões” que nada mais são que terrenos que antes eram destinados a criação de animais ou simplesmente terras improdutivas que fora vendidas ao município para que este possa realizar o despejo do lixo coletado, geralmente muito próximo do meio urbano.

 

 

HÁBITOS HUMANOS E DISPOSIÇÃO INADEQUADA DO LIXO

 

As práticas urbanas de descartar lixo em córregos, ruas, ou a beira de lagos, lagoas, riachos, podem provocar dentre outros problemas a contaminação dos lençóis freáticos, assoreamento de rios e aterros de nascentes, enchentes, proliferação de vetores que transmitem doenças como ratos, moscas, vermes mosquitos, somando-se ainda a contaminação do ambiente por bactérias e vírus além do mau cheiro.

Mesmo sabendo da agressividade no ato de descartar resíduos nas ruas ou na natureza o cotidiano é tão forte que a população não para e reflete sobre as conseqüências destes atos.

Os casos de agressões ao meio ambiente cotidianamente reflete-nos a uma observação que coloca o agressor dentro do sistema agredido considerando essa situação “normal”, como ficamos indignados quando tropeçamos no lixo na rua e machucamos o dedo, mas não paramos para refletir que aquela prática de descartar lixo de forma inadequada também está presente no nosso dia a dia. Basta sair de casa e logo nos deparamos com os palitos de sorvete, embrulho de balas doce, sacolas, etc, um cotidiano urbano tão habitual que chega a não incomodar.

As cidades, por motivo de facilidade de desenvolvimento urbano se funda nas proximidades de rios, é comum em grandes cidades edificações  substituindo a mata ciliar que ali deveria existir e o pior, o rio é o local de disposição do lixo, um ato condenável, pois a poluição causada por essa prática é de difícil reversão.

Nos lixões ou monturos e até mesmo nas ruas é comum a presença de catadores que tiram do lixo itens recicláveis em seus carrinhos, um meio de sobrevivência, em sua maioria trabalham em condições subumanas, sem equipamentos de proteção para minimizar os riscos que o lixo representa e geralmente trabalham em média de 12 horas.

O aumento significativo de embalagens e produtos descartáveis tem proporcionado um grande ataque ao meio ambiente. Diante da necessidade da preservação do nosso meio surgem novas descobertas não apenas para tal preservação, mas também para alavancar o crescimento econômico a qual podemos citar:

A reciclagem trata-se do processo de conversão de desperdício em materiais ou produtos de potencial utilidade.

No âmbito social, a reciclagem proporciona não apenas melhor qualidade de vida para as pessoas através da preservação das condições ambientais, como também tem gerado muitos postos de trabalho e rendimento para pessoas que vivem nas camadas mais pobres.

No meio ambiente pode-se evitar a construção de novos materiais derrubando árvores, pode-se evitar agressão à água, solo e ar entre outros fatores negativos com a emissão de gás carbônico e metano.

No aspecto econômico além da transformação de resíduos em materiais de uso há também uma reutilização de alguns recursos passiveis de reaproveitamento.

O aterro sanitário é o local correto destinado para os resíduos sólidos gerados pelo homem.

Uma vez constituído de forma correta este aterro trará sem duvida um ótimo crescimento econômico para a população e conseqüentemente uma série de vantagens como:

  • O gás do lixo desperdiçado é convertido em fonte de energia renovável;
  • A liberação de metano (CH4) para a atmosfera é reduzida ou eliminada – metano é 21 vezes mais prejudicial para o aquecimento global que o dióxido de carbono (CO2);
  • O gás de aterro representa uma alternativa para os combustíveis convencionais;
  • Muito eficiente para a geração de energia com motores a gás;
  • A energia gerada através da queima do gás de aterro não é tarifada pela utilização da rede de distribuição das concessionárias.

 

Em conseqüência havendo falha na sua construção isso pode nos trazer sérios danos como, Poluição do meio ambiente local (como contaminações dos lençóis freáticos e/ ou aquíferos por vazamentos durante o uso dos aterros sanitários ou mesmo depois do encerramento dos mesmos).

 

 

O LIXÃO OU MONTURO EM GIRAU DO PONCIANO/AL

 

O município de Girau do Ponciano/AL, possui uma área territorial de 502 km2, fica localizado no Agreste alagoano, há 159 km da Capital do Estado - Maceió, a cidade abriga uma população de 36.600 habitantes e tem sua economia baseada no cultivo de milho, feijão, mandioca e fumo, sendo sua principal fonte de trabalho o Serviço Público.

O lixão ou monturo localizado na cidade de Girau do Ponciano é mais um dentre tantos outros espalhados pelo Brasil a fora, a quantidade de lixo acumulado é tamanha que chega a assustar até mesmo quem vive dele, a cidade tem apresentado crescimento considerável na área urbana o que deixa o lixão ainda mais nocivo, na área próxima além de muitas residências, pequenos sítios com criação de bovinos e ovinos são separados do lixo por uma cerca de arame farpado, a cidade continua a crescer, geograficamente o lixão já está agregado a área urbana. (Figura 1).

Figura 1. Ponto A, entrada da cidade, ponto B lixão.

Fonte: Google Maps (2014).

 

Datado da década de 1970, o lixão já esteve em diferentes localizações, todas próximas a residências, atualmente está localizado no Bairro alto do Cruzeiro, distante 2.3km da Rodovia AL 115 que dá acesso a cidade e a aproximadamente 100m dos moradores do lado 3 do quarteirão 86 do Bairro, este por sua vez abriga 186 domicílios e aproximadamente 125 famílias que são afetadas diretamente pelo mau cheiro, insetos, mosquitos, roedores e o insuportável convívio com a fumaça quando é posto fogo no lixo. (Figuras: 2 e 3)

Figura 2 (esquerda) Lixão em chamas às 13h00, em 26/11/2014.

Figura 3 (direita). Restos com vestígios de fogo às 10h00, em 27/11/2014.

Fonte: Discentes pesquisadores (2014).

 

Muito já se foi dito a esta população que por falta de opção na maioria dos casos, não pode sair da área do lixão, mesmo observando que o lixão é que devera sair, a mobilização de populares, discussões na Câmara de Vereadores, Lista de assinaturas dos moradores, denúncias na tentativa de retirada do lixão da área urbana e até então nada mudou, o município continua o descarte do lixo na região, a presença do lixão desvaloriza os imóveis a venda e dificulta a locação de outros, enquanto nada se resolve a população segue com reivindicações e transtornos causados pelo lixão.

Os desafios são nacionais, as autoridades ambientais orientam para a instalação de Aterros Sanitários, a saída mais aceitável para os municípios no momento, porém pouco tem se discutido sobre isso com a população, haja vista que o problema do lixão não pertence somente aos municípios, pois a geração do mesmo é de todos, será necessário uma reeducação da população para que tenhamos êxito no processo, uma sacola jogada no meio ambiente hoje poderá fazer parte do dia a dia do lixo de nossos filhos, pois são necessárias muitas décadas de decomposição para algumas embalagens.

Algumas famílias tiram seu sustento e de seus filhos dos lixões, uma vez que tudo é destinado a este lixão, catadores fazem a coleta e organiza seletivamente papelão, plástico e metais, não atingindo 3% do que é posto ali, infelizmente, além de não haver políticas públicas de conservação do meio ambiente cidade, os catadores trabalham sem nenhum equipamento de segurança, luvas, máscaras ou qualquer outro equipamento de proteção individual, pondo em risco a saúde todos os dias na busca da manutenção financeira da família. (Figuras: 4 e 5)

Figura 4 (esquerda). Plástico pré-separado.

Figura 5 (direita). Casal de catadores.

Fonte: Discentes pesquisadores (2014).

 

Quando é posto fogo no lixão, as famílias que fazem a seletividade de materiais ficam sem poder trabalhar por alguns dias, como se trata de uma infinidade de produtos, vidro, plástico, borracha, papelão dentre outras as chamas se propagam rápido e por toda montanha de lixo.

O lixão de Girau do Ponciano é coordenado pela Secretaria Municipal de Obras, a equipe de limpeza é formada por 40 trabalhadores, que possuem vínculos de trabalho tanto permanente (efetivos) quanto temporário (contratos), 04 veículos motorizados e ainda 06  veículos de tração animal aproximadamente. Os veículos motorizados não são adequados para o transporte de resíduos sólidos originados no descarte de materiais diversos, pois são caminhões modelo F 4000, caçambas, pá enchadeira modelo W130 estes dois últimos doados pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) ao município, tratores e carroças de tração animal. Embora o município utilize área como depósito de lixo não há grades nem muros de isolamento deste que impeça a circulação de animais e crianças, vigilância contra incêndio ou qualquer tipo de bloqueio, como se localiza próximo de moradias, animais domésticos circulam pelo lixo contraindo doenças causadas por bactérias e vírus ao alimentarem-se de restos de outros animais mortos. (ver figuras 6 e 7).

Figura 6 (esquerda). Cães se alimentando de carcaça de cavalo.

Figura 7 (direita). Caminhão no lixão pronto para o descarregamento.

Fonte: Discentes pesquisadores (2014).

 

A segurança de quem trabalha na carga e descarga do lixo no caminhão é outro fator de extrema preocupação, ferramentas perfuro-cortantes no solo, próximo aos trabalhadores e os únicos EPI’s que são utilizados para o trabalho são luvas de couro que não são adequada para a atividade e botas de borracha, sem uniformes, máscaras ou qualquer outro tipo de Equipamento de Proteção Individual. (Figuras 8 e 9).

Figura 8 (esquerda). Trabalhador que realiza a descarga do lixo.

Figura 9 (direita). Descarga de lixo.

Fonte: Discentes pesquisadores (2014).

 

Mesmo diante de tanta degradação, a natureza não desiste de se renovar, lutar de forma incansável contra tanta agressão ao meio ambiente tentando manter viva  a perspectiva que tudo pode ser melhor e diferente ironicamente todos são recebidos com flores na entrada do lixão de Girau do Ponciano/AL. (Figura 10)

Figura 10. Entrada do lixão.

Fonte: Discentes pesquisadores (2014).

 

Devido à complexidade e a falta de profissionais e veículos de transporte suficiente, a coleta não é realizada em todos os bairros todos os dias, ficando parte da população desassistida, o que causa um transtorno enorme, pois os cães abandonados nas ruas destroem as sacolas e reviram o lixo em busca de alimentos, deixando todo o lixo exposto nas ruas, na zona rural o lixo é junto e queimado ou enterrado próximo da casa pois não existe coleta.

A Secretaria de Obras não se encontra informatizada e não possui ferramentas de controle ou de qualidade para registros ou estudos referentes ao lixão, diante de uma mudança administrativa não foi possível obter maiores informações.

 

 

CONSIDERAÇÕES FINAIS

 

A pesquisa foi realizada em meio a muitas mudanças, dias alternados de muito som e muita chuva, os moradores receberam bem os pesquisadores e colaboraram de forma definitiva com o trabalho fornecendo uma gama muito alta de informações, a visita em loco foi um tanto quando desagradável, o lixão em chamas realmente apavora quem está próximo, porém nos dá a certeza do mau que o ser humano vem causando para o planeta, toneladas e toneladas de resíduos tornando o meio ambiente cada dia pior, mesmo assim foi possível constatar que a natureza se renova e tenta vencer a batalha contra a degradação.

Vivemos outro momento, este, de emoção. Olhar para imensidão de lixo e ver um casal que já ultrapassou a metade da vida e agora tira o sustendo da família do lixo realmente nos leva a repensar certos hábitos e tentar entender que sociedade é esta que destrói. Que ser humano é este que não consegue cuidar do planeta que tudo lhe dá? Cabem reflexões.

 

 

REFERÊNCIAS

 

GOOGLE MAPS. Girau do Ponciano/AL. Disponível em: <https://www.google.com.br/maps/place/Girau+do+Ponciano+-+AL/@-9.8844474,-36.8314537,3089m/data=!3m2!1e3!4b1!4m2!3m1!1s0x0705c4e6eb0025cf:0x077c521e7867ce9b>. Acesso em: 10 nov. 2014.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Cidades. Disponível em: <http://www.cidades.ibge.gov.br/painel/painel.php?lang=&codmun=270290&search=%7C%7Cinfogr%E1ficos:-dados-gerais-do-munic%EDpio>. Acesso em: 10 nov. 2014.

JARDIM, Niza Silva; WELLS, Christopher (Org.) Lixo Municipal: Manual de Gerenciamento Integrado. São Paulo: IPT: CEMPRE, 1995.

PALUDO, Augustinho. Administração pública. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.

 


[1] Discente do curso Administração Pública Bacharelado vinculada ao Programa Especial para Formação de Servidores Públicos da Universidade Estadual de Alagoas (PROESP/UNEAL).

[2] Discente do curso Administração Pública Bacharelado vinculado ao PROESP/UNEAL.

[3] Discente do curso Administração Pública Bacharelado vinculada ao PROESP/UNEAL.

[4]Discente do curso Administração Pública Bacharelado vinculada ao PROESP/UNEAL.

[5]Professor do curso Administração Pública Bacharelado vinculado ao PROESP/UNEAL e Professor Pesquisador do curso Geografia Licenciatura (UAB/UFAL). Pós-graduado em Geografia e Meio Ambiente; Educação do Campo pela Universidade Cândido Mendes; Formação para a Docência do Ensino Superior pelo Centro Universitário CESMAC. Graduado em Gestão de Pequenas e Médias Empresas pela Faculdade Alagoana de Administração (FAA); Graduado Geografia Licenciatura na Universidade Federal de Alagoas (UFAL) e pesquisador no Núcleo de Estudos Agrários e Dinâmicas Territoriais (NUAGRÁRIO).

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Volume/Edição

Autores

  • SILVA, Dangelo dos Santos; SANTOS, Jozimar Cabral dos; SILVA, Maxuel dos Santos; PINHEIRO, Neviton Luis Nunes; ALMEIDA, Ricardo Santos de

Páginas

  • 1 a 10

Áreas do conhecimento

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Palavras chave

  • Resíduos Sólidos, Impactos Ambientais, Girau do Ponciano

Dados da publicação

  • Data: 31/05/2019
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